quinta-feira, 24 de julho de 2008

Cadela salva recém-nascido abandonado em MG

Belo Horizonte - Um recém-nascido foi salvo na madrugada de hoje por uma cadela após ter sido abandonado em um lote vago na cidade de Santo Antônio do Monte, região centro-oeste de Minas Gerais, a 185 quilômetros de Belo Horizonte. A cadela mestiça Xuxa se tornou a atração do bairro Nossa Senhora de Fátima por ter encontrado e arrastado até a calçada a caixa de papelão em que o bebê estava. O menino foi encontrado sujo de sangue e ainda com o cordão umbilical.

De acordo com vizinhos, a dona da cadela, Maria Luzia Campos, de 27 anos, acordou com os latidos do animal. Estranhando o comportamento de Xuxa, a mulher decidiu abrir o portão. A cadela saiu em disparada, atravessou a rua e entrou no lote vago, de onde saiu puxando pela boca e empurrando com o focinho a caixa de papelão. Quando percebeu que se tratava de uma criança, Maria Luzia chamou o vizinho Valdeci Antônio da Silva, de 35 anos, que acionou a Polícia Militar (PM).

Na opinião de Valdeci, a ação da cadela foi providencial para a sobrevivência do bebê. "A gente não sabe quanto tempo a criança ficou lá no sereno. Estava bem frio aqui e se não fosse a cadela, não tínhamos achado naquela hora e ela podia não ter sobrevivido", disse. Maria Luzia contou que só quando chegou perto da caixa de papelão conseguiu escutar o choro do recém-nascido.

O bebê foi levado para a Santa Casa da cidade, onde permanecia internado. Seu estado de saúde é considerado estável, segundo a psicóloga Janaína Machado. O recém-nascido chegou ao hospital com 44 centímetros e pesando 2,620 quilos. Ele passou por uma incubadora e depois foi colocado em um berço aquecido. O menino passará por todos os exames clínicos e iniciou uma dieta nutricional. A Polícia Civil informou que vai instaurar inquérito para investigar o caso. Não há informações sobre o paradeiro da mãe.


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Cães de pequeno porte podem ser bons companheiros em casa

Eles são fofos, cabem numa bolsa e podem ser bons cães de companhia, inclusive para crianças. Os cãezinhos de pequeno porte, que viraram xodós de celebridades, entre elas Paris Hilton, circulam em shoppings centers, aparecem na TV e chegam a ser vistos em eventos famosos da indústria do entretenimento.

Conhecidos como "toys", eles têm ainda uma série de acessórios, que incluem roupas, sapatos, unhas postiças e uma bolsa usada pelos donos para levá-los a tiracolo. Entre as raças populares do "grupo" estão chihuahua, maltês, poodle, lhasa Apso, shih-tzu, pug e pinscher, este último entre os mais baratos (cerca de R$300), segundo o veterinário Fábio Oshoa, do Breed Pet Shop. Os valores, diz ele, variam não só entre as raças - há, por exemplo, as que atingem R$2 mil - mas também de acordo com o pedigree. "Para que o dono fique seguro quanto à escolha, é importante pesquisar e conhecer as instalações do criador", afirma.

Já entre os cuidados com os pequenos, o veterinário explica que são os mesmos que com os cães de outros tamanhos: vermifugação e vacinação. Também menciona o banho e a tosa, principalmente para os cães de pêlos mais longos.

Outro ponto destacado pela veterinária Karina Mussolino, do Pet Center Marginal, também em São Paulo, é observar o comportamento e o perfil do animal, inclusive na hora de comprar a bolsa para carregar o cão. "Há cães mais agitados como, por exemplo, os da raça pinscher, que podem ser fortes candidatos a não se sentirem confortáveis". O comportamento do bicho de estimação, diz ela, também é importante na hora da compra. "Tudo precisa ser levado em conta, desde o perfil de cada raça até o lugar onde ele vai ficar", aponta.

A veterinária lembra ainda que não é possível precisar a altura exata que o filhote de porte pequeno vai atingir. "Numeração de cães não existe e cada raça é uma raça", diz.

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Atacado, menino morde pit bull para se defender em Sabará (MG)

Um menino de 11 anos mordeu um cachorro da raça pit bull após ser atacado em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), na tarde de terça-feira (22). Segundo o Corpo de Bombeiros, o garoto brincava no quintal da casa do tio quando o cão, que estava preso a uma corrente, avançou e mordeu seu braço.

Assustado, o menino gritou por socorro, mas não foi prontamente atendido. Para se defender, cravou os dentes no cão. Devido à força da mordida, um de seus dentes se soltou e ficou preso à pele do animal.

Pessoas que passavam pelo local ajudaram a separar o pit bull e o garoto, que foi encaminhado a um hospital. Ele foi medicado e liberado ainda na terça-feira.

O cachorro foi encaminhado ao centro de zoonoses da cidade, onde ficará sob observação.

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Cão salva mulher de ataque de canguru na Austrália

Uma australiana foi salva pelo cão de estimação de seu filho após ser atacada por um canguru. Rosemary Neal, 65, estava em sua fazenda perto da cidade de Mudgee, no Estado de New South Wales, no noroeste de Sydney, quando o marsupial pulou em cima dela.

"O canguru saltou e foi direto em cima dela", contou seu filho, Daren. "Meu cachorro a ouviu gritando, partiu como uma flecha e conseguiu afastar o canguru ", detalhou. "Se não fosse por ele, talvez minha mãe estivesse morta agora."

Rosemary foi levada para o hospital em estado de choque e com cortes no rosto, informou o jornal australiano "Sydney Morning Herald".

Daren disse que a região onde a família mora tem visto um aumento significativo na população de cangurus. Os animais estão por toda parte na Austrália e muitas espécies não são consideradas perigosas para o ser humano. Cangurus podem medir mais de dois metros de altura e pesar 100 quilos.


