quinta-feira, 26 de junho de 2008

Kuvasz

Por muito tempo, a história das raças húngaras de trabalho foi cercada por várias especulações.

Em novembro de 1965 foi publicado o primeiro periódico, em língua inglesa, "o Puli". Seu autor foi o húngaro Sándor Palfavy, membro da Alabama Academy of Science, criador da raça Puli por 47 anos. Muitos desses anos foram usados para pesquisas sobre a história dessa raça. Sua pesquisa o levou a entrar em contato com outros cientistas húngaros, refugiados, que no mundo livre, trabalhavam em seu antigo projeto, a reconstituição da história do povo húngaro. A longa pesquisa não gerou somente novas informações sobre a história do povo húngaro, mas também sobre a história antiga de três raças húngaras, o Kuvasz, o Puli e o Komondor, que até então era incerta.

A pesquisa do Dr. Palfavy e de seus colegas incluiu um estudo da língua Suméria, Sânscrito, Grego e Latim, assim como um estudo feito em descobertas das escavações do Vale dos rios Tigre e Eufrates. Eles afirmam que o nome dessas três raças são frequentemente mencionadas em antigas inscrições. O Kuvasz, o Puli e o Komondor pertenceram e foram domesticados pelos pastores sumérios há cerca de 7000-8000 anos e esses cães os acompanharam durante as viagens da antiga Mesopotâmia até a presente Hungria.

A palavra Kuvasz é de origem Suméria. As primeiras letras "KU", são da antiga palavra suméria para cachorro, "KUDDA". "KUDDA" é feita de duas palavras: "KUN" que significa rabo e "ADA" que significa proferir, dizer. Ou seja, o animal que se expressa com o rabo. "KUDDA" evoluiu mais tarde para "KUTTA" que é usada ainda hoje, por povos que falam a língua dos Dravídeos, cujos ancestrais abandonaram a Mesopotâmia quando conquistada pelos Assírios. A língua húngara moderna, originamente uma língua suméria, tem a palvra "KUTYA". E "ASSA" significa cavalo em sumério. "KU-ASSA" era o cão que guardava e acompanhava os cavalos e cavaleiros.

Em 1931, durante as explorações das ruínas da cidade de Ugarit, na Mesopotâmia, foi encontrada uma placa de argila de 5.000 a.C. Nela estava a inscrição, em escrita cuneiforme, "KU-AS-SA". Essa placa pode ser vista hoje em dia no British Museum, em Londres.

No Museu Oriental de Paris, duas placas de argila estão expostas, e foram encontradas nas ruínas da cidade de Kish por um arqueologista francês. As duas, com inscrições em letras cuneiformes com a palavra "KU-AS-SA".

Também na Mesopotâmia, às margens do Rio Eufrates, havia uma cidade chamada Ur, que floresceu durante o 35º século a.C. e é, inclusive, mencionada no Velho Testamento. Nas ruínas, foram encontradas duas placas de argila que listavam os bens de duas famílias. Além de vários cavalos, ovelhas, e gado, também estavam na lista "Pulik", "Komondorok", oito "KU-AS-SA", de propriedade de uma das famílias, e dois da outra. As placas estão no British Museum.
Outra placa de argila, também com a inscrição cuneiforme, "KU-AS-SA", encontra-se agora no Asmolean Museum, e foi encontrada no local onde situava-se Akkad, uma cidade suméria de 3.000 a.C. ao norte da Mesopotâmia.

Os estudiosos não conseguiram defir ao certo a origem das palavras Kuvasz, Komondor e Puli, mas as descobertas do Dr. Palfavy não contradizem os fatos históricos, que os húngaros migraram para a atual Hungria vindos da região Ural com seus cavalos, ovelhas e cães, mas determinariam que isso teria acontecido 5.000 anos antes.

Os Kuvasz apresentam um perfil típico de cão de guarda: instintivamente farejam o perigo e defendem a família, principalmente aquele que elege para seu dono. Muitos consideram-no um notável cão de guarda, pela sua independência e dedicada forma com que desempenha este papel.

É no entanto necessário ensiná-lo desde pequeno a obedecer e a conviver, não só com os membros da família, mas também com estranhos. Isto porque, em adulto, tornar-se-á num animal de grandes proporções, pelo que convém que seja “socializado” o mais possível para que não desenvolva reacções agressivas e espontâneas.

É um animal reservado, determinado e destemido, com um forte instinto protector, de forma que este acompanhamento deve ser intenso, contínuo e realizado pela pessoa “dominante” da família, uma vez que não é fácil moldar uma personalidade tão independente.

No seio familiar, os Kuvasz são dóceis, pouco exigentes em termos de atenção, inteligentes e pacientes.


Japanese Chin ou Spaniel japonês

O Spaniel japonês ou Japanese Chin, chin épagneul japonais, é de origem oriental; no Japão é considerado de grande luxo pelas damas, que o utilizam como cão "de manga". Notícias de viajantes europeus do século XVII nos dizem do cuidado prodigado pelos japoneses aos cães em geral.

Em algumas localidades do império existiam naquela época numerosos cães que viviam, sem serem molestados, na beira dos caminhos: construíam-se casinhas especiais para eles e os habitantes das aldeias vizinhas lhes levavam alimentos. Como já se disse a respeito do spaniel tibetano, que parecia ser antepassado do chin, a raça seria original da região do Shinra (na Coréia atual).

De pequena estatura, é a única raça japonesa amplamente difundida na Europa, onde já existia no século XVII, quando os navegantes portugueses presentearam uns filhotes à princesa Catarina de Bragança. A rainha Vitória, grande amante de cães, tinha dois spaniels japoneses.

Há muita semelhança entre este spaniel e o pequinês, mas o primeiro é mais alto e mais delicado. A pelagem do filhote é relativamente curta em comparação com a do cão adulto.

De pequeno porte, revestido de abundante pelagem, elegante e gracioso. O focinho é grande e achatado. A altura, na cernelha, é igual ao comprimento do tronco. É todo inteligência, doçura e beleza.

Cor branco e preto ou vermelho e preto. As marcações devem ser bem distribuídas nas duas metades da cabeça, nas orelhas, bem como no tronco. Um focinho branco e uma estria muito larga, na cabeça, são muito desejáveis. Indesejáveis marcações tigradas no tronco.

Jagdterrier

Os alemães desenvolveram-no para ser uma "máquina" de caçar, que persegue e mata presas de variadas espécies, sem se desencorajar com obstáculos - actua em tocas, na água e até subindo em árvores. Como companheiro, é activo e apegado à pessoa com quem convive ou que o leva para passear ou caçar. Origem: Alemanha. Outros nomes: Deutscher Jagdterrier e German Hunting Terrier. Convívio com cães: possível. Registros em 2001: nenhum no Brasil e 1.037 (19º) na Alemanha. Apesar de seleccionado na Bavária os antepassados deste cão são apenas o British Terrier e os Fox Terrier.
As faces deste terrier relativamente grande são cheias, os maxilares poderosos, e os dentes fortes. A pelagem densa é normalmente preta ou cor de chocolate, ou apenas vermelha. Há a variedade de pêlo macio e a de pêlo cerdoso.

Vivo, muito combativo, um "matador" muito corajoso, temerário. Não possui um temperamento fácil. Desconfiado em relação a estranhos, é um guardião sempre vigilante. Agressivo em relação aos seus congéneres. É um dos raros Terriers que não é exactamente um cão de companhia, se bem que se possa mostrar afectuoso em relação àqueles que lhe estão próximos. Requer uma educação muito firme. Só obedece ao dono.

É corajoso e forte, com gosto pelo trabalho e constância, cheio de vitalidade e temperamento confiável, dócil e afável, sem ser tímido nem agressivo.

A cor é preta, marrom escuro ou negro acinzentado mesclado com marcas limpas bem delineadas de cor amarelo avermelhado sobre os olhos (cílios), focinho, peito, membros e em torno do ânus. Permite-se igualmente uma máscara clara ou escura; se tolera una pequena marca branca no peito e nos dígitos.

Jack Russell

O reverendo Jack Russell amante dos esportes caninos quis um terrier especial, com tamanho adaptado à sua presa, a raposa, porém não muito pequeno que não pudesse acompanhar os outros cães. Um terrier menor de patas curtas, parecia ser fundamental para os requisitos do reverendo. O resultado desconhecido de suas cruzas foi o Jack Russell Terrier. Os ingredientes exatos deste caçador não são conhecidos, porém apontam para o Bull Terrier e Beagle em conjunto com outros terriers. O tipo atual é muito mais refinado que o antigo. Eles eram muito mais toscos e robustos, mais parecidos ao Bull Terrier.

Trata-se de um terrier pequeno, elegante, esperto, bem equilibrado e conformado. Existem três tipos de pelagens: partido, dura e curta. Todas elas com predominância do branco com manchas tricolores, marrons ou pretas. Existem dois tamanhos: de 23 à 30cm e de 30 à 38cm. O peso 5 à 8Kg. O peito não é muito largo, para facilitar sua entrada no esconderijo da raposa. O corpo é mais comprido que alto. Corta-se o rabo deixando-se uns 10cm no cão adulto. As orelhas são dobradas em forma de V. O focinho é comprido e pontiagudo.


O Jack Russel é ideal companheiro para quem é ativo e gosta de fazer cooper ou participar de provas de agility. Quando filhotes são energéticos e incansáveis e totalmente contra indicados para quem mora em apartamento, trabalham odia todo fora de casa e precisam deixar o cão sozinho. Esta raça adora o convívio familiare precisam de muita atenção e educação. Como ele é muito ativo e esta sempre à procura de algo para fazer e, caso não encontrem nada, com certeza irão roer móveis ou escavar enormes buracos no jardim.

Problemas comuns à raça - Doença de V Williebrand - uma deficiência de coagulação sangüinea; Epilepsia – pode ser causada por diversos fatores e o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico feito pelo veterinário.Dermatites e eczemas – normalmente causados pelo aparecimento de fungos.

