sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gato Burmilla

O Burmilla é um dos gatos mais recentes da história. Muito divertido, tem olhos grandes e redondos. De comportamento ativo e amistoso, seu corpo é musculoso, sua pequena cabeça é arredondada e marcada pelo nariz avermelhado, que se destaca do conjunto. Os seus olhos verdes são grandes se comparados com o tamanho da cabeça.

O pêlo é curto, denso e ligeiramente áspero, com algumas malhas de tom escuro. As cores são sombreado-lilás, sombreado-chocolate, sombreado-marrom, além das cores do seu progenitor, o Birmanês. Aceita-se um mosqueado na barriga. As fêmeas são geralmente menores do que os machos.

Origem e História
Esta raça é provavelmente uma das mais recentes. Com pouco mais de vinte anos, ela surgiu do cruzamento de um exemplar da raça Birmanesa com outro da raça Chinchila. O seu belo manto macio logo cativou alguns admiradores que rapidamente juntaram esforços no sentido de fazer deste gato, uma raça reconhecida internacionalmente. Embora ainda não aceite em todos os países, o Burmilla dá já os seus primeiros passos nas exposições felinas.

Descrição
A pequena cabeça arredondada é marcada pelo nariz avermelhado que se destaca do conjunto. As orelhas são de tamanho médio com as pontas ligeiramente arredondadas. Os seus olhos verdes são grandes quando comparados com o tamanho total da cabeça. As pernas são finas e a cauda é longa com anéis malhados.

Variantes
Mantêm-se as cores originais aceitando-se também as cores do seu progenitor o Birmanês.


Tipo de Pêlo
O Pêlo é curto, denso e ligeiramente áspero, com algumas malhas de tom escuro. Cuidados

Temperamento
Este gato é geralmente muito divertido gostando muito de interagir com os vários elementos do seu meio.

Terrier brasileiro ou Fox paulistinha

Terrier brasileiro é uma raça de cão desenvolvida no Brasil, tipo terrier de porte médio.

História
O Terrier Brasileiro ou Fox Paulistinha como também é chamado é a segunda raça de cão originalmente brasileira, sendo a primeira o Fila brasileiro. Não se tem certeza de suas origens, suspeita-se que descendam dos Fox Terrier de Pelo Liso, Jack Russell Terrier e cães de fazenda brasileiros. Tendo o mesmo padrão desde 1920, a primeira tentativa de reconhecimento ocorreu em 1964, mas pelo baixo número de registros o processo foi cancleado. Finalmente a raça foi internacionalmente reconhecida apenas em 1995 na Suíça e daí em diversos países.

Há fortes indícios de que cães de tipo Terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como caçadores de ratos em navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Acredita-se que o Terrier Brasileiro é originado do acasalamento destes cães. O Terrier brasileiro foi adaptado tanto ao campo como ao meio urbano, onde teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores. No meio rural, também com eficiência, passou a desempenhar atividades de caça e pastoreio de rebanhos.

Temperamento
De temperamento alegre e cheio de energia, o Fox Paulistinha é ágil, inteligente e muito adestrável, comum em apresentações caninas.

Ótimo para companhia de crianças por seu comportamento brincalhão, sempre alerta, forte e leal. Mansos com a família costumam estranhar desconhecidos e cuidar de seu território(tem agressividade baixa com os donos e alta com os desconhecidos).

Como os terriers, essa raça se desenvolve bem fazendo tanto o papel de cão de companhia até cão de alarme e caça de pequenos roedores. Porém é preciso ser firme para o treinamento pois esta raça é muito independente. Não tem medo de cães maiores e sabe se defender muito bem. Se dá bem na criação conjunta de outros cães.

O Terrier Brasileiro é originalmente um cão de caça de pequenos roedores, portanto é um cão independente pois não precisa de comandos para realizar seu trabalho. Em casa ele é um cão de guarda e alarme, sempre atento com tudo que acontece ao seu redor.

Com a família é extremamente carinhoso e ótima companhia, mas é arredio com estranhos. Com crianças é preciso um pouco de cuidado pois em geral o Terrier Brasileiro não é muito tolerante, tem forte instinto de matilha e costuma obedecer apenas a um líder. É um cão de temperamento forte como todo terrier e precisa ser educado desde filhote.