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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Filhotinhos da Abeac estão precisando de um novo lar

A Abeac - Associação do bem-estar animal - é uma entidade sem fins lucrativos, que atua em prol do amparo e da proteção dos animais abandonados, desde 2003. E a associação, que fica em Ibiúna e que também já salvou a vida de uma porção de bichinhos, está com cerca de 30 lindos animais para adoção.

Nos últimos 40 dias, a Abeac salvou a vida de 22 bichinhos, além de suas mães, dos perigos das ruas e das pessoas desumanas, cruéis, sem coração e que pegam um bichinho, não castram e depois que eles cruzam, abandona-os nas ruas junto de seus filhotes.

As histórias do animaizinhos indefesos são as mais variadas, porém, todas tristes. Nesta semana, a associação encontrou uma cadela com sete filhotes dentro da Cidade Universitária. Alguém abandonou os cachorrinhos, que estavam dentro de uma caixa de papelão. E a mãe deles estava zanzando no meio do mato em busca de comida.

Outra história bem horrível é a de uma cadela que estava com oito filhotinhos à beira da represa Guarapiranga. Os cãezinhos já estavam bem magros e todos indefesos. Inclusive, uma vez, a associação achou um cachorro - também na represa - que estava baleado e amarrado em um árvore. É muita maldade.

Mas, agora, com todos esses resgates feitos pela Abeac nestes últimos dias, há um monte de cachorrinhos esperando por um lar feliz e alguém que realmente esteja disposto a dar amor e carinho. Muitos deles já estão vacinados, e todos receberão as doses de vacina e serão castrados pela associação.

Confira as fotos de alguns dos bichinhos e, se estiver disposto a ter um novo companheiro em sua casa, entre em contato com a associação.





Contatos:
E-mail: abeac@abeac.org.br / marli@abeac.org.br
Telefones: (11) 5631-3852 ou (11) 9731-4179

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cães clonados

Dois laboratórios sul-coreanos estão oferecendo aos donos de animais domésticos a chance de clonar cachorros, mas os que assim desejarem fazer com seu amado animal precisarão entrar na fila de espera e ter muito dinheiro em mãos.


Os laboratórios de Seul, filiados ao RNL Bio e ao Sooam Biotech Research Foundation, afirmam ser os únicos no mundo onde é possível clonar um cocker spaniel ou retriever com custos que variam entre 50 mil e 100 mil dólares.

Os laboratórios, entretanto, estão fazendo mais réplicas de cachorros voltados para trabalhos e raças em risco de extinção do que propriamente de animais domésticos.

Clientes como o governo sul-coreanao clonaram um cão farejador campeão, vendo uma opção de custo-benefício para produzir candidatos para os caros programas de treinamento.

O serviço estima que o custo seja de 60.260 dólares por clone. É cerca de duas vezes mais do que criar e treinar um cão farejador normal, mas somente 30 por cento são bons o bastante para chegar lá, afirmou o serviço. Ambos os laboratórios empregam pesquisadores que trabalharam com Hwang Woo-suk, homem que já foi ovacionado como herói nacional na Coréia do Sul por seu trabalho com células-tronco embrionárias, mas que caiu em desgraça depois que descobriram que os resultados de sua pesquisa eram fraudulentos.


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Japonês rouba mesmo cão após cumprir pena por 20 crimes iguais

Naohito Kobayashi, 43, foi solto há poucos dias após cumprir pena por 20 tentativas de roubo de cães --um deles é o animal que reencontrou.

Dois dias após ganhar a liberdade, no mês passado, o homem quis levar embora o cão, que já havia sido sua vítima três anos atrás. O crime aconteceu na cidade de Nagoya.

"Eu estava solitário, então roube o mesmo cachorro fofinho", disse Kobayashi à polícia, segundo o jornal "Sports Nippon".

O animal tem 12 anos, já foi devolvido aos donos e passa bem.

Ele é da raça Welsh Corgi, a predileta de Elizabeth 2ª. A rainha da Inglaterra já teve vários deles e atualmente possui mais de dez animais da raça.

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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Pastor Alemã

O Pastor Alemão, ou Lobo-da-Alsácia, como é chamado em Portugal (ou não), é uma das raças de cães mais difundidas e estudadas ao redor do mundo, apesar de não ser considerada uma raça antiga.

Suas origens remotam ao Paleolítico, época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da Turígia. Depois, no neolítico, com a criação de ovelhas, os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores. Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de 'el diablo' (o diabo, em português). Devido a sua popularidade é comum encontrar ninhadas sem pedigree, o que é um alto risco para o comprador, que pode adiquirir um cão com desvios de temperamento - desde o mais dócil ao mais agressivo. A compra de um cão equilibrado e com a máxima garantia de sucesso só é segura se com pedigree

Max von Stephanitz jamais selecionou cães apenas por estética ou aparência e porte físico, a não ser que as belezas externas refletissem as belezas internas. Em razão disso, o Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões, como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador, graças ao seu olfato extremamente desenvolvido, guia de cegos, por sua inteligência e docilidade, cão de companhia por sempre estar querendo agradar o dono, cão de polícia, cão de guerra, e finalmente para guarda por sua agilidade no ataque e latido prolongado. São por esses e outros motivos que o Pastor Alemão é o maior exemplo da máxima: O cão é o melhor amigo do homem.