Um terrier vivaz, alerta e ativo com uma expressão sagaz e inteligente. Arrojado e destemido, amigável, mas calmamente confiante.

Griffon Nivernais

O Griffon Nivernais é considerado um dos mais antigos cães de caça franceses. Natural da região que lhe deu nome - Nivernais - remonta provavelmente ao ano 1200 e pensa-se que descende do Gris St Louis, um dos cães preferidos do Rei Luís XI e escolhido també pelo Rei Luís XIV, quase 4 séculos depois.

Inicialmente, foi utilizado para caçar lobos e javalis em matilha, altura em que a caça adquirira uma faceta elitista e a sua realização implicava um conjunto de preparativos, por forma a que se cumprirsse com todo um aparato. Músicos, caçadores, cavalos e largas dezenas destes cães participavam neste quase ritual reservado às classe aristocráticas.

Cumpria-lhe seguir o rasto das presas feridas ou já abatidas, tarefa na qual aplicava o seu olfacto apuradíssimo e desafiava a sua considerável resistência física.

Vários foram os episódios que se revelaram problemáticos para a estável criação destes cães. Entre eles, conta-se que no reinado do Rei François I (1494-1515) estes cães perderam algum do seu prestígio (e consequente protecção) no seio da realeza, devido à preferência daquele Rei por cães brancos.

Paralelamente, perante a diminuição do número de presas maiores, foram realizados cruzamentos no sentido de adaptar o Griffon Nivernais às presas mais pequenas. O cruzamento deste com um cão chamado “Archer” (um Foxhound), originaram o Griffon-Vendéen-Nivernais, que veria o seu nome reduzido apenas a Griffon Nivernais, no final do séc. XIX.

Neste final de século, o Nivernais estava de facto em perigo de extinção e, se não tivessem sido os esforços de um pequeno grupo de admiradores, a raça ter-se-ia perdido para sempre.

O actual Griffon Nivernais ressurgiu nas regiões Morvan e Nièvre e foi alvo de uma cuidadosa selecção para recuperar os traços do seu carácter independente e os seus desenvolvidos instintos de caça. É hoje utilizado para caça miúda, mas na Grécia, EUA e Canadá (locais para onde são exportados) as suas presas são os ursos.

A raça foi oficialmente reconhecida pela Societé de Vénerie, em 1922 e, três anos depois, é criado o primeiro clube da raça. Em 1995, o Griffon Nivernais foi reconhecido pelo United Kennel Club, sendo igualmente aceite pela Federation Cynologique Internacionale.

Aparentemente tímido, este é um cão calmo, bastante independente e corajoso. No terreno de caça, revela-se resistente, devoto ao seu trabalho e com espírito de iniciativa. Adapta-se facilmente a todos os terrenos porque é deveras robusto.

Na sua relação com os donos, é um animal afectuoso e sociável, mas dada a sua forte personalidade, nem sempre é obediente. É por isso aconselhável que seja educado desde pequeno a cumprir as regras estipuladas. Com as crianças é extremamente amigo e não é agressivo. Aceita muito bem a presença de outros animais de estimação.

O Griffon é um cão alto, cuja altura nas espáduas varia entre os 53,5-58,5 cm e o seu peso oscila entre os 22,7-25 Kg.

A sua pelagem tem um aspecto descuidado: é comprida, de textura áspera e desgrenhada e as cores permitidas são o cinzento lobeiro ou ardósia, o preto (com ou sem marcas de fogo) e o gamo.

A cabeça é pequena e leve, o crânio quase achatado, e o chanfro apresenta-se ligeiramente inclinado. Os olhos são escuros e as orelhas cónicas compridas estão inseridas um pouco acima da linha dos olhos. O pescoço é magro, desprovido de pregas de pele e o peito é profundo. O dorso é relativamente longo. Os membros estão cobertos de pêlo comprido e as pernas são ligeiramente longas. A cauda com boa inserção é mantida à maneira de “sabre”.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Griffon de Bruxelas

Aos exemplares desta raça, proveniente da Bélgica, são chamados de "pequenos barbudos das ruas", pôr seu caráter inteligente e independente, um cão de extrema lealdade.

Por pouco não foram extintos durante a Segunda Guerra Mundial. Pôr sorte haviam sido importados alguns exemplares para a Inglaterra, e os ingleses fizeram com os grifos um excelente trabalho, possuindo uma ótima qualidade, sendo logo exportado para os EUA, alí se comprometeram a melhorar ainda mais as qualidades da raça, onde hoje encontramos nesse país as melhores linhagens e os maiores ganhadores a nível mundial.

O aspecto geral da raça é de um cão pequeno, parecido com um terrier, ativo, relativamente robusto, com uma expressão quase humana. Seu peso varia entre 3,5 kg a 6 kg.

Outra característica mais importante é sua cara achatada, com uma mandíbula forte. São encontrados em quatro cores; Vermelho sólido, preto sólido, preto e tan(fogo) e bege. A raça é dividida em dois tipos de pelagem; Dura e suave. Na variedade de pelo áspero(duro) possui uma barba proeminente. Os olhos devem ser grandes, redondos, proeminentes e muito escuros. Suas orelhas podem ser cortadas ou não. Contam com um pelo largo e profundo, patas dianteiras com ombros bem formados e pernas traseiras musculosas.

É uma raça excelente para quem queria ter um cão pequeno com uma grande inteligência, ótimo guardião e que não late com insistência.

Contam com um caráter extraordinário e um coração tão nobre que conquistará com seu afeto toda a família.

O grifo é extremamente dócil, vivas, com muito bom caráter que se adapta muito bem em pequeno espaços, os que os fazem ideais para quem tem crianças e para todos os amantes dos animais. Uma característica que realça aos grifos é usa rusticidade. Essa particularidade são de exemplares naturalmente resistentes, frente às doenças, poucas serão as necessidades da raça para manter um cão saudável e forte.

O grifo de Bruxelas, como muitas raças agora denominadas de cães de raça pura iniciaram com uma combinação de várias raças.

Apesar de conhecermos algumas das espécies que são cruzadas entre si para sua criação, não há registros nem estudos completos da raça. Se supõe várias teorias para chegar ao grifo que existe hoje.

Não há dúvida que o Affenpinsher(uma raça de origem alemã), o Rubytoyspaniel e o Pug negro, foram raças básicas que foram cruzadas e recruzadas com um cão belga chamado grifo d'Écurie para enfim ser criado o grifo de Bruxelas.

Grand Bleu de Gascogne

O Grande Azul da Gasconha (Grand Bleu de Gascogne) é uma raça pertencente ao grupo de sabujo farejadores de porte grande. É proveniente da província de Gasconha na costa sudoeste da França.

Aparência
O peso não é determinado, mas a altura deve estar entre 63 e 70 cm. Cabeça forte e alongada, com pele formando duas rugas nas bochechas. Os lábios são pendentes, crânio abobadado, olhos castanho-escuros com expressão triste e doce. Orelhas muito longas, finas e onduladas. Duas manchas pretas cobrem as orelhas e circulam os olhos. Cauda deve ser grossa, portada alta, comprida e mantida em foice. A pelagem é de manchas negras sobre fundo branco, este por sua vez pode ser mosqueado de negro.

Temperamento
Doce, afetuoso e audacioso. Adequado para o convívio com crianças.

Utilidade
Pode ser usado na caça ao lobo e na procura a caças menores, como lebres. É um excelente rastreador, dotado de um faro excepcional. Seu latido pode ser modulado, de forma a indicar a grandes distâncias o deslocamento da caça.

Descende de sabujos levados à Europa pelos fenícios. Foi aperfeiçoado com a introdução de linhas de sangue do Bloodhound.


Golden Retriever

Golden Retriever é uma raça de cães de origem britânica. Em inglês seu nome significa: Golden - dourado - Retriever - o que recupera.

A pelagem vai do dourado até o creme. Possui um porte atlético, constituição simétrica e harmoniosa, dorso curto com um tórax poderoso, costelas longas e bem arqueadas e linha superior do dorso direita. Cabeça e crânio equilibrados, com um stop pronunciado (chanfradura nasal, isto é, o desnível entre a testa e a base do nariz).

Parte superior da cabeça larga. Focinho forte, largo e comprido, com um comprimento semelhante ao do crânio. Nariz preto. Olhos castanho-escuro, bastante afastados, com bordos escuros. Orelhas de tamanho médio, implantadas mais ou menos ao nível dos olhos. Maxilar forte com perfeita oposição das duas maxilas. Membros anteriores direitos, membros posteriores fortes e musculados, sendo longa a parte inferior da coxa e o ângulo do corvilhão bem marcado. Os jarretes devem ser amplos e rectos, sem desvios.

O golden tem pés de gato, arredondados. A cauda está implantada á altura da linha dorsal e normalmente mantém-se nesta posição. Deve chegar até aos jarretes e não é curva na ponta. Os movimentos de cão são fortes, com boa cadência.


Seu temperamento é calmo. É excelente para atividades físicas como o agility, que é uma das formas que os proprietários tiveram para uma maior integração com seus cães, que estão sempre prontos a agradar e obedecer. Por ter um excelente olfato é muito usado para farejar drogas e como guia de cegos. Por ser um cão de temperamento equilibrado, pode com certeza ser criado em apartamentos apesar de ter porte grande. Para tanto sempre é necessario adquirir um Golden de um criador serio que tenha feito controle de temperamento. Além disso uma certa dose de exercício diário é importante para a raça.

Também poderá ser criado para a terapia. É atencioso, companheiro, carinhoso, inteligente e fiel

O golden retriever adapta-se bem a qualquer espaço inclusive apartamentos. É muito popular por ser dócil, amistoso com crianças, obediente e muito inteligente. É muito dócil com as crianças e com os seus donos. Bastante mimado não suporta a solidão durante muito tempo, se não habituado desde pequeno. Por vezes é preciso proteger o cão da criança de tão dócil que ele é! Adora comer, por isso convém ter cuidado para o cão não ficar obeso. Não apresenta quais quer sinais de agressividade e tolera muito bem outros animais. Bastante inteligente, aprende facilmente qualquer ordem. Precisa de ser ensinado desde pequeno para que não existam falhas em adulto.