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Não exige muitos cuidados. É um cão de pelo curto, os machos devem ter entre 35 e 40 cm e fêmeas entre 33 e 38 cm, pesando até 10 kg, robusto e de personalidade independente.

Coloração: o corpo de fundo branco,com marcações pretas e marrons. A cabeça tem uma máscara preta, cinza ou marrom com pelagem canela ao redor da boca, sobrancelhas e na região interna e borda das orelhas, podendo ter marcações brancas no focinho e no alto da cabeça. Orelhas pendentes e triangulares, olhos castanho-escuros, o mais escuros quanto possível nos pretos, e verdes, castanhos ou até azuis nas outras cores. Peito amplo com formato de "barril", não sendo esgalgado, como nos galgos. cauda cortada, ou íntegra , podendo nascer sem cauda em algumas linhagens. Pelagem: Curta,lisa de textura fina e colada ao corpo a cor predominante é a branca(é permitida em alguns caes aparecer a preta)com marcaçoes em preto e marrom.

Terra-nova

O Terra-nova é uma raça de cães natural do Canadá. Com pelagem longa e de cores variadas (preto, bronze e landseer), têm como característica a pelagem impermeável, devido ao gosto por água. Acredita-se que é uma das origens do labrador.

É proveniente da província de Terra Nova, Canadá. Nos países de língua inglesa, são conhecidos como Newfoundlands e apelidados de Newfies.

Aparência
Os Terras Novas têm patas com membranas nadatórias e possuem um pêlo resistente a água. Os machos pesam entre 60–70 kg (130–150 lbs), e as fêmeas entre 45–55 kg (100–120 lbs), o que os coloca na classe de peso "gigante".

A maioria dos Terras Novas são pretos, mas existem variedades marrons, cinzas, com manchas brancas e pretas, e Landseer (cabeça preta, corpo branco com manchas pretas). O nome Landseer foi dado depois que o artista sir Edwin Landseer os exibiu em muitas das suas pinturas. Alguns clubes de cães consideram o Landseer como uma raça separada; outros os consideram como uma variação de cor dos Terras Novas. Alguns outros clubes ainda consideram os com manchas brancas e pretas serem fora do padrão da raça, não permitindo estes serem exibidos.

O Terra Nova é similar em tamanho, forma, e tipo do pêlo com o Cão de Montanha dos Pirinéus, exceto que estes são usualmente brancos e os Terras Novas são usualmente pretos. O Terra Nova Landseer e o Cão da Montanha Pirineu com malhas negras no seu pêlo são difíceis para um leigo diferenciar.

Temperamento
Terras Novas tem uma tendência dócil e calma. De fato, a descrição do AKC (clube de cães americano) diz "Doçura no temperamento é a marca do Terra Nova; essa é a característica mais importante da raça." Eles são protetores das crianças.

História
A origem da raça é incerta, mas ela era usada como cães de trabalho na ilha de Terra Nova no começo do ano 1000 d.C. Terras Novas eram usados para resgates na água e para trabalhos de puxar. A raça quase se tornou extinta; a maioria dos Terras Novas dos dias de hoje traçam sua linhagem à apenas um cão com nome de Siki que viveu na década de 1920

Gato Bobtail Japonês

Gatos com caudas deformadas estão bem documentados em várias partes da Ásia: os genes responsáveis por essa mutação foram provavelmente introduzidos com os primeiros gatos levados da China para o Japão há cerca de 1.000 anos. Os gatos asiáticos com caudas curtas e eriçadas podem compartilhar de um ancestralidade comum com o Bobtail Japonês, mas não existe ligação nenhuma entre o Bobtail e o Manx. Atualmente, sabe-se apenas que ocorreram mutações inteiramente distintas.

No Japão, seu país de origem e local onde possui uma extensa história, essa raça é considerada o símbolo da amizade. Quando está sentado, é comum levantar uma das mãos, esse gesto, segundo a crença popular japonesa, traz boa sorte. Essa crença é tão levada a sério pelos japoneses que, é comum vermos gravuras e modelos dos "gatos que acenam" nas portas de estabelecimentos japoneses para saudar os visitantes.

Embora o Bobtail tenha raízes no extremo Oriente do século VII, apenas recentemente os japoneses se mostraram interessados em expor esta raça. Foram os americanos, no final da década de 1960, os responsáveis pela sua maior divulgação. Contudo, esta raça ainda é considerada rara.