Cão Pastor Alemão possui pelagem dupla; sub-pêlo e sobre-pêlo. A quantidade de sub-pêlo vária conforme a estação do ano e o tempo de vida ao ar livre, mas deve estar sempre presente, a fim de protegê-lo da água, temperaturas extremas e insetos. A sua ausência é considerada como falta e como tal punida. O sobre-pêlo apresenta-se em 3 (três) tipos:

PÊLO RIJO NORMAL: Neste tipo, ideal, o sobre-pêlo é o mais denso possível, composto de fios retos, duros, e bem deitados ao corpo. A cabeça inclusive, interior das orelhas, partes interiores das pernas, patas e dedos são providos de pêlos mais curtos e menos ásperos. Já no pescoço a pelagem é levemente mais comprida e forte. Nos membros dianteiros e traseiros os pêlos são em seus anteriores levemente mais curtos e bem deitado ao corpo: alonga-se e elevando-se para as faces posteriores em extensão aos metacarpos e jarretes, chegando, quando nas coxas, a formar calças moderadas. O comprimento nesse tipo vária levemente na média dos 5 (cinco) centímetros, todavia o muito curto, chamado de rato, ou topeira é indesejável.
PÊLO RIJO COMPRIDO: Os fios são mais alongados, nem sempre retos e antes de mais nada não bem deitados ao corpo. Na parte inferior das orelhas e em suas faces posteriores, já bem mais alongados e delicados, formados por vezes tufos. Nas faces posteriores dos membros, assim como na inferior da cauda, pelo seu alongamento, chegam a formar bandeira e, quando nas coxas densos culotes. O tipo de cauda é sempre tufado. Esse tipo de pelagem não se apresenta com a mesma resistência da normal, razão porque é indesejável, permitindo-se, todavia, na reprodução os possuidores de sub-pêlo denso em todo o corpo.
PÊLO COMPRIDO: Ë bem mais alongado que o precedente, mais sedoso e ondulado, repartindo-se normalmente em dois ao longo da linha de dorso, caindo para os flancos. Geralmente, esses animais são dotados de peitos mais estreitos com formação de focinho mais afilado. Este tipo, indesejável, deve ser proibido à reprodução.

Pastor Alemão Branco

O Pastor Alemão Branco é criado mundialmente como uma variedade de raça, não contando, entretanto, com o reconhecimento oficial de várias entidades de peso, entre as quais a FCI (Federação Cinológica Internacional). Criadores de todo o mundo estão buscando reconhecimento internacional deste cão como raça.

Acredita-se que o reconhecimento esteja próximo, e talvez implique na mudança de nome da raça, talvez para Pastor Branco ou Pastor Canadense. Isto, contudo, não altera o fato de que estes cães brancos são originados unicamente do Pastor Alemão. A raça Pastor Alemão, conforme concebida por Stephanitz - o primeiro criador da raça -, não apresentava restrição quanto à cor do pêlo. Pesquisas recentes demonstraram que mais da metade dos primeiros Pastores Alemães produziram descendentes brancos.

Assim, fica evidente que o Pastor Alemão Branco integrou a fundação da raça Pastor Alemão e participou de seus primeiros anos. No pós- guerra, iniciou-se campanha sistemática para erradicação da variedade branca da raça Pastor Alemão, alegando-se erroneamente que seus exemplares eram associados geneticamente ao albinismo, apresentando surdez, cegueira, esterilidade, epilepsia, displasia coxo-femural, desbotamento de cores e perda de vigor físico.

Nesta época a SV (Verein für Deutsche Schäferhund), ou Clube do Pastor Alemão, passou a negar pedigree aos Pastores Alemães Brancos. Em 1968, seguindo a orientação da SV, o AKC (American Kennel Club) aprovou a desqualificação da variedade branca de qualquer exposição de pastores alemães. Foi o único caso na história da AKC de desqualificação baseada apenas na cor.

Cientistas demonstraram não haver associação entre a cor branca do Pastor Alemão e nenhuma das doenças a eles atribuídas.

O início de criação do Pastor Alemão Branco por volta do final dos anos oitenta foi difícil e demorado. Até então não tinhamos nenhuma entidade que oficializasse a variedade, os poucos exemplares existentes no país eram tidos como Pastores Canadenses ou Pastores Alsacianos e não possuíam pedigree. Os proprietários desses exemplares, quer por falta de informações ou por desconhecimento sobre a raça, os acasalavam indiscriminadamente, mestiçando os descendentes que, às vezes, eram filhos de pais importados dos EUA ou Canadá e de linhagens puras e registradas naqueles países. Para iniciarmos o trabalho da S.B.C.P.A.B., tivemos que divulgar sua existência incentivando os possuidores de cães dessa variedade a nos remeter fotos, e pelo fenótipo de cada exemplar concedíamos o registro inicial e filiação do proprietário. Foi um trabalho árduo e demorado, tanto que após quase três anos de fundada, a SBCPAB contava apenas com dez filiados.

A criação inicial também foi difícil. Tínhamos de trabalhar em cima do produto genético que estava disponível e que não era o ideal.Em 1995 importamos dos EUA um reprodutor, e daí para frente, após acasalamentos com esse cão, começamos a obter melhor qualidade. Em 1997 importamos mais oito exemplares, os quais acasalados entre si têm nos dado excelentes matrizes e reprodutores.

Temperamento: forte,firmeza de carater,coragem,fidelidade e obediência são caracteristicas do PAB.Deve ignorar estranhos quando em presença de seu proprietário ,contudo alerta e pronto para a defesa assim que solicitado.Não deve se mostrar nervoso em situações anormais e menos ainda demonstrar timidez e covardia nessas ocasiões.Exemplares tímidos ou covardes devem ser excluidos da criação.

Coloração: inteiramente branco neve,trufa,comissuras labiais e contornos dos olhos negros.Olhos castanhos quanto mais escuro melhor.Aceitáveis matizes castanhos mais claro,mas não desejáveis.Olhos de rapina,vesgos ou de qualquer outra cor são penalizados e excluídos da reprodução.

Pelagem: dupla,com subpelo e sobrepelo,o subpelo é fino e compacto e sua eespessura varia conforme a temperatura ambiente e o estato físico do animal.Sua ausencia total é considerada falta.


Papillon


O nome oficial da raça pela Federação Cinológica Internacional (FCI) é Spaniel Anão Continental. O Papillon é considerado a variedade de orelhas eretas. Há outra variedade de orelhas caídas chamada Phalene (em francês, mariposa). Já nos EUA, Papillon designa as duas variedades.