Golden Retrievers “foram desenvolvidos” na Grâ Bretanha em meados do século XIX, através de cruzamentos seletivos e bem elaborados pelo “pai da raça”, Sr. Lord Tweedmouth.

Ele usou para a formação da raça, Tweed – Water Spaniel (hoje extinta), Terra Nova, Setter Irlandês e segundo alguns (não comprovado) Bloodhound. Até 1952 a história “mais glamorosa” do inicio dos Goldens, que se contava era que em 1858, o Escocês Sir Dudley Majoribanks, mais tarde conhecido como Lord Tweedmouth, estava em visita à cidade inglesa de Brighton. Quando viu em um circo uma troupe de cães pastores Russos executar truques e performance que encantou o Britânico, ao qual de imediato tentou comprar um casal. O instrutor dos cães não venderia um par, reivindicando que este quebraria a troupe. Assim sendo Majoribanks comprou o lote, todo, oito cães, levando-os a sua propriedade, “Guisachan,” na Escócia, dando assim o inicio da raça.

O público amou a história mas em 1952, seus descendentes apresentaram registros produzidos de 1835 a 1890, não tendo nenhuma menção dos cães Russos. O senhor Tweedmouth iniciou o desenvolvimento do Golden em sua propriedade, perto de Inverness, na Escócia, bem perto do famoso Lago Ness; ele desejou desenvolver um cão que fosse leal e amável, contudo espirituoso e esperto, silencioso para não espantar a caça, que gostasse da água e com grande habilidade de recuperar sem dilacerar a presa.


Lorde tweedmouth foi em seu tempo um grande entusiasta da caça em seu pais, ao qual, encontrou no Golden a união de várias qualidades de outras raças de cachorros, que através de cruzamentos sistematizados alcançou esta bela raça.

Ao longo dos anos outras linhagens foram desenvolvidas até que chegou-se ao Golden conhecido hoje.

O primeiro Golden chegado ao Brasil foi Patrick, que tinha o nome de registro: Eldorado of Gold Leaf, sua proprietária Sra. Yvette Tobião o comprou de um canil na Califórnia. A partir daí a raça começou a se introduzir no País por mais dois canis no Rio de Janeiro e, hoje, por todo o país. A raça foi reconhecida em 1911.

Tido hoje como ótimo cão de companhia para quem gosta de cães de porte grande, o Golden é assim, um companheiro fascinante.

O Golden Retriever é uma graça, muito doceis, eles tem um ótimo comportamento e são muito agradáveis, além de serem muito manhosos são também muito comfiaveis, seu melhor amigo.

Cuidados

A escovação semanal é necessária, sempre com a escova de pinus ou rasqueadeira, os ouvidos, por terem orelhas caídas devem receber atenção especial, limpe-os com uma solução específica, semanalmente

Nos banhos, dados com shampoo ou sabão próprios, deve ser bem enxaguado para que não fiquem resíduos e, com isso, não prejudique a pele do seu Golden. O uso de um bom condicionador para cães é indicado para amaciar o pêlo.

As orelhas deverão ser limpas quinzenalmente. Os Golden Retriver são os cachorros mais dóceis de todos, são muito espertos e adoram brincar. Nas competições são ágeis e obedientes, com as crianças são muito comportados e brincalhões. Seu peso vai de 30kg até 40kg, tendo sido porem registrado machos com grande porte de até 47 Kg, o que não se considera desvio de padrão da raça, desde que as proporções fisicas estejam em harmonia.

Os Machos chegam a ter 56 a 61 cm As Femeas chegam a ter 51 a 56 cm.

Neste site mostra 13 razões para não ter um Golden Retriever, mas não é nada contra o cão mas sim contra alguns donos.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Fox Terrier pelo liso

Os cães de toca são muito antigos. Existem relatos romanos de 55 a.C. que falam sobre pequenos cães da bretanha que eram capazes de seguir as presas até mesmo dentro de suas tocas. O primeiro verdadeiro Terrier foi descrito, em 1570, por um professor de Cambridge, o doutour Caius. O Terrier moderno foi fixado pelos criadores em cruzamentos com o antigo Bassê Alemão e o Sabujo Inglês, e sucessivamente com o Foxhound e o Beagle. O primeiro verdadeiro padrão de Fox Terrier de Pêlo Liso remonta a 1876.

Temperamento: Vivo, alegre, ativo, simpático. Um pouco briguento com outros cães e adora brincadeiras, principalmente com as crianças. é afetuoso e ciumento em relação aos donos.

Utilizações: Apesar de ter nascido como cão de caça nas tocas, capaz de lutar em igualdade de condições com a raposa (Fox), ele é considerado hoje um cão de companhia. Não perdeu os seus instintos venatórios e, como ladrador, é um ótimo guardião para apartamentos e automóveis. Em casa despreza o macio das almofadas. é inteligente, curioso, lutador e toma parte em todos os acontecimentos da família.

Pelagem: lisa
Lisa, densa e curta. A cor branca com marcas preta ou marrom. Requer escovação diária.

Este é um cão elegante, com uma altura máxima na cernelha de 39 cm e um peso que varia entre os 7,2 Kg a 8,2 Kg.

Fox Terrier Pêlo Duro

Acontece seguidamente, que mesmo no âmbito da cinofilia, ouve-se dizer que o fox terrier pêlo de arame é uma variedade de fox terrier de pêlo liso.

Na realidade trata-se duas raças distintas, embora a conformação geral seja idêntica, diferindo somente no comprimento e na textura do pêlo. De fato, hoje, em nenhum país do mundo concede-se a inscrição no Livro das Origens a exemplares provinientes de um cruzamento entre estes dois tipos de fox terrier.

Ativo e esperto, ossatura e força em pequenas dimensões, jamais atarracado ou rústico. Sua estrutura revela equilíbrio perfeito, em particular quanto às proporções entre o crânio e o focinho, bem como entre a altura na cernelha e o comprimento dos ombros às nádegas, aproximadamente iguais. A postura é típica do caçador, com dorso curto e amplo alcance na sua movimentação. Alerta, rápido nos movimentos, de expressão severa, fica na ponta das patas, na expectativa da mais leve provocação

Pelagem: densa, textura de arame, 2 cm nos ombros a 3,80 na cernelha, dorso, costelas e nos membros, com subpêlo curto e macio. Dorso e membros com pêlos mais ásperos que os flancos. Pêlos no queixo, crespos e de comprimento suficiente para dar a aparência de focinho mais possante. Pêlo dos membros denso e crespo.

Cor:o branco predomina, com marcas pretas ou castanho. Marcas de tigrado, vermelho, fígado ou azul ardósia são indesejáveis.

Fila Brasileiro

A origem da raça do Fila Brasileiro é obscura, como a de tantas outras raças; somente pode-se supor que descende do cruzamento de cães levado ao Brasil pelos conquistadores portugueses e espanhóis (O Bloodhound, o mastiff, o buldog inglês), cruzamento perfeitamente apto para as tarefas as quais destina-se este animal. No fila encontramos as características daquelas três raças, não só por seu aspecto exterior mas também por suas faculdades psíquicas.

O olhar melancólico lembra, sem dúvida, o bloohound, do qual herdou também o olfato finíssimo. Quando se observa a sua estrutura volumosa, pensa-se no mastiff, que impõe respeito somente com a presença , qualidade a qual soma-se uma coragem quase brutal e uma natural vigilância. Finalmente, o buldog transmitiu-lhe o antigo temperamento impetuoso e implacável; mas não mata a vítima quando a alcança senão que a tem subjugada até a chegada do dono.

O comportamento do fila adquire ainda maior importância quando se sabe quem numa época era usado para capturar escravos fugitivos, aos quais descobria facilmente graças a seu excelente olfato, devolvendo-os vivos aos guardiões. Mas hoje o fila presta também ótimo serviço como qualquer animal de guarda.

Estes cães se sentem melhor na vida rural do que na cidade, onde podem exercer livremente o seu vigor físico, onde a sua robustez não sofre limitações; os quintais, por mais espaçosos que sejam, não oferecem a estes animais a possibilidade de viver segundo sua verdadeira natureza. Dotado de aspecto que infunde temor, sempre disposto a agredir, o fila, contudo, tem caráter dócil e devotado ao dono. È desconfiado na presença de estranhos e não admite a menor familiaridade. Guardião incomparável, tem obtido grandes êxitos boas mostras caninas de todo o mundo

Pelagem - pele solta e barbelas; testa sem rugas, em repouso. Pêlo curto, macio, grosso, bem assentado

peso: machos 50 quilos e fêmeas 40 quilos.

Dogue de Bordeaux

O Dogue de Bordeaux é um cão de guarda, de grande porte, musculoso e imponente. Atento, corajoso, rápido no agir, não necessita ser adestrado para essa finalidade.

Além de ser um excelente guardião de casas, é amoroso e apegado à família necessitando ficar em contato permanente com os seus donos e familiares.

O seu aspecto realmente impressiona. Tem uma das mais volumosas cabeças da espécie canina. Além do corpo forte, pesado, possui a pele solta proporcionando rugas abundantes.

Nas situações de perigo ele não late. Simplesmente age. Não demonstra qualquer reação diante de estranhos. Não rosna e nem faz festa. Em caso de ameaça, avança direto, sem avisar. A fama de agressivo, vinda do seu passado de lutador, pode surpreender quem o vê calmo e equilibrado.

Seu pêlo fino, curto e suave pode ter cores como mogno, dourado, castanho, amarelado e preto manchado em tons fortes como vermelho. A mancha preta ou vermelha é desejável. A sua altura varia de 58,5 a 66 cm e pesa de 45 a 50 Kg.

É um cão tranqüilo e dócil que gosta de estar com as crianças. Porém, sabe se impor. De personalidade forte, não se submete facilmente e não fica pedindo atenção e carinho, apesar de adorar seus proprietários. Caso se sinta desafiado, ataca os outros cães.