Em relação as cores do Bobtail Japonês, as mais apreciadas são a preta, branca e vermelha, seja em cor única ou nas combinações bicolor ou tricolor. Estas são conhecidas no Japão como por Mi-ke (feliz). São aceitos também os Bobtails de cores diferentes, desde que o desenho da pelagem não seja como os do Siamês ou do Abissínio.

Com corpo esguio, mas dotado de boa musculatura, o Bobtail Japonês é um gato elegante. As suas pernas são compridas e esguias, sendo que as traseiras mais compridas do que as dianteiras. Possui pêlos de comprimento médio, macios como seda, mas resistentes. A cauda possui no máximo 8 ou 10 cm de comprimento. Esta, mantida em posição curva, parece inexistente, como nos coelhos.
Os primeiros gatos domésticos que chegaram ao Japão vieram da China e provavelmente da Korea há no mínimo 1.000 anos atrás.

Somente em 1968 o Bobtail chegou aos EUA importados do Japão. Todos os exemplares da raça, no mundo, descendem de ancestrais nascidos no próprio Japão.

Eles podem apresentar pêlo curto ou longo.

São fortes e saudáveis, os recém-nascidos são maiores do que os de outras raças e costumam se desenvolver mais rapidamente também. Seus filhotes são resistentes à doenças e com baixa taxa de mortalidade.

São ativos, inteligentes e "faladores", adoram a companhia humana e gostam de andar no ombro dos donos.

Não se estressam com facilidade, tolerando bem viajens, exposições e se dão bem com outros animais e crianças.

Sua cauda pequena é característica da raça, sendo única e individual, como uma impressão digital.
Não existem duas caudas iguais.

A cauda não deve ter mais do que 3 polegadas e se harmonizar com o resto do corpo.

Resumo

Origem: Japão
Perfil: Apegado
Tipo de Pêlo: Curto
Tamanho: Médio
Peso Mínimo: 05 Kg - Peso Máximo: 06 Kg
Temperamento: Dependente
Nível de Atividade: Moderado
Idade: média de 08 anos


Fonte: www.osgatos.com.br

Pastor Bergamasco

Como o seu nome indica, esta raça começou a ser apurada na cidade italiana de Bergamo desconhecendo-se no entanto os seus antecessores. Caracterizado principalmente pela longa e entrançada pelagem que o defendia das intempéries enquanto guardava os rebanhos. Para além da pelagem visível, possui também uma camada de sub pêlo naturalmente oleosa.

Inteligente e um pouco teimoso. É um cão trabalhador adaptável a condições rústicas. Devido ao seu temperamento amável, é uma boa companhia para crianças.

Possui um corpo bem musculado e aspecto rústico. O crânio é largo e ligeiramente abobadado entre as orelhas. Os olhos são castanhos e estão tapados pela pelagem. As orelhas são triangulares e pendentes. As pernas são robustas, os pés ovalados e as unhas curvadas. A cauda é mantida baixa, sendo afilada e terminando em ponta. A pelagem é, sem dúvida, o ponto de atracção do Pastor Bergamasco. É constituída por longos pêlos cerdosos emaranhados que caiem em cachos ao longo do corpo. O pêlo do focinho é mais macio e fino, cobrindo completamente os olhos.

Tipo de Pêlo
Comprido e cerdoso. Pode ter todos os tons de cinzento, e se tiver malhas brancas, estas não podem ultrapassar os 20% da área total de pêlo, ou negro opaco.

Pastor Belga Tervueren

O Tervueren é uma das quatro variedades dos Cães Pastores Belgas, caracterizada pela sua pelagem comprida e colorida com diferentes tons (vermelho, gamo, cinzento), ao contrário do Groenendael, muito parecido fisicamente, mas com a pelagem totalmente preta.

A sua descendência é, em parte, atribuída a este último. Conta-se que na vila de Tervueren um senhor chamado Corbeel cruzou dois cães pastores (o Tom e a Poes) de pelagem vermelha. Deste cruzamento, nasce a Miss Tervueren, consanguínea do Duc de Groenendael.

No entanto, a definição das quatro variedades só foi obtida no final do séc.XIX, pois até então, a Bélgica não dispunha de um padrão classificativo das raças de cães pastor existentes. Foi através da ajuda de Adolf Reul, director da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, que se começou a criar o directório deste tipo de raças e a identificar quais as características e qualidades fundamentais de cada uma.