Supõe-se que a raça tenha nascido da fusão do já extinto Spaniel Anão da Bélgica com algum cão de raízes orientais. Sinais dessas raízes são a ossatura leve, tamanho diminuto e rabo curvado. Sua primeira representação conhecida é do início do século 14, em afrescos de uma igreja de Assisi, na Itália, pintados por Giotto. Freqüentou por cerca de duzentos anos as cortes européias, sempre de orelhas caídas. Lá tornou-se muito estimado e um dos seus símbolos, tanto que foi quase dizimado no século 18 pela Revolução Francesa. As orelhas eretas surgiram no final do século 19, perpetuadas por criadores belgas. A raça ganhou novo impulso na França, Bélgica e Inglaterra a partir da Primeira Guerra. É considerada oficialmente como franco-belga. O charme das orelhas levantadas fez o Papillon ser mais cobiçado que o Phalene, bastante raro no mundo.

Até a década de 40, o cruzamento entre Phalenes poderia gerar um Papillon e vice-versa. "Hoje, isso não ocorre", diz a americana Becky Stark, do Canil Star-k, de Udall, Kansas - EUA. "O acasalamento entre as variedades sequer é recomendado, pois pode produzir cães com orelhas semi-eretas um defeito grave."

No passado, Papillons e Phalenes eram inteiramente de uma cor, como a preta, a vermelha e a amarela-escura. "São cores típicas dos Spaniels Anões de modo geral", comenta a cinóloga Hilda Drumond. Hoje, essas cores fazem par com o branco, que deve predominar. "Dá-se preferência aos exemplares que têm o branco em forma de listra, do focinho à cabeça, sugerindo o corpo da borboleta", explica Beckey. "Chamamos esta marcação de blaze".

O Papillon, que é um dos tipos de Spaniel Anão Continental, tem um tamanho abaixo da média e é muito amigavel. Apesar do seu pequeno tamanho e de ser muito leve, os seus ossos não são tão frageis como os do Chihuahua, e é muito vívido. A maior diferença entre ele e as outras raças são as suas orelhas, que faz lembras umas asas de borboleta (Papillon quer dizer borboleta, em fracês).

Muitas pessoas escolhem ter um Papillon para usar em actuações profissionais (como no circo) ou como animal de estimação para mostrar aos seus amigos (já que é tão bonito, porque não partilhar com toda gente?). O animal também é muito leal ao seu dono, e até é um animal que costuma viver bastante anos se for devidamente tratado e vacinado.

Esta raça muito simpatica adapta-se a qualquer lugar e clima e encaixa-se bem em qualquer familia, se o que pretender é um animal de estimação bonito, extremamente obediente e sossegado, mas que também goste de brincar.

Como no Brasil, há poucos Papillons, Cães & Cia consultou dois criadores e dois veterinários norte-americanos experientes na raça. A média de vida deste cão é de 16 anos. Segundo eles, há alguns problemas hereditários no Papillon. Obviamente, os exemplares portadores de qualquer um deles não devem reproduzir. Também é fundamental, ao se adquirir um Papillon, a certeza de que os ancestrais não apresentem esses problemas. Nos EUA, o clube da raça fornece o nome dos cães portadores. Os criadores costumam apresentar documentos de isenção destes males nos pais e avós dos filhotes aos interessados em comprá-los.

A subluxação da patela (rótula, osso móvel do joelho) é o mal congênito mais freqüente. Os cães que sofrem deste problema deslocam facilmente a rótula. Causa dor, inflamação local e dificuldade de movimentação. Pode-se corrigir com cirurgia. Outro mal que ocorre na raça, mais raramente, é chamado em inglês de liver shunts. O cão não se desenvolve bem e fica abatido devido a um mau funcionamento do fígado. A cura é cirúrgica. Há casos de fontanela aberta (moleira), que torna os cães mais vulneráveis a pancadas. O problema mais típico da raça, hoje relativamente controlado, é a atrofia progressiva da retina. Consiste na perda gradual da visão a partir dos seis ou sete anos e causa cegueira. Só é detectável após o aparecimento, quando o cão demonstra não enxergar bem.

A raça é sujeita a alergias. De acordo com o veterinário Pierre Tung, de Kansas City, Kansas, ocorrem por herança genética. As manifestações alérgicas podem ter diversas causas, desde picadas de insetos a remédios. As conseqüências vão de coceiras a reações violentas, às vezes fatais. A respeito disto, a criadora Pearl George alerta que a raça é sensível a anestésicos. O motivo, segundo informam os dois veterinários norte-americanos entrevistados, é a ossatura porosa do Papillon que absorve intensamente o produto e causa facilmente sobredosagem. Se for preciso submetê-lo a uma cirurgia, é essencial usar um anestésico de reversão rápida, como o isoflurano. Pearl adverte que o Papillon pode ser sensível à penicilina. Sob efeito de anestesia não deve tomá-la pode ser fatal. Houve exemplares que apresentaram reações alérgicas a substâncias como fenol e clorox 2, componentes de alguns produtos de limpeza.

Norfolk Terrier

O Norfolk Terrier é um cão pequeno, forte e valente, com instinto para esportes
e temperamento constante. Ele se adapta a qualquer tipo de condição.
Apesar ser muito valente nunca tem um comportamento agressivo. Ele é um cão de trabalho, não um brinquedo. É um caçador, leal ao seu mestre e portador de grande charme.

Sua pelagem é dupla com subpêlo espesso. O pêlo é rijo e liso, um pouco mais duro e longo nos ombros e pescoço formando uma juba. Tem pêlos curtos na cabeça, orelha e na cana nasal, pequenas sobrancelhas, bigodes e cavanhaque.

A cor é preto e castanho, acizentado e castanho, vermelho ou vermelho trigueiro.