Originário de Bordeaux, região ao sudoeste da França, não há registros seguros sobre seus antepassados mais próximos. Alguns acreditam ser proveniente dos cruzamentos entre Mastifes e Buldogues Ingleses. Outros sustentam que descende do Dogue de Burgos ou do Mastim do Tibet. Acredita-se que seus ancestrais mais antigos sejam cães molossos vindos da Índia e China há três mil anos, introduzidos gradativamente na Europa.

Foi apresentado pela primeira vez em uma exposição canina em 1863, em Paris, e seu padrão foi proposto no livro "Le Dogue de Bordeaux", lançado em 1893 pelo francês Pierre Megnin. Hoje a raça encontra-se principalmente na Europa e América do Norte e é reconhecida exclusivamente pela FCI - Federação Cinológica Internacional.

Ao redor de 1860 tornou-se uma atração em brigas com cães ou outros animais, como lobos, que ocorriam praticamente em todos os bairros de Paris. Esses combates cruéis só costumavam terminar quando um dos participantes morresse, em geral o adversário do Dogue de Bordeaux. Lutava também contra ursos com focinheiras, e, na maioria das vezes, conseguia imobilizá-los por uma das orelhas.

Com a proibição das lutas, a criação do Dogue de Bordeaux declinou e quase desapareceu, reiniciando nas últimas décadas uma lenta, mas constante expansão.

Dogue Alemão

Também conhecido como Dinamarquês, como "Grand Danois" e como Grande ou Gigante Dinamarquês, é uma raça canina que pertence à categoria dos molossóides, tendo sido criado para a caça ao javali. Hoje em dia é comumente criado para a guarda e a companhia.

É um cão gigantesco, com os machos possuindo no mínimo 80 cm de altura, e as fêmeas 72, mas é comum os exemplares ultrapassarem em muito essas medidas. O corpo é quadrado, forte e musculoso. Sua pelagem é curta, grossa e brilhante, podendo apresentar-se nas cores dourado, rajado, azul, preto e arlequim. A cabeça é longa e estreita, com crânio e focinho de mesmo comprimento. O nariz é preto, exceto nos arlequins, que podem apresentá-lo despigmentado. Os olhos são de tamanho médio e escuros, exceto nos arlequins, que podem possuir um ou dois olhos azuis. Os membros anteriores são fortes e retos, possuindo pés de tamanho médio, com dedos bem arqueados. Já os membros posteriores são largos, paralelos e com angulação moderada. A cauda é larga na base, afinando-se em direção à ponta.

O adulto é normalmente calmo, sendo muito amistoso com os conhecidos, porém desconfiado com os estranhos. Como foi também usado como cão boiadeiro no passado, é usado como cão de guarda com sucesso, protegendo os donos. Em casos de desvio de temperamento, podem ser demasiadamente medrosos.

Cores mais comuns: Dourado com máscara preta, preto, tigrado ou branco com malhas pretas.

Altura média quando adulto: 90 cm
Peso médio quando adulto: 80 kg

Curiosidades
O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um Dogue Alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de Dogue Alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas.

Dogo Canário

O dogue canário ou dogo canário, conhecido também como perro de presa canário ou presa canário, é um cão molossóide originário das Ilhas Canárias, principalmente das ilhas Tenerife, Gran Canaria e Fuerteventura (Espanha). Nestas ilhas existia o perro de ganado majoreiro (cão de gado majorero) também chamado de perro de la tierra ou simplesmente majoreiro, valente guardião e boiadeiro, um dos ancestrais do dogo canário.

A formação da raça começou a partir do século XVI, com a chegada dos colonos, que trouxeram cães molossóides e de tipo bull (molossóide e terrier) para auxiliá-los na lida com o gado, que necessitava sempre ser subjugado para ser arrebanhado. Foi a partir do cruzamento desses cães com o perro de ganado majoreiro e outros cães nativos que surgiram exemplares com ossatura e cabeça mais pesadas, mas que mantiveram a valentia e a aptidão para a lida com o gado. Além dos cães, os colonos trouxeram consigo o hábito das rinhas, e essa também se tornou umas das funções desses cães. Foi este ambiente que deu origem ao perro de presa canario que hoje chamamos de dogo canário.

Já no século XX, a proibição das rinhas e os novos costumes na lida com o gado, além da popularidade de raças estrangeiras, fizeram a popularidade do cão nativo decair, e a raça quase foi extinta. Porém, a partir da década de 70, alguns criadores, com o intuito de preservar a raça, criaram o Clube Espanhol do Presa Canário.

O dogo canário apresenta-se como um cão de porte médio, mesomorfo, rústico e bem proporcionado, com máscara negra que lhe dá um perfil de aspecto intimidador, muitas vezes confundido com pit bull, porém com o dobro do tamanho das linhagens mais comuns desta ultima raça.

O tamanho do Dogo canário é algo que impressiona: os machos devem ter de 60 a 65 cm na altura da cernelha e as fêmeas de 56 a 61 cm. O padrão refere o peso mínimo, que deve ser 50 kg para os machos e 40 kg para as fêmeas. A sua mordedura deve ser preferencialmente em tesoura, suas orelhas podem ser cortadas ou não. A cauda deve ser sempre íntegra, reta e com ligeira curvatura na ponta quando relaxada, ou em forma de sabre quando em ação. Sua pelagem é curta, rústica, áspera ao toque, e as cores podem ser tigrado em todos os tons, fulvo em todos os tons. A cor branca pode aparecer no peito, na base do pescoço ou na garganta, nas patas e dedos posteriores, sendo que quanto menos tiver melhor. Apresenta sempre máscara preta, sem contudo ultrapassar os olhos.

A raça dogo canário é conhecida pelo seu temperamento calmo, referido frequentemente como "temperamento insular". É considerado "gentil e nobre" com a família, e desconfiado com estranhos. Cria laços fortes com o seu dono e família humana e pode ser muito protector. É inteligente e apresenta um "olhar severo" característico.

Em algumas situações, o Presa pode ser agressivo para outros cães e animais, e mesmo humanos em casos raros. Desde que o cão tenha sido treinado e socializado, este comportamento constituirá excepção e não regra. Muitos presas coahabitam com pássaros, gatos, cães, cavalos, répteis e outros animais.

Apegado à família, porém desconfiado com estranhos, o Dogo canário demonstra ter grande confiança. De aspecto sereno mas sempre atento, é especialmente dotado para as funções de guarda, sendo considerado por especialistas como o guardião ideal, por ser muito territorialista, equilibrado, predisposto a obediência e com um grau de atividade elevado para um molosso. Possui latido grave e, quando em alerta, sua atitude é muito firme e seu olhar vigilante.

Um caso de ataque por Presas muito conhecido e que recebeu muita atenção da mídia, envolveu dois cães que na verdade se tratavam de mestiços de Presa canário/Mastiff. Estes dois cães mataram Diane Whipple em 26 de janeiro de 2001. Consta que estes animais foram treinados para rinhas, o que os terá tornado particularmente agressivos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dogo Argentino

O Dogo Argentino é um cão molossóide originado da região de Córdoba, fruto do grande esforço de Antonio Nores Martínez, auxiliado por seu irmão Agustin Nores Martinez, que em 1928 estabeleu o padrão da raça. Apenas em 1965 a Federação de Cinofilia Argentina reconheceu a raça. Atualmente é a única raça reconhecida de cães com orígem argentina. Em busca de um cão que fosse invencível nas rinhas e insuperável na caça de javalis e pumas, selecionaram dez raças, sendo o cão "base" o Viejo Perro de Pelea Cordobés, raça hoje extinta mas que na época era muita popular nas brigas entre cães.

Atualmente o Dogo Argentino desempenha outras funções além da caça, como guarda, guia de cegos e busca e salvamento, além de ser muito utilizado como cão de polícia em países como Argentina. México, Estados Unidos, Holanda e Israel.

É um cão valente e corajoso, mas extremamente equilibrado, sendo aclamado por criadores e proprietários como um cão não feroz. Dedicado e sempre interessado em todas as atividades da família, é sensível e inteligente o bastante para reconhecer as pessoas que não fazem parte do círculo familiar, e ainda assim, permitir que elas possam integrar e participar da vida dos seus donos, sendo extremamente tolerante com crianças.

De coloração inteiramente branca, sendo permitida até uma mancha preta em volta dos olhos que não cubra mais de 10% de toda a cabeça, espanta pela rusticidade e porte de poderio.

Para os que buscam tanto um guardião imbatível quanto um amigo para todas as horas, o Dogo Argentino é um dos cães molossóides que mais impressionam pela sua musculatura, beleza e docilidade.

Cães usados na seleção genética para o desenvolvimento do Dogo Argentino: Viejo Perro de Pelea Cordobés, Dogue Alemão, Boxer, Bull Terrier, Dogue de Bordéus, Pointer, Buldogue Inglês, Cão de Montanha dos Pirenéus, Mastim Espanhol, Wolfhound Irlandês.

Altura exigida pelo padrão vigente da raça:

Para as fêmeas: 60 a 65 cm.
Para os machos: 60 a 68 cm.
Peso

37 a 45 kg.
O peso geralmente varia, ficando acima de 50 quilos. O importante é que o exemplar seja harmônico.

Cor

completamente branco. Toda e qualquer mancha de cor deve desqualificar o exemplar por ser uma característica atávica. (Os brancos com a pele muito pigmentada de preto, devem ser considerados como exemplares inaptos para a criação, pelo caráter recessivo que demonstram e que pode passar a ser dominante nos filhos, se forem acasalados com exemplares que, potencialmente, tenham este defeito. As manchas pequenas na cabeça não são motivo de desqualificação, mas entre dois exemplares equivalentes, o desempate será pelo exemplar que mais se aproxime do completamente branco. Por outro lado, qualquer mancha no tronco é motivo de desqualificação). (5)Há uma característica que aparece normalmente nos Dogos que comumente chamamos de Lunares e que são normais desde de que não seja em demasiada quantidade.