Em 1891, foi fundado o Clube do Cão Pastor Belga e, passados oito anos, este clube definiu o primeiro standard, no qual constava que os cães de pêlo longo deveriam ser pretos, o que prejudicou a evolução dos Tervueren.

Na viragem do século, foram registados os primeiros cães pastores no livro da Société Royale de Saint-Hubert, altura em que alguns admiradores dos Tervueren criaram o Berger Belge Club, uma entidade que se opunha à uniformização da cor preta nos cães pastor belgas.

Com o despontar da I Guerra Mundial, o perigo de extinção ameaçou severamente esta raça, que ficou reduzida a pouco mais que duas dezenas de exemplares. Para inverter esta situação, a Société Royale St. Hubert reconheceu a coloração dos Tervueren, apesar de ainda hoje não terem a mesma fama que os Groenendael.

Actualmente são reconhecidas quatro variedades dentro daquela estirpe: o Groenendael (de pêlo comprido e preto homogéneo) o Laekenois (de pêlo de arame); o Malinois (pêlo macio) e o Tervueren (de pêlo comprido com vários tons). Todos eles possuem os nomes das localidades de que são originários. No entanto, não existe uma classificação unânime: o Kennel Council nacional australiano e o Kennel Clube neozelandês consideram que as quatro variedades constituem quatro raças distintas; por seu turno, o Kennel Clube canadiano, o Kennel Union da África do Sul e a Federation Cynologique Internationale reconhecem as quatros variedades dentro da mesma raça.

Este é um cão talhado para trabalhar, daí que seja bastante energético e aprecie a atenção do seu dono, quem protege com empenho. Não é um animal agressivo mas, dada a sua natureza, é importante que seja socializado durante o sue crescimento e que seja bem integrado na família, para que não desenvolva facetas negativas, que não são comuns na raça.

No seio familiar, é um animal obediente, afectuoso e gentil, até com as crianças. No entanto, é uma raça exigente, na medida em que necessita de bastante exercício físico, atenção e treino. É um animal corajoso, vivo e muito seguro de si, que dará um óptimo cão de guarda.

O Tervueren é um cão de porte médio, cuja altura varia nos machos entre os 61 e os 66 cm e nas fêmeas entre os 56 e os 61 cm. O seu peso pode alcançar os 28 Kg.

A sua pelagem é comprida, lisa e abundante, colorida com vários tons de vermelho, gamo e cinzento. O subpêlo é muito denso.

A cabeça delicadamente cinzelada, tal como o focinho. Os olhos em forma de amêndoa são de tamanho médio, inseridos obliquamente e as orelhas de inserção alta são triangulares e portadas erectas. A sua silhueta parcialmente quadrada, revela a robustez desta raça. O dorso e o lombo são firmes e curtos e os membros são musculosos e bem desenvolvidos. A cauda, de comprimento médio, encontra-se normalmente pendente quando em repouso.

Gato Scottish Fold

A particularidade desta raça, assim como nos Curl Americanos, é que têm as orelhas dobradas sobre o crânio, o que dá aos gatos um charme e uma beleza únicos.

William Ross, um pastor da zona de Coupar Angus, na Escócia descobriu em 1951 uma gata, de nome Susie, em uma fazenda próxima, que tinha as orelhas curvadas sobre a cabeça. Ross pediu para ficar com uma das crias, uma gata branca de pêlo curto que foi chamada de Snooks. A partir daí, Ross usou Snooks para dar origem a esta raça que tantos corações conquistou na América e em todo o mundo, o Scottish Fold.

Os gatos desta raça podem ter as orelhas dobradas ou orelhas normais. Os animais que têm a orelha dobrada são portadores de um gene dominante incompleto, resultado de uma mutação genética espontânea. As crias nascem com as orelhas normais e só depois de três a quatro semanas é que elas adquirem a curvatura, ou não.

Só os animais com as orelhas dobradas é que podem participar de competições, por isso e como nem todas as crias têm essa característica, às vezes é difícil para os criadores atender à procura de gatos desta raça.
Recentemente, Norton, um Scottish Fold esteve nas páginas da People’s Magazine, quando o seu dono, Peter Gathiers, escreveu dois livros sobre as viagens que fez com seu gato pela Europa( “O gato que foi para Paris”, e “O gato no estrangeiro”).