Na aparência geral ele é um dos menores terriers, mas um verdadeiro demônio para o seu talhe. Tem substância e ossatura e as orelhas são portadas caídas. A cauda é não obrigatoriamente amputada.

Na Inglaterra na virada do século Terriers de trabalho foram usados por Mr. Frank "Roughrider" Jones para desenvolver a raça reconhecida pelo Kennel Clube Inglês em 1932 como Norwich Terrier.

A princípio havia uma grande diversidade em tipo, tamanho, pelagem cor e tipo de orelha. Quando o padrão do Norwich foi elaborado, tanto a orelha ereta quanto a caída faziam parte da raça.

Em 1964 o Kennel Clube Inglês reconheceu os dois como raças diferentes. A variedade de orelhas eretas ficou sendo chamada de Norwich, a de orelhas caídas passou a ser chamada de Norfolk e ambas as raças se desenvolveram com grande sucesso após a separação.

Altura média quando adulto:
23 a 25 cm

Peso médio quando adulto:
De 5 a 6 kg

Cores mais comuns:
Negro, cor de trigo, vermelho ou acinzentado

Esperança média de vida:
Cerca de 14 anos



terça-feira, 1 de julho de 2008

Mastim Napolitano

O Mastim Napolitano é uma raça de cão muito antiga, sendo citado por grandes escritores e oradores da Roma antiga, que o mencionavam como "bom cão guardião". Assim disse Columela: "...cão guardião da casa deve ser preto, ou escuro, para afugentar o ladrão de dia e poder atacá-lo à noite sem ser visto. A cabeça é tão importante que se apresenta como a parte mais importante do corpo, as orelhas são caídas e pendem para a frente..." Apesar de diversas citações a este cão ao longo da história, sua origem ainda é bastante controversa e discutida por historiadores e cinófilos.

Alguns afirmam que ele seria descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Grécia e havia levado para Roma. Outros acreditam que a raça seja descendente direto dos molossos romanos, usados pelos exércitos romanos nas guerras contra seus inimigos e outros ainda afirmam que a raça tenha sido originada do cruzamento entre os molossos romanos e os Pugnaces Britannie, trazidos da Inglaterra pelos soldados romanos e por último existe a possibilidade de ter sido trazido ao Mediterrâneo em navios fenícios, há milênios. Estas suposições têm em comum a crença de que o progenitor do Mastim seria um cão de características molossóicas que viveu no Tibete mas a maioria dos estudiosos discordam desta linha de raciocínio e investigam o passado do Mastim em cães europeus. Porém, de maneira geral, todas as correntes acreditam que o Mastim colaborou para a constituição de muitas outras variedades de molossos, como o Rottweiler e o São Bernardo.

O tempo passou, mas o Mastim manteve suas características desenvolvidas na região da Campânia - Durante a 2ª Guerra Mundial, muitos exemplares morreram - a fome se abateu sobre todos e não havia alimentação para o pesado Mastim, que consome em média 2,5 kg de comida por dia. Apesar da antigüidade, o Mastim Napolitano só foi reconhecido oficialmente como raça bem mais recentemente e esse feito deveu-se, especialmente, ao trabalho de seleção do escritor Piero Scanziani, que interessou-se pelos cães apresentados na 1ª Exposição Canina em Nápoles, onde ressurgiram oito belos espécimes da raça. Foi Piero quem iniciou um trabalho de seleção e em 1949, conseguiu junto ao E.N.C.I. (Ente Nazionale Cinofilo Italiano) o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão definitivo foi fixado apenas em 1971.

O Mastim atinge seu auge físico aos 3 anos de idade, quando pode chegar a pesar até 85 quilos. O peso dos mastins depende, entre outros factores, da zona de origem dos seus ascendentes. Por exemplo, em determinadas zonas da itália, um mastino pode facilmente atingir próximo dos 100kg de peso.

ALTURA ATÉ A CERNELHA (junção do pescoço com o tronco do cão): 77cm

CABEÇA: Arrendondada, massuda, com o crânio largo na altura dos zigomas ("maçãs da face")e pele abundante com rugas e pregas; focinho muito largo e profundo; lábios de pele pesada, espessa e abundante, maxilares fortes, com ossos mandibulares bem robustos e arcadas dentárias perfeitamente encaixadas; dentes brancos, bem desenvolvidos, regularmente alinhados e numericamente completos (mordedura em tesoura); olhos de inserção frontal, bem afastados e ligeiramente aprofundados, com o contorno das pálpebras tendendo ao redondo. A cor da íris acompanha a cor da pelagem; orelhas em relação ao tamanho do cão, são pequenas, de formato triangular, inseridas acima das arcadas zigomáticas, quando inteiras, são achatadas e portadas pendentes e rentes às faces; quando operadas formam um triângulo quase eqüilátero.

TRONCO: Forte e robusto, o comprimento do tronco não ultrapassa em 10% a medida da altura até a cernelha.

CAUDA: Com base larga, grossa na raiz, robusta e afinando-se ligeiramente para a ponta.

MOVIMENTAÇÃO: É uma das características típicas da raça. Seu passo é indolente, lento, semelhante ao do urso. O trote é caracterizado por uma forte propulsão dos posteriores e um bom alcance dos anteriores. O Mastim Napolitano raramente galopa.

PELE: Espessa, abundante e solta em todo o corpo, particularmente, na cabeça onde desenha numerosas pregas ou rugas, e na linha inferior do pescoço, onde forma uma barbela. Estas rugas no focinho são uma característica muito importante, e deve ser um dos factores decisivos aquando a escolha de um cachorro.

COR: Cinza, cinza-chumbo e preto, com algumas pequenas manchas brancas no centro do antepeito e na ponta dos dedos como também, mogno, fulvo e fulvo avermelhado (cervo). No entanto, mancha branca no focinho é um factor de desqualificação.