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Dobermann

Escreve o famoso especialista Setgast: "Há poucas raças de cães tão aptas para a defesa e a guarda. As qualidades físicas e psíquicas do Dobermann o colocaram em pouco tempo em primeiríssima linha. Dotado de grande desconfiança com os desconhecidos, sempre prefere estar perto do dono sua vigilância é incessante, seu olhar vivaz investiga sem descanso ao seu redor, de modo que possa advertir o dono de qualquer perigo eventual. Não conhece medo. No momento do perigo, o seu corpo musculoso põe-se tenso, sua fisionomia se endurece, o olho se acende e ao menor sinal ou ordem do dono ataca corajosamente o adversário."

Surpreende que, no caso desta raça, a obra de seleção tenha sido lograda em um período muito breve, obtendo com rigor características excepcionais. A origem do Dobermann é recente: tal como a conhecemos, a raça existe desde há pouco decênios, e ainda antes, quando se apresentava menos refinada, a sua origem não ia mais além da metade do século passado.

Não obstante, sabemos pouco sobre a sua origem. Os franceses consideram que deriva do seu cão pastor de Beauce e é certo que entre ambas as raças há uma notável semelhança. Por sua vez, os cinófilos alemães preferem derivar o Dobermann de diversos antepassados; por exemplo o consideram originário da Teringia e, precisamente da aldeia de apold, onde um simples porteiro de palácio de nome Dobermann (de quem derivaria o nome da raça) haveria conseguido obter este cão pelo cruzamento de várias raças, entre elas o pastor alemão antigo e o pincher alemão. No princípio, a raça tivera por nome "belling", aparente mente o apelido daquele porteiro, mas há quem diga que o belling era um cão completamente diferente. Segundo outros especialistas , o velho pastor alemão haveria sido a raça básica para criar o Dobermann, mas empregando, além do pincher, o braco de Weimar. Não falta, finalmente, quem supõe a intervenção do black and tan terrier e do Rottweiler, mas isto foi rejeitado categoricamente por Otto Goller, que seguiu na criação a Dobermann; diz-se que Goller foi o verdadeiro selecionador, o que fixou a raça. É provável também, que mais adiante o Dobermann tenha recebido sangue inglês no sentido de que, num primeiro momento, era um pouco tosco e longo afinou-se através do cruzamento com o terrier preto fogo (blanck and tan), presente na Alemanha com dimensões consideráveis. Parece que somente em 1900 o dobermann adquiriu a conformação ágil que ostenta hoje.

Temperamento: Firme e expressão determinada. É o quinto na classificação canina de inteligência. Altamente recomendado para um cão do lar por ser altamente companheiro, se desde pequeno for acostumado com crianças se torna um dos maiores protetores das mesmas. Por ser um cão originalmente criado para a guarda, tendem a manter-se distantes em relação a estranhos, mesmo se forem apresentados pelo dono.


Altura na parte mais alta do garrote.

Machos: 68 a 72 cm.

Fêmeas: 63 a 68 cm.

É desejável um tamanho médio.

Peso
Machos: cerca de 40 a 45 kg.

Fêmeas: cerca de 32 a 35 kg.

Longevidade
12 anos

Dálmata

O dálmata sempre demonstrou tendência a seguir o dono, seja qual for a forma de locomoção escolhida por este: carruagem, cavalo, bicicleta; na Inglaterra, ao redor de 1900, estava muito em moda nos ambientes senhoriais fazer seguir as carruagens elegantes por cães dálmatas; eram chamados, precisamente, "coach dogs", isto é cães de carruagem. Mais recentemente, nos Estados Unidos foram vistos muitas vezes nos carros vermelhos de bombeiros, que os converteram em mascote oficial, tanto que até meados dos anos 80 não havia quartel de bombeiros que não tenha o seu bonito dálmata.

Muitos autores escreveram sobre as origens deste cão: pouquíssimos estiveram de acordo. O seu nome deveria indicá-lo com certeza, mas não é assim. A raça parece ser antiqüíssima, já que ilustrações descobertas na Grécia e no Oriente. Pertencentes a tempos remotos, reproduzem cães completamente iguais, em linhas e pelagem, ao dálmata atual. Alguns o consideram oriundo da Dinamarca, o que justificaria o nome, adotado em alguns paises, de pequeno dinamarquês. E o certo é que é que ainda hoje está notavelmente difundido na Dinamarca.

Buffon considera que descende do doge, que da Inglaterra passou à Dinamarca e dai aos paises cálidos, até dar origem ao cão turco. Com esta teoria vinculam-se varias outras, todas distintas e aceitáveis, mas nenhuma indiscutível. Angiola Denti di Perajno, conhecida investigadora da raça, escreve: ..." a hipótese que parece confirmada por certa quantidade de elementos de probabilidade, é a que indica que o dálmata tem por zona de origem o Oriente...".

Houve uma época em que o dálmata, dotado de olfato notável, era usado também como cão de caça. Embora lata pouco, é considerado excelente guardião de casa.

A harmonia de linhas, a simpática vivacidade e principalmente a típica pelagem manchada fazem dele uma raça de luxo muito apreciada, além de ser um cão de companhia que se distingue por seus desenvolvidos dotes de fidelidade e inteligência.

Aspecto geral: um cão cujas manchas numulares (de numismática*) (pequenas e redondas) constituem um traço característico. O Dálmata é bem proporcionado, forte, musculoso e ativo. De linhas harmoniosas, sem ser grosseiro, nem rústico.

Características: um cão elegante, boa presença, podendo fazer prova de muita resistência e de movimentação ágil.

Temperamento: social e amistoso. Atrevido e autoconfiante, corajoso sem ser agressivo.

Pelagem: pêlo curto, duro, denso, com aspecto liso e brilhante.

Cor: a cor base é o branco puro. Os cães de variedade preto têm manchas numulares preto escuro, aqueles de variedade marrom, as manchas são de cor marrom-fígado. As manchas não devem se misturar. São redondas, bem definidas, bem distribuídas, com um diâmetro de dois a 3cm. As manchas situadas na cabeça, na cauda e nas extremidades devem ser menores.

Dachshund

O Dachshund ou Teckel é uma raça de cães comprida e de pernas curtas. O nome da raça vem do alemão e significa literalmente "cão texugo" (der Dachs - texugo; der Hund - cão). A raça foi criada para farejar, perseguir, caçar e matar texugos, marmotas e outros animais que habitam buracos.

A raça também é chamada popularmente de "lingüicinha" ou "salsicha" no Brasil, por causa do seu corpo longo. Alguns também chamam a raça de "Cofap", graças a uma série de propagandas de amortecedores da empresa Cofap exibidas em 1989. Também é chamado de "basset", pois é confundido por leigos com o Basset Hound.

Aparência: Um Dachshund normal tem em média de 5 a 10 kg, enquanto um miniatura varia e tipicamente pesa menos que 5 kg. Dachshunds modernos são caracterizados pelas suas pernas tortas, pele solta e peito tipo barril, atributos que foram deliberadamente adicionados à raça para aumentar a sua habilidade em entocar-se em espaços apertados. Eles têm tres variadades de pêlo: liso, pêlo longo e pêlo duro; o Dachshund de pêlo duro é geralmente menor no comprimento do que os outros dois. Possui olhos de tamanho médio, ovais, inserção oblíqua, olhar esperto, expressão amistosa, jamais desafiadora. Cor castanho-escuro brilhante, puro ou avermelhado, válida para todas as cores da pelagem. H. L. Mencken disse "Um dachshund é meio-cão em altura, e um cão-e-meio em comprimento," sendo esta a sua maior fama.

As cores e modelos dominantes incluem o vermelho e o preto & bronze. Modelos antigos tradicionais como o malhado e o de cor negra estão recentemente ganhando popularidade. Recentemente, outras combinações de modelos e cores estão sendo desenvolvidas; não é incomum ver Dachshunds com pêlos marrom & bronze, chocolate & bronze, pintados, pintas duplas, e até brancos. Infelizmente, algumas dessas cores precisam de uma extensiva procriação consangüínea para se obter; os de pintas duplas muitas vezes nascem sem olhos ou com olhos severamente subdesenvolvidos. Por essa razão, os criadores e donos da raça responsáveis não preferem criar ou dar continuidade a este tipo.

Algumas pessoas confundem erroneamente os Dachshunds com os Basset Hounds, pela semelhança anatômica das raças. Criadores da raça costumam afirmar que "Dachshunds são grandes cães em embalagens pequenas".

Temperamento: Dachshunds são cães leais, valentes, brincalhões, conhecidos pela sua propensidade em caçar pequenos animais e pássaros. De acordo com a CBKC, o Dachshund é "amigável por natureza, nem nervoso,nem agressivo, de temperamento equilibrado. Ele é um cão de caça apaixonado, perseverante, rápido na caça e de excelente faro." O tipo de pêlo é muitas vezes considerado associado com as características no temperamento; a variedade de pêlo longo, por exemplo, é considerada ser menos agitada que os outros provavelmente pelo fato de sua ancestralidade com o Cocker para obter a sua característica cabeluda. Porém, alguns criadores de Dachshund de pêlo longo discordem desta afirmação. Por causa da característica de peito tipo barril, o latido do dachshund é normalmente alto. Costumam ser ciumentos com relação a seus adultos favoritos.

História: Alguns haviam teorizado que as raízes do Dachshund voltam ao Egito Antigo, onde gravuras foram feitas com cães de caça de pernas curtas. Mas na encarnação moderna, o Dachshund é uma criação de uma raça de cães européia, e inclui elementos de hounds e terriers da Alemanha, França e Inglaterra. Dachshunds foram mantidos nas cortes reais em toda Europa, incluindo a da Rainha Vitória, que particularmente era apaixonada pela raça.

As primeiras referências verificáveis ao Dachshund vem de livros escritos no começos do século XVIII. Antes disso, existem referências à "cães texugo" e "cães de buraco", mas elas provavelmente se referiam mais aos própositos do que à raça em específico. Os Dachshunds Alemães originais eram maiores que a variedade de tamanho natural de hoje em dia, pesando entre 14 e 18 kg, e originalmente tinham com as pernas retas ao invés de pernas tortas (o Dachshund moderno descende de raças mais recentes). Ainda que a raça era mais famosa para o seu uso em exterminar texugos, Dachshunds também foram geralmente usados para a caça de coelhos e raposas, para localizar cervos, e em grupos eram conhecidos por caçar animais grandes como javalis.