Mastiff

O mastiff é, de todas as raças caninas, a mais pesada. A média mundial para exemplares de boa linhagem e característicos da raça é de 90 kg para machos e 80 kg para fêmeas, isso aos 2 anos. Aos três anos um mastiff pode ultrapassar os 100 kg. Há registos de um exemplar com 155 kg.

Dotado de grande força, era usado no combate entre cães, leões e ursos na antiga Inglaterra. Porém, o temperamento sanguinário de outrora deu lugar a um guardião equilibrado e muito destemido.

Raça popular nos Estados Unidos da América, no Brasil o plantel vem crescendo em qualidade e quantidade. Persistem, porém, alguns desafios para a criação pois, mesmo nas exposições de estrutura e beleza, observam-se cães com pouca estrutura óssea e falta de massa, uma vez que se trata de uma raça molossóide, e quanto à marcação (cor), ausência de máscara preta. Também é comum encontrarmos cães medrosos. Ele pode apresentar cores como fulvo prateado (um tom de bege claro), fulvo abricot (um tom de laranja escuro) e fulvo tigrado, que é uma das cores básicas mais o preto. Todos os mastiffs devem possuir máscara e orelhas pretas. Não existe o preto sólido como cor, isso é sinal claro de que o exemplar é um mestiço.

A expectativa média de vida é de, aproximadamente, 12 anos.

Muitos são os cuidados necessários com a raça, principalmente devido ao peso excessivo, pois o filhote, que nasce com mais ou menos 600 gramas, apresenta já aos seis meses um peso de 50 kg. O mastiff requer cuidados especiais com alimentação, que nos seus primeiros 18 meses de vida deve ser a melhor possível e nas quantidades recomendadas pelos veterinários. Qualquer excesso pode acarretar problemas como a displasia coxo-femural. Não deve haver suplementação de cálcio, pois tal pode acarretar problemas de postura. Recomendam-se exercícios físicos adequados a cada fase da vida e acompanhamento de um médico veterinário para que se respeitem os limites do cão.

Ele fez sucesso na Inglaterra medieval na função de cão gladiador. Enfrentou leões, ursos e seres humanos nos então populares e sangrentos combates de arena.
Foi também usado em guerras e na caça a grandes animais, como javalis e lobos.
Destacou-se pela ferocidade. De lá para cá, sua aparência física pouco se modificou. Mas seu temperamento agressivo e impetuoso sofreu uma reviravolta.

Hoje adotado sobretudo para guarda e companhia, o Mastife Inglês alia o porte avantajado e intimidador a um perfil equilibrado e pouco afeito a rompantes violentos. “Principalmente do século 19 em diante, quando os combates com animais se tornaram ilegais e a cinofilia organizada tomou forma, acasalamentos selecionados trataram de suavizar o temperamento feroz da raça”, comenta a criadora britânica Lyn Say, vice-presidente do Old English Mastiff Club , entidade mãe da raça no mundo. “Não havia mais sentido em produzir cães tão agressivos; a vida moderna passou a exigir exemplares mais fáceis e seguros de manter, que pudessem proteger com eficiência a propriedade mas que não ameaçassem as pessoas de maneira indiscriminada”, acrescenta Lyn. Atualmente, esse é o retrato dos exemplares típicos desse peso pesado dos cães. “O Mastife é um guarda ponderado e confiável; só age com agressividade em situações de perigo, aceita as visitas dos donos e é paciente com as crianças da casa”, resume o presidente da Associação do Mastiff Inglês do Estado de São Paulo , Carlos Roberto Flaquer Rocha, também juiz da raça, criador e dono do canil Chaputepek, que há oito anos consecutivos se consagra o melhor na criação de Mastife pelo ranking anual da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC).

Tamanho:
No mínimo 75 cm para os machos e 70 para as fêmeas.
Aparência:
Grande, maciço, simétrico, imponente. Seu andar denota força e firmeza.
Pelagem e Cor:
A pelagem é moderadamente grossa, curta. Sub-pêlo denso e curto. Podem ser abricot, castanho-prateado ou tigrado e todos devem ter máscara negra.
Cabeça:
Aparência forte vista de qualquer ângulo, músculos das têmporas bem desenvolvidos, demonstrando força. Crânio arredondado. Orelhas caídas em V. Olhos escuros, quanto mais melhor, distanciados e não podem ser proeminentes. Expressão alerta porém amável. Nariz preto sem pigmentação rosada.

Cauda:
Longa. Portada baixa, alcança o jarrete ou um pouco mais abaixo. Larga na raiz e vai afinando até o final. Forma uma ligeira curva mas nunca fica sobre as costas quando o cão está em movimento.
Expectativa de vida: :
De 9 a 12 anos.

Maltês

O Maltês é uma pequena raça de cães que não troca de pêlos. Segundo a Confederação Brasileira de Cinofilia o nome "Maltês", ao contrário do que pensa a maioria, não significa que a raça é originária da ilha de Malta (pequeno país europeu). "Maltês", no entanto, é um adjetivo oriundo da palavra semítica "màlat" que quer dizer "seguro" ou "porto". Também é conhecido como Bichon Maltês.

O Maltês é um cão pertencente ao grupo dos toys que é coberto da cabeça aos pés com uma manta de pêlo longo, sedoso e branco. Malteses adultos têm entre 1.4 até 2.5 kg. O pêlo é reto e sedoso. A cor é branca pura e apesar de orelhas cor de creme ou cor-de-limão serem permitidas, não são muito desejáveis. Alguns indivíduos tem pêlos encaracolados ou lanuginosos, mas esses são os mais desejáveis. Características incluem cabeça levemente arredondada, com a largura de um dedo. Também tem um nariz preto que tem a largura de dois dedos. As orelhas caídas tem cabelos longos, e os olhos são bastante escuros, cercados por um pigmentação mais escura de pele que é chamada de "halo", dando aos Malteses seus olhares expressivos. O corpo é compacto com o comprimento igualando a altura. Seus narizes podem murchar e ficar cor de rosa ou marrom claro. Isso é muitas vezes chamado de "nariz de inverno" e muitas vezes volta para o preto de novo com uma exposição gradativa ao sol.

Malteses podem ser bastante energéticos e são conhecidos pelos seus ocasionais acessos de atividade física, correndo em volta com velocidade máxima com uma agilidade incrível; mesmo assim, eles ainda servem bem para habitantes de apartamentos. Se você leva uma vida pacata e quer um cão calmo que acompanhe o ritmo dos donos, compre um Maltês. Mas se você leva uma vida agitada e quer um cão que acompanhe o ritmo dos donos, compre um Maltês. É essa vantagem que a raça tem sobre as outras, pois é um cão que se molda ao estilo do dono. São relativamente fáceis de treinar e gostam de um divertido jogo de pega-e-traz. Estes cães inteligentes aprendem muito rápido, e adquirem novos truques e movimentos facilmente. Já que a raça foi criada especificamente para cão de companhia, eles não ficam bem se forem deixados sozinhos por longas horas, a não ser que sejam acustumados desde pequenos a brincarem sozinhos.

A raça tem a reputação de ser bondosa, mas pode ser intolerante com crianças pequenas ou outros cães. Eles são muito protetores do seus donos e irão latir ou poderão morder se animais ou pessoas infringirem no seu território ou se são percebidos como uma ameaça.

Pelo seu tamanho diminuto, Malteses parecem não ter medo. De fato, muitos Malteses parecem relativamente indiferentes à criaturas/objetos maiores que eles mesmo (à não ser, claro, o seu dono). Eles estão entre os cães pequenos mais dóceis, ainda que são vívidos e brincalhões assim como energéticos. Por causa de seu tamanho, Malteses não são uma boa escolha para famílias com crianças pequenas pois eles podem ser facilmente machucados.

É um cãozinho muito calmo, tranqüilo, feliz e carinhoso, está sempre movimentando sua cauda.

Assim como seus parentes Poodle, Bichon Frisé, Lhasa Apso e Shih Tzu, são considerados altamente hipoalergênicos e pessoas que são alérgicas a cães não são alérgicas aos Malteses. São necessários o banho e pentear regularmente para previnir que seu pêlo perca o brilho. Outro hábito que se deve ter desde cedo é o da escovação. Só uma escovação diária pode deixar o pêlo do Maltês lindo como o que normalmente aparece nas fotos. A pelagem do Maltês é formada por pêlos finos e sem sub-pêlo. O banho tem que ser semanal. Uma outra vantagem sobre outras raças, é que mesmo depois de uma semana sem tomar banho, os Malteses nao exalam cheiro de cachorro que os demais cães soltam. Muitos donos mantêm seus Malteses aparados com um "corte de filhote", corte que faz o cão parecer um filhote. Manchas negras perto do olho ("manchas de lágrimas") podem ser um problema nessa raça, e na maioria das vezes é em função da quantidade de água de cada olho do cão e do tamanho dos dutos lacrimais. Se a face é mantida seca e limpa diariamente, as manchas podem ser minimizadas. Se os Malteses são cuidados propriamente, terão um lindo pêlo liso e perfeito. É bom evitar que o Maltês brinque na grama ou quintal, pois isso acaba com sua pelagem. Ele é um cãozinho para viver somente dentro de casa. Não fica doente se mantido sempre limpo, dentro de casa e em companhia dos humanos que ama sem restrições.

Os Malteses são genericamente uma raça saudável com poucos problemas inerentes. Alguns problemas vistos são luxação da rótula, White Shaker Dog Syndrome, shunt portosistémico do fígado e atrofia progressiva da retina. A média de vida está entre 13 a 15 anos. Muitas pessoas gostam do "micro maltês", mas a raça não é desse tamanho apesar de ser a menor raça branca do mundo . Ele tem 25 cm e pesa entre 2 e 4 Kg, em tanto o "micro" não é do exato tamanho e não pode ter filhotes, podem nascer do tamanho da raça normal ou nascem bem pequenos (micros).

Malamute do Alaska

É uma antiga raça de cães nórdicos do tipo “husky” (trenó). É um cão primitivo selecionado pela natureza para sobreviver ao frio Ártico. O seu nome deriva da tribo nativa Mahlemuts do noroeste do Alasca que utilizava esses cães para arrastar trenós, barcas da margem, de bancos de gelo e ajudar nas caçadas.

É um cão magnífico com aparência de lobo, um atleta inteligente, dócil, leal, tranqüilo, digno e um acompanhante agradável que, como um cão do ártico, possui muita independência. É extremamente leal à família e dedica-se a todos sem exceção, podendo ser um grande amigo das crianças. É gentil com estranhos, não fazendo o tipo de cão de guarda, raramente late e pode ser agressivo com outros cães.

Um excelente cão de companhia e da família, não necessita de muito espaço, mas precisa de saídas longas e freqüentes, não gostam de ficar muito sozinhos, não suportando a solidão, principalmente os machos. Devido a sua força física pode involuntariamente se tornar perigoso se não for bem educado.
O Malamute do Alaska possui a capacidade para arrastar em trenós cargas muito pesadas. É um cão compacto e potente e não possui velocidade para competição como outras raças árticas menores. Com um corpo forte e bem constituído a cabeça é larga e suas orelhas são eretas e cônicas inseridas lateralmente.

Possui marcas ou máscara na cara com marcações típicas brancas. A cauda densamente peluda é portada por cima das costas, como um arco. Os Malamutes são de diversas cores, mas em geral é cinza ou preto com as devidas marcações em branco no ventre, parte dos membros ,máscara e contorno nitido nas bordas das orelhas. Sua pelagem é grossa e espessa com subpêlos densos e lanosos, propícia para manter a temperatura corporal estável criando uma barreira térmica em temperaturas mais frias, mas suporta muito bem as condições climáticas diversas. Há trocas de pêlos duas vezes ao ano com grandes quedas e necessidade de escovações. Seus olhos podem ser castanhos, azuis e grandes, os Mamutes de olhos castanhos aparecem com mais frequência.