Coton de Tulear

É a única raça canina desenvolvida na ilha de Madagascar, no oceano Índico. Seus ancestrais chegaram a ilha na época colonial, quando Madagascar era colônia da França e muitos cães foram levados por tropas francesas para a ilha como caçadores de ratos e companhia. Seu nome “Coton” significa algodão em francês e “Tulear” é o nome da cidade madagascarense na qual a raça se desenvolveu. Os primeiros cães europeus que chegaram a região deram origem a uma outra variedade de “coton”, o coton da Reunião, ou coton de Reunion, “Reunião” ou “Reunion” é o nome de uma das ilhas locais, que é território francês e fica localizadas próxima a Madagascar. Este cão, atualmente extinto, foi a base da criação do coton de Tulear, juntamente com outros cães que também participaram da formação do coton de Tulear, principalmente o maltês. O coton deTulear logo ficou famoso entre a nobreza francesa que habitava as colônias francesas no oceano Índico e rapidamente se tornou o “cão de luxo das colônias”, sendo que asessoascomuns eram roibidas de possuir um cachorro desta raça. Até os dias de hoje, embora a criação não esteja mais restrita à nobreza, na ilha de Madagascar , possuir um cachorro desta raça é símbolo de riqueza e de boa posição social .

Aparência Geral: pequeno, pêlos longos, cão de companhia, com uma pelagem branca de textura de algodão, com olhos escuros, redondos e uma expressão viva e inteligente. Proporções Importantes • a altura na cernelha em relação ao comprimento do corpo é de 2 para 3. • o comprimento da Cabeça em relação ao do corpo é de 2 para 5. • o comprimento do crânio em relação ao do focinho é de 9 para 5.

Comportamento e Temperamento: de caráter alegre, equilibrado e muito sociável com os humanos e com outros cães. Adapta-se perfeitamente a qualquer estilo de vida. O temperamento do Coton de Tuléar é uma das principais Características da raça.

Cores: Cor de base: branca. Uma ligeira sombra de cor cinza claro (mistura de pêlos brancos com pêlos pretos) ou vermelho ruão (mistura de pêlos brancos com pêlos fulvos) é permitida nas orelhas.

Tamanho / Peso Machos: 26 a 28 cm, tolerância de 2 cm para cima e 1 cm para baixo. Fêmeas: 23 a 25 cm, tolerância de 2 cm para cima e 1 cm para baixo. Peso: Machos: de 4 kg. Máximo de 6 kg. Fêmeas: de 3,5 kg. Máximo de 5 kg .

Collie

Acredita-se que a raça tenha se originado de um antigo cão de pastoreio e de guarda utilizado pelos romanos em seus rebanhos. O mais provável é que eles tenham se originado a partir de cruzamentos de Greyhounds, Gordon Setters e Setter Irlandeses.

A sua origem remonta às Ilhas Britânicas, onde atingiu seu apogeu a partir de 1800. Naquela época, a criação da raça apresentou grande crescimento, inclusive com a venda de exemplares para outros países.

Foi nos EUA, a partir de 1860, que o Collie começou sua carreira nas pistas de exposição, tornando-se um dos mais populares até hoje.

Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio, apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão.

Até a origem do nome é uma suposição. O nome original "Coley" pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica, significando "preto", que era possivelmente a cor original da raça ou ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.

O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com crianças e muito companheiros.

Características gerais: O país de origem do collie é a Grã-Bretanha, onde ele é chamado de collie rough. Na classificação dos grupos por atividade ele ocupa o 1º, que é o de Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto os Suíços).
Sua aparência geral é de um cão de grande beleza.
Possui uma estrutura física de linhas que demonstram força e atividade, sem ser pesado ou grosseiro. A expressão é de suma importância. Considerando os valores relativos, a expressão é obtida pela perfeita harmonia e combinação de crânio e focinho, tamanho, forma, cor e colocação dos olhos, e ainda, posição correta e porte das orelhas.
Seu temperamento é especial, possuindo uma disposição amigável, sem qualquer traço de nervosismo ou agressividade.

Pelagem: dupla, densa, reta, áspera, com juba abundante; lisa na face e ponta das orelhas, anteriores bem franjados e posteriores com culote. Na cauda bastante abundante.

Cor:marta e branco, tricolor e azul merle.
Marta: do dourado claro ao marta escuro.
Branco: no colar, no antepeito, pernas, patas e ponta da cauda, podendo aparecer no crânio e no focinho.
Tricolor: pretos com marcas marrom avermelhado nas pernas e na cabeça.
Azul merle: azul prateado com manchas marmorizadas em preto, preferência com marcas marrons.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Cocker Spaniel Inglês

São usados desde a Idade Média na arte da falcoaria, levantando a caça para que o falcão a abatesse no ar. A caça com falcões deixou de ser praticada há muito tempo, porém o cão não perdeu seu espaço.

O cocker spaniel inglês é um cão pertencente ao grupo dos spaniels. A palavra "cocker" é derivada do nome de uma galinha selvagem (woodcock) muito apreciada no Reino Unido, e que costumava ser o alvo de suas caçadas. O cocker era ideal para a caça dessas galinhas selvagens: pequeno, entrava em lugares que outros spaniels maiores não

Conseguiriam, não se enroscava tão facilmente nos arbustos baixos e cheios de espinhos que era a habitação das galinholas, além de muito corajoso e disposto para o trabalho. Da época de caçadas também nasceu o costume de se retirar parte de sua cauda: dizia-se que o cocker ao caçar, balançava sua cauda de um lado ao outro com tanto entusiasmo que sacudia os arbustos a sua volta e acabava espantando a caça. Hoje, com a proibição da caça e das cirurgias estéticas em animais, esse costume deixa de fazer sentido.

O Cocker é uma raça de cães. No Brasil, o termo Cocker é normalmente usado para se referir ao Cocker Spaniel Inglês, mas existe outra raça de Cocker que é mais comum nos Estados Unidos, o Cocker Spaniel Americano.

Temperamento: É um animal dócil e carinhoso, mas ao mesmo tempo carente. Por isso, necessita sempre atenção e dedicação. É muito fiel ao dono e muito inteligente. Desde sua origem, na Inglaterra, era um caçador de aves - o que se explica a especial antipatia do Cocker em relação a esses animais.

Alguns afirmam que é um cão bravo, mas não é verdade. Depende de como o cão for criado. Como todo cachorro, caso for criado sob stress, punições, espancamentos, ele (assim como qualquer outra raça) irá se tornar um cão estressado, podendo ficar bravo e morder outras pessoas e/ou outros animais.

Alguns tem mania de morder, mas é so um jeito de brincar com o dono.

Cuidados: Alguns donos e veterinários afirmam que o cocker deve comer uma ração especial. Para saber que tipo de ração dar, basta consultar um especialista. E é lógico, não troque a ração a todo momento porque além de deixar as fezes mais pastosas e fedidas não vão garantir um bom desenvolvimento, mesmo sendo boas rações, porque você está sempre trocando as fontes de proteinas contidas em cada ração.

O Cocker tem o pêlo comprido e, por esta mesma razão pode ser cortado, assim que o dono desejar e, achar conveniente. Há várias maneiras do pêlo ser cortado, e variam de acordo com o gosto do dono. O pêlo deve ser escovado diariamente, por questões de higiene, embora isso não seja necessário para que o mesmo mantenha-se belo.

Outro assunto importante é não deixar que entre água no ouvido do seu cão quando for dar banho. Alguns cães, principalmente desta raça, são propensos à fortes dores de ouvido caso lhes entre água através das orelhas, pois isso pode causar infecções (otite)[1]. Caso isto aconteça recomenda-se levá-lo ao veterinário para fazer um tratamento, que consiste em limpeza diária das orelhas e aplicação de antibiótico.

Pelagem: pêlo liso, de textura sedosa, não muito abundante, jamais duro, ondulado ou crespo. Bem franjado nos anteriores, corpo e acima dos jarretes.

Cor: várias.
Partcolor: Azul Ruão, Preto e Branco, Laranja Ruão, Laranja e Branco, Fígado Ruão, Fígado e Branco. - Tricolores: Preto, Branco e Tan, Azul Ruão e Tan, Fígado Branco e Tan, Fígado Ruão e Tan.

Sólidos: Preto, Dourado, Fígado, Black and Tan, Fígado e Tan.
Nas cores sólidas só é permitido a cor branca no peito.

Tamanho: altura aproximada para machos de 39 a 41 cm e para fêmeas de 38 a 39 cm. Peso aproximado: de 13 a 15 quilos.

Cocker Spaniel Americano

A história do Cocker Spaniel Americano confundiu-se com a do Cocker Spaniel Inglês até o final do Século XX, mas a partir daí teve evolução própria. A raça surgiu, oficialmente, em 1946, mas desde 1880 criadores americanos e canadenses buscavam exemplares diferentes dos cockers tradicionais. Nos EUA é chamado simplesmente de Cocker Spaniel e é a 4ª raça mais registrada. Os Spaniels são cães de caça com ancestrais de provável origem egípcia, desenvolvidos na Península Ibérica. Entraram na América acompanhando imigrantes desde 1620 e por importações no Século XX. Tornaram-se apreciados pela habilidade de "levantar" aves para o caçador, por sua disposição e capacidade de adentrar terrenos com vegetação de difícil acesso, velocidade em campo aberto e agilidade ao nadar.

Temperamento: O Cocker Americano é um cão extremamente alegre, carinhoso, equilibrado, sem nenhuma timidez. Ativo, dócil, amigável, afetuoso, extrovertido e sociável, um tanto quanto preguiçoso, muito comilão e principalmente companheiro. É o melhor amigo que qualquer um poderia desejar, não largando o seu dono por nada deste mundo. Trata-se de uma raça bem resistente, raramente ficando doente. Os cuidados maiores são com a pelagem, que necessita uma tosa mensal e banhos semanais. Embora muito peludos, não soltam muito pêlo. Vive muito bem em apartamentos.

Diferenças: É confundido com uma certa freqüência com o Cocker Inglês, apesar de ter diferenças bem marcantes.A criação americana voltou-se para a caça em pântanos, conferindo-lhe um porte menor, mais prático para o transporte em barcos. Para nadar com mais eficiência as patas aumentaram para se obter maior empuxo e o focinho foi encurtado e tornou-se levemente "arrebitado" visando diminuir o esforço ao carregar a presa abocanhada. A pelagem apresentou-se mais longa e densa. (principalmente nas patas e barriga) Resultou assim bastante diferente do Inglês, desenvolvido em paralelo na Inglaterra para a caça a pé, em terreno mais firme.Tantas foram as mudanças que, em 1936, o American Kennel Club considerou-os variedades diferentes e reconheceu-os como raças diversas em 1946. Sua farta pelagem e conformação apropriada ao show o tornaram um cão de grande sucesso nas exposições de beleza. Também diferem no temperamento, sendo mais sossegado que os seus "primos"

Pêlo: Dupla, sedosa e lisa ou levemente ondulada.Na cabeça,o pêlo é curto e fino; no tronco é de comprimento médio com bastante subpêlo; nas orelhas, peito, abdômen e pernas é longo e bem franjado.

Tamanho: Macho: até 38cm. Fêmea: até 35cm.

Peso: De 11 a 13 kg.

Chow-chow

Originada da China, onde é chamada de Songshi Quan, que significa literalmente "cão leão-empolado". A raça também é chamada de Tang Quan, "Cão da Dinastia Tang".

Cão de língua preta-azulada, que poderia indicar um ancestral muito antigo. Em seu país nativo, a China, o Chow chow caçava e guardava os templos. Um dos imperadores T'ang tinha um canil com 2500 cães.

Capitães de navios ingleses davam às cargas mistas da China o nome de "chow chow" e os cães acabaram sendo incluídos nessa categoria. Felizmente, esse cão não sofreu muitas mudanças desde os tempos antigos, pois continua sendo um animal doméstico


O Chow Chow é um cão robusto com uma cabeça larga e orelhas pequenas e arrendondadas. A raça tem um pêlo bastante denso, que é ao mesmo tempo liso e resistente. A pele é particularmente grossa ao redor do pescoço, dando a aparência de uma juba. O pêlo pode ser um entre várias cores, incluindo marrom-avermelhado (descrito como "vermelho"), preto, azul, canela, creme(ou branco). Nem todas as variedades de cores são reconhecidas e válidas em todos os países. Indivíduos malhados ou multicoloridos são considerados fora do padrão da raça.

Chow Chows são incomuns por possuírem uma língua preto-azulada e pernas bastante retas que resultam em um andar um tanto empolado.

Temperamento: Normalmente mantido como um cão de companhia, o Chow Chow tem uma reputação de ser uma raça teimosa e independente e às vezes difícil de se treinar. Eles têm a reputação de serem agressivos, podem ser bastante indiferentes com estranhos e muito raramente não se da bem com outros cães.

Os chow chows são cães carinhosos devido a esse temperamento, muitas vezes mal interpretado, o Chow Chow, deve desde cedo, assim que liberado pelo veterinário, iniciar um trabalho de sociabilização, onde outras pessoas, cães e mesmo gatos devem fazer parte de seu convívio diário, sendo que no caso de animais, principalmente no início, a convivência deve ser supervisionada. Vale ressaltar que assim como nos seres humanos, cada animal possui seu próprio e único temperamento, que deverá ser sempre levado em consideração.

cão ativo, compacto, bem estruturado, lombo curto, acima de tudo, bem proporcionado, de aspecto leonino, porte digno e orgulhoso; a cauda é, claramente, portada sobre o dorso.

Características: língua de cor azul escuro, calmo, bom guardião, singular por seu andar curto e saltitante.

Pêlo: seja longo ou curto.
a) Longo: muito abundante, denso, reto e eriçado. A textura do pêlo é tosca e a do subpêlo é suave e lanosa. A pelagem é, particularmente, densa em torno do pescoço, onde forma uma juba e, na face posterior das coxas, em fartos culotes.
b) Curto: abundante, denso e reto; menos eriçado que o longo; textura felpuda. Qualquer redução artificial do pêlo, modificando a silhueta natural do Chow, deverá ser penalizada.

Cor: pêlo unicolor: preto, vermelho, azul, fulvo, creme ou branco; freqüentemente com tonalidades, mas sem manchas ou de cores diversas. Sob a cauda e na face posterior das coxas a cor é, freqüentemente, mais clara.

Altura: na cernelha, macho: 48 a 56 cm; fêmea: 46 a 51 cm.

Chihuahua

Considerado o mais pequeno cão do mundo. Deveria ser associado também o estatuo de cão mais antigo do continente americano, já que se pensa que as suas origens remontam ao período Azteca, descendo de um cão chamado Techichi. Pensa-se que foi um cão sagrado, envolvido em vários rituais e que as gravuras encontradas nas pirâmides de Cholula são representativas desta espécie. Segundo esta perspectiva, este cão é originário do México e adquiriu o nome do estado de Chihuahua, em homenagem à terra que o viu nascer. Pensa-se que, naqueles tempos, este cão possuía um porte maior e uma pelagem mais longa.

Porém, a falta de achados arqueológicos que comprovem esta teoria, proporcionou que muitas outras surgissem na tentativa de iluminar o seu passado. Exemplo disso, são os restos mumificados que foram encontrados num túmulo egípcio que se pensa pertencerem a um Chihuahua e que datam há mais de 3000 anos atrás. Paralelamente, há igualmente quem associe a pequenez desta estirpe a um cruzamento efectuado com o Chinese Crested Dog, ou ainda quem a atribua à paixão chinesa de “miniaturar” os animais de estimação e as plantas.

Só nos finais do séc. XIX é que esta raça sai do anonimato e começa a ser conhecida além fronteiras. Para tal, muito contribuíram algumas personalidades do mundo da representação (tal como Lupe Velez e Xavier Cugat) que apareceram em público com estes cães, o que atraiu a atenção do público.

Foi primeiramente exportada para os EUA, onde participa numa exposição do Kennel Club americano, em 1890. O primeiro Chihuahua a ser registado neste país foi o “Midget” em 1904. Ainda no mesmo ano, é oficialmente registada no studbook do American Kennel Cub com o nome de Chihuahua, sendo hoje considerada uma das mais antigas raças registadas naquela entidade.

Em 1923, surge neste país o Chihuahua Club of America que privilegiava a variante de pêlo curto, em detrimento do pêlo longo. Só a partir 1952 é que as duas variantes se viriam a estabelecer no mundo da Canicultura com a mesma força.

O advento da II Guerra Mundial acabou por se revelar extremamente prejudicial para o normal desenvolvimento da estirpe, uma vez que o número de exemplares diminuiu drasticamente, ao ponto desta ficar em perigo de extinção.

Em tempo de paz, a sua criação e selecção retomou o seu ritmo e foi lentamente ganhando popularidade nos demais continentes como cão de exposição e companhia. Na verdade, o seu reduzido tamanho e o facto de ser uma raça muito pouco exigente em termos de criação, tornam-na numa das espécies mais cobiçadas por aqueles que pretendem um grande amigo num pequeno cão.

Apesar das tímidas dimensões, o Chihuahua é um cão de guarda moderadamente bom, já que possui uma certa tendência para ladrar e é deveras observador.

É igualmente curioso, energético e protector. Convém que seja educado desde pequeno e habituado a estar na presença de pessoas que lhe sejam estranhas, por forma a tornar-se mais sociável e menos possessivo com o seu dono. É amigo das crianças mas não tolera “abusos” e, perante outros animais de estimação, pode realmente esquecer-se do seu tamanho, revelando ser bastante corajoso mas também anti-social. Também este aspecto pode ser melhorado se, durante o seu crescimento for exposto à companhia de outros cães.

Estes cães desenvolvem uma relação bastante forte com os seus donos, sendo geralmente muito afectuosos, dóceis e possessivos. Apreciam imenso estar na sua companhia e adoram ser desafiados para os mais diversos jogos. Fora de portas gostam muito de explorar os arredores porque são muito curiosos e vivos.

O Chihuahua é um cão de porte pequeno, cuja altura varia entre os 16 a 20 cm e o seu peso pode atingir os 3Kg.

O pêlo é curto, macio e brilhante e são permitidas quaisquer cores ou misturas.

A cabeça é abobada em forma de maçã, dotada com um chanfro saliente. O focinho é curto e os olhos são grandes e redondos e escuros. As orelhas são grandes, dotadas com pontas arredondadas, largas na base, e apresentam-se erectas. O seu corpo é compacto, sendo que nos machos esta característica é reforçada pelo facto do dorso ser relativamente quadrado. O pescoço é de comprimento médio e sem barbelas e o peito é amplo e profundo.

O dorso é curto, firme e nivelado e o ventre apresenta-se esgalgado. O lombo é robusto, tal como a garupa, que é larga e plana. Os quartos traseiros e dianteiros são relativamente musculados e apresentam uma boa estrutura óssea. A cauda de inserção alta é grossa na raiz e trazida curvada sobre o dorso.

Cavalier King Charles Spaniel

Com as orelhas compridas e a cabeça arqueada, o Cavalier King Charles Spaniel é um dos maiores cães dentre os chamados "toys". Um ótimo cão para toda a família, é doce, muito afetuoso e brincalhão - um verdadeiro gentleman. A expressão gentil, inclusive, é a principal característica desta raça.

Não requer muito espaço em casa e pede apenas uma quantidade razoável de exercícios, considerando seu porte pequeno. A sua pelagem, no entanto, requer cuidados diários, como a escovação.