Se comparado com o Husky Siberiano, nota-se que o Malamute do Alaska possui orelhas maiores, inseridas mais lentamente e o focinho mais alto. Para maior estabilidade e força de tração possui pés arredondados, enquanto seu primo, o Husky, que foi desenvolvido para puxar cargas mais leves, possui pés ovais para cansar menos e correr mais. Seus olhos são mais puxados e sua cauda em arco sobre o dorso, diferente do Husky Siberiano, que possui cauda em pincel. É provável que as duas raças possuam um antepassado comum, porém evoluíram em regiões diferentes do Ártico.

Temperamento: afetuoso, amigável, não é um cão de “um só dono”. É um
companheiro leal, dedicado, brincalhão, mas geralmente impressiona pela sua dignidade
após a maturidade.

O Malamute tem uma pelagem de proteção espessa e rústica, nunca longa nem
macia. O subpêlo é denso, comprimento de 2,5 a 5 cm, oleoso e lanoso. A rude pelagem
de proteção varia em comprimento assim como subpêlo. A pelagem é relativamente
curta para média, nas laterais do corpo, com o comprimento da pelagem aumentando
ao redor dos ombros e do pescoço, debaixo do dorso e sobre a garupa, nos culotes e
na cauda. Os Malamutes normalmente têm uma pelagem mais curta e menos densa
durante os meses do verão. O Malamute é mostrado naturalmente. Trimming não é
aceito a não ser para dar uma aparência limpa às patas.

As cores normalmente variam de cinza claro passando pelas tonalidades
intermediárias do preto, areia e tonalidades de areia ao vermelho. Combinações de
cores são aceitáveis no subpêlo e pontas. A única cor sólida permitida é todo branco.
Branco é sempre a cor predominante na parte inferior do corpo, parte das pernas,
patas e parte das marcações da face. Uma mancha branca na testa e/ou um colar, ou
uma mancha na nuca é atrativo e aceitável. O Malamute é mantado. Cores irregulares
ou salpicos que se estendam sobre o corpo são indesejáveis.

Lhasa Apso

O Lhasa Apso é uma raça antiga, criada durante séculos apenas pelos nobres e monges do Tibete. “Lhasa” é o nome da cidade sagrada da região e “Apso” poderá ter origem em cabra, devido à pelagem lanosa, ou “leão”, devido ao seu papel de protector de templos.

O Lhasa Apso é considerado um cão sagrado na sua Terra Natal. Os tibetanos acreditam que a alma de um homem virtuoso descansa no seu animal preferido, depois de morrer.

Como guarda de templos e mosteiros, ladrando furiosamente a desconhecidos, o Lhasa Apso é tido como um amuleto de boa sorte, mas teria de ser oferecido, não podia ser comprado. Assim, estes cães permaneceram desconhecidos do resto do mundo até ao início do século XX. Por volta da década de 20 do século passado, Dailai Lama começou a procurar apoios internacionais para a causa tibetana e ofereceu alguns cães desta raça como presente a diplomatas, sobretudo a britânicos.

A raça só se tornaria conhecida nos Estados Unidos da América uma década mais tarde. Mas a popularidade que conheceu foi imediata e em 1935 já tinha sido reconhecida pelo AKC, apesar de ter sido mal classificado como Terrier.

De estatura bastante pequena, o Lhasa Apso surpreende pela sua coragem e determinação. É um ótimo cão de alerta, com instinto natural para ladrar a estranhos até à chegada do dono. Pode tornar-se demasiado barulhento, se não for desencorajado a ladrar.

Lhasa Apso é bastante autônomo e independente o que pode dificultar o treino. O dono impor a sua dominância desde cedo e manter um treino consistente.

Devido ao seu caracter reservado com estranhos, não é um cão sociável. Necessita por isso de ser desde cedo habituado com outras pessoas. Gosta de ser o único animal da casa, o que pode originar lutas caso partilhe a casa com outros cães.

O Lhasa Apso é um cão vivo e brincalhão, mas desaconselhado para crianças. Este cão não tolera abusos e tem tendência a tornar-se nervoso quando recebe demasiada atenção de crianças. Com a família, é bastante meigo.

Esta raça adapta-se bem à vida num apartamento. Não pode viver no exterior e é bastante ativa dentro de casa. Isto não quer dizer que os passeios diários sejam negligenciados.

O Lhasa Apso é um cão de pequeno porte, cuja altura deverá ser, idealmente, 25,4 cm para os cães, um pouco menos para as cadelas.

A cabeça é larga, o focinho de tamanho médio e o nariz preto. Os olhos são pequenos e profundos, de cor escura e estão tapados pela pelagem da cabeça. As orelhas têm franjas e caem pendentes para cada lado da cabeça. Tem barba e bigodes compridos e de cor mais escura que o resto da pelagem. O pescoço é curto e guarnecido de uma juba. Os membros anteriores são verticais, e tal como os posteriores, estão totalmente tapados pelos longos pêlos. A cauda possui franjas e é mantida sobre o dorso.

A pelagem é comprida, lisa e pesada. As cores permitidas são o dourado, cor de mel, ardósia, areia, cinzenta, branca ou castanha.

O Lhasa Apso é na generalidade um cão bastante saudável. Alguns dos problemas mais verificados na raça dizem respeito a mal formações nas articulações, complicações renais e oculares.

A abundante pelagem do Lhasa Apso exige cuidados particulares: o pêlo deve ser escovado todos os dias, de forma a eliminar riças que poderão causar infecções na pele. Este cão larga bastante pêlo durante todo o ano.


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