O Cavalier King Charles Spaniel recebeu este nome por causa do rei Charles II, que governou a Inglaterra no século XVII. Era uma das raças preferidas do rei, ainda mais amada que o King Charles Spaniel - uma raça bastante similar.

Apreciada desde então como uma excelente companhia, o Cavalier King Charles Spaniel é até hoje uma das raças mais populares na Inglaterra.


Aparência geral: Pequeno, de pelagem longa, crânio levemente arqueado, orelhas e franjas longas, ativo, gracioso, muito alegre, gentil e afetuoso.

Altura: 30 a 33 cm

Peso: 5,8 a 8 quilos

Pelo: Longo, sedoso e muito macio ao toque, sendo permitindo leves ondas. As franjas nas orelhas, membros e cauda devem ser longas. Nas patas a franja é considerada uma qualidade nesta raça. Não é permitido qualquer tipo de tosa, somente entre as almofadas pode ser aparaado.

Cor:
Bleinheim - marcações em rico castanho-avermelhado, bem distribuídas sobre um branco pérola. As orelhas devem ser vermelhas, e a cor bem distribuida pela cabeça com uma faixa em branco entre as orelhas, no centro das quais é muito considerada a presença dum losango (diamante) ou marca Bleinheim.

Rubi - sólido na cor vermelha bem forte.

Preto e canela: preto forte, com marcações em rico castanho acima dos olhos, nas faces, no interior das orelhas, no peito, pernas e sob da cauda.

Tricolores: marcações preto e castanho, sendo o preto bem distribuído em fundo branco pérola.

Cane Corso

Mesmo excluindo a priori que o nome indique a origem geográfica da raça, a etimologia da expressão “corso” é controversa. Alguns afirmam que a palavra venha do latim ‘ cohors ' que significa protetor, guarda (por exemplo “praetoria cohors" é a guarda do corpo do general e ainda hoje no vaticano existe a Cohors Elvetica, ou guarda suiça).

É muito interessante também a hipótese que indica a raiz de Corso na palavra grega Kortòs , que indica o quintal, o recinto e da qual deriva a palavra cohors , que indicaria portanto o cão colocado como guarda do recinto. Esta hipótese, se verdadeira, nos traz de volta à Magna Grecia (região que compreendia o sul da Itália) e à sugestiva origem oriental dos molossos.

Outros buscam a origem de “Corso” em uma antiga expressão céltico-provençal que indicava força, potência. Esta última hipótese é igualmente plausível, visto que ainda hoje se encontra em algumas palavras como “corsiero” (cavalo robusto de batalha usado na idade média), no inglês “coarse” (rústico) e finalmente em alguns dialetos do sul da Itália onde “Corso” ou “Còrs” significa robusto ou altivo. Permanece o fato que, desde que começou a se estabelecer a lingua italiana, o molosso sempre foi chamado de Corso. Expressão mais adequada dificilmente poderia ser criada para descrever este cão, mistura de potência e distinção.

Cão de tamanho médio a grande, robusto, forte e ao mesmo tempo elegante. Seus contornos nítidos revelam músculos possantes.

Comportamento / Temperamento: cuidando da propriedade, da família e do gado, ele é extremamente ágil e obediente; no passado, foi utilizado para guardar o gado e caçar animais grandes.

Pêlo: curto, brilhante e bem fechado com um ligeiro subpêlo.

Cor: preta, cinza chumbo, cinza ardósia, cinza claro, fulvo claro, vermelho cervo, fulvo escuro, tigrado (listras em diferentes tons de fulvo ou cinza). Os cães fulvos e tigrados tem no focinho uma máscara preta ou cinza que não deve ultrapassar a linha dos olhos. Admite-se uma pequena mancha branca no peito, na ponta dos dedos e sobre a cana nasal.

Tamanho: de 64 a 68 cm nos machos e de 60 a 64 cm nas fêmeas.

Peso: 45 a 50 kg nos machos e de 40 a 45 kg nas fêmeas.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Bullmastiff

Aparência: de construção robusta, simétrica; exibindo muita força, sem
ser grosseiro; é saudável e ativo.

Comportamento / Temperamento: poderoso, resistente, ativo e
confiável. Muito animado, vigilante e fiel.

Cor: qualquer tonalidade de tigrado, fulvo ou vermelho; a cor deve ser pura e nítida.
Uma pequena mancha branca no antepeito é permitida. Qualquer outra mancha branca
é indesejável. Máscara preta é essencial, como também tons escuros em direção aos
olhos que são contornados de preto, o que contribui para a expressão típica.

Altura média quando adulto:
De 61 a 69 cm

Peso médio quando adulto:
De 45 a 59 kg

Cores mais comuns:
Ruivo, fulvo e tigrado.

Esperança média de vida:
Cerca de 10 a 12 anos

Bulldog Americano


partilha os antecedentes com o Bulldog Inglês. Ambos descendem do antigo Bulldog encontrado no Reino Unido nos séculos XVII e XVIII. Estes cães usados em combates sangrentos contra touros foram levados para os Estados Unidos da América pelos colonos ingleses. Enquanto o Bulldog Inglês foi sendo refinado: tornou-se mais baixo e mais dócil; o Bulldog Americano permaneceu fiel às suas origens: alto, robusto e destemido.

Nos Estados Unidos da América, a raça revelou-se uma preciosa ajuda para os rancheiros que o utilizavam para a guarda e controlo de gado bovino. O Bulldog Americano foi também utilizado na caça a ursos, veados, etc.

O número de exemplares caiu no século XX, ao ponto de estar perto da extinção após a Segunda Guerra Mundial. O veterano de guerra norte-american John D. Johnson, decidiu recuperar a raça, salvando-a da extinção em parceria com outro criador, Alan Scott. Mas divergências em relação à conformação do Bulldog Americano levaram-nos a seguir caminhos diferentes, dando origem a duas linhas dentro da raça.

Devido à variedade de características físicas e temperamentais que existe no Bulldog Americano, a raça não foi ainda reconhecida pela principal clube norte-americano, AKC, nem pelos maiores clubes internacionais.

Apesar de afastado das exposições, o Bulldog Americano recuperou a popularidade perdida em meados do século XX e tem-se espalhado por todo o globo. É sobretudo um cão de trabalho, mas também um animal de companhia. É cada vez mais frequente ver o Bulldog Americano a praticar desportos caninos, sobretudo as actividades especificas para cães de protecção.

Pontos positivos: Entre os pontos positivos podemos destacar a multi-funcionalidade, robustês, força, coragem, capacidade de trabalho, companheirismo, grande porte físico, bom como cão de guarda.

Pontos Negativos: Para alguns o tamanho grande e pesado é considerado ponto negativo. Agressividade com outros cães de mesmo sexo/tamanho. Tendência a querer "dominar" o dono. Problemas de pele e displasia coxo-femoral (em linhagens onde controle sistemático sobre esses aspectos não é feito pelo criador).

Aparência geral: cão poderoso, mostrando força, resistência, inteligência e vivacidade. Poderosamente construído, mas ativo.

Características: as características essenciais do American Bulldog são as que o tornam capaz para apanhar tanto gado quanto porcos selvagens e como cão de guarda pessoal e da propriedade. Essas tarefas requerem um cão poderoso, ágil e de confiança, com uma cabeça grande e poderosos maxilares. O American Bulldog é corajoso o bastante para encarar um terrível boi ou um intruso. Agressivo o bastante para lutar com um urso como um porco selvagem, mas gentil o bastante para cão de companhia, amável com a família.

Comportamento / Temperamento: muito obediente e fiel ao seu dono e família. Muito amigável durante o dia, porém muito agressivo à noite, especialmente com pessoas desconhecidas. Deve ser impaciente, corajoso e confiante sem sinal de medo ou timidez.
Tamanho / Peso
Johnson: Machos com 23 a 32 polegadas na cernelha. Peso: 90 - 150 lbs.
Fêmeas com 20 a 28 polegadas na cernelha. Peso: 70 - 130 lbs.
Scott: Machos com 22 a 28 polegadas na cernelha. Peso: 70 - 100 lbs.
Fêmeas com 18 a 26 polegadas na cernelha. Peso: 50 - 80 lbs.


Cor: branco sólido. Branco com todas as tonalidades de tigrado (branco, vermelho,
amarelo, azul, marrom, preto ou cinza). Vermelho e branco; castanho e branco; bege
e branco; cor de cervo e branco; preto e branco; marrom e branco; mogno e branco;
creme e branco. Preto sólido e qualquer outra cor sem um mínimo de 25% de branco,
não é aceitável.

Bulldog Inglês

origem desta raça perde-se no tempo, embora seja possível encontrar relatos sobre estes animais ou os seus percursores, no séculos VI e V a.C.

Pensa-se que terão sido introduzidos na Europa pela mão dos fenícios, que os terão trazido nos seus navios para se protegerem, enquanto estavam atracados nos portos do Mediterrâneo.

Nessa altura, terão os romanos reparado nestes cães e nas suas capacidades, começando a utilizá-los nas arenas em lutas com outros animais, para gáudio das assistências.

Com o desaparecimento das lutas na arena, o bulldog praticamente desaparece, ficando alguns animais, residualmente, nas ilhas britânicas onde, por volta do século XII, voltam a ganhar importância, mais uma vez para lutar, agora contra touros, sendo o século seguinte de divulgação por toda a Europa.

Nos séculos seguintes, este triste espectáculo vai caindo em desgraça, vindo mesmo a ser proibido já em pleno século XIX.

É nesta altura que a raça começa a ser criada e refinada para cão de guarda tornando-se mesmo, mais tarde, um animal de companhia como hoje o conhecemos.

É um cão inteligente, muito doce com a sua família e fanaticamente fiel à ela. O Bulldog gosta de companhia, é afetuoso e brincalhão. Não é agressivo, há menos que seja agredido abertamente.

Muito fortes e resistentes, os Buldogues são excelentes companheiros, calmos e de fácil trato.

Tem uma altura baixa, no entanto é um cão largo. Sua pelagem é curta e densa. O peso varia entre 24 kg. à 25 kg. para machos e 22 kg. à 23 kg. para fêmeas.

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