TEMPERAMENTO

Com os donos: a raça não é de ficar em cima de você, pedindo colo e se esfregando em suas pernas o tempo todo. Alguns exemplares se mostram mais dependentes, procurando estar sempre no local da casa onde o dono está. Já outros, são mais deles. Às vezes fazem questão da nossa presença; outras, não. Com pessoas desconhecidas: a raça não é exemplo de extroversão, mas também não é arredia. Os meus Scottish Fold costumam olhar as visitas de longe. Se as pessoas forem discretas e se mostrarem receptivas, acabam se aproximando e aceitando afagos. Porém se forem barulhentas, os gatos ficam no canto deles ou até se escondem. O quanto mia: praticamente não mia. Apenas em ocasiões especiais, como no cio. Grau de atividade: via de regra, são gatos de atividade média. Não são paradões, como os Persas. Nem totalmente agitados, como os Siameses. Brincam entre si, andam sobre os móveis e depois deitam e relaxam. *Creed Evans cria a raça há 15 anos. Já criou Persas e também teve Abissínios, Russian Blues, Manx e Siameses.

O Scottish Fold apresenta uma estrutura óssea mediana, com um dorso arredondado e volumoso, cabeça bem formada e redonda, com queixo e mandíbulas fortes, nariz curto com ligeiro “stop”, e pescoço forte e musculoso. Os olhos são bem grandes, redondos e abertos com uma expressão doce, e geralmente da cor da pelagem. As orelhas do Scottish Fold são sua maior peculiaridade, de maneira que apresentam-se dobradas para a frente e para baixo, como um “boné” . As patas são curtas e robustas, com coxas musculosas e a cauda, em forma de pluma nos animais de pêlo longo deve ser flexível e ter, no mínimo, dois terços do comprimento do corpo.

Tipos de pêlos

Nos animais de pêlo curto, o manto tem um comprimento uniforme, denso, sedoso, macio e com uma textura leve, que pode variar de acordo com as regiões onde vive e com o clima em que está inserido. Nos animais de pêlo longo, o manto é mais denso na face e no corpo, sendo também aceite uma pelagem mais curta nas pernas e face. A cauda tem a forma de pluma, com tufos de pêlo nos dedos e nas orelhas.

Variantes
Branco, Azul, Vermelho, Preto, Creme, Chinchila Prateado, Chinchila Dourado, Prateado Fumado, Dourado Fumado, Chinchila Vermelho, Fumado Vermelho, Black Smoke, Blue Smoke, Cameo Smoke, Classic Tabby, Mackerel Tabby, Spotted Tabby, Ticked Tabby, Patched Tabby, Silver Tabby, Blue Silver Tabby, Blue Silver Patched Tabby, Blue Silver, Red Tabby, Brown Tabby, Blue Tabby, Cream Tabby, Cameo Tabby, Tartaruga, Calico, Dilute Calico, Azul-Creme e Bicolor

Staffordshire Bull Terrier


História da raça
No século XVII, com o fim das brigas entre touros e bulldogs aumentou a popularidade das rinhas entre cães. O objetivo era fixar características de um cão com a cabeça grande como a de um Bulldog associado à agilidade, força e determinação. Isso foi alcançado com o cruzamento do antigo bulldog com alguns Terriers, dando origem ao bull and terrier ou Pit Dog, que não eram reconhecidos como raça.

As rinhas eram o passatempo dos aristocratas e dos mineradores, isso se tornou um hábito no tempo da aristocracia, ficava revelado, quem tivesse o melhor cão de combate tinha a melhor ascendência na aristocracia . Os direitos humanos, em 1993, proibiram todos os esportes ligados a lutas de animais, os chamados blood sports (esportes sangrentos). Um grupo de homens de Staffordshire, apreciadores de cães em shows (exposições) preservaram a raça e muito se discutiu sobre o padrão. Descrevendo como um cão de atribuições físicas. Esse cão foi chamado de Staffordshire Bull Terrier.

Coragem, tenacidade e apesar da agressividade dentro das rinhas, sempre foram excelentes companheiros inclusive para crianças.

A história da raça nos mostra que o Staffordshire Bull Terrier antes da proibição das rinhas e sua oficialização como raça, era dividida em três “tipos”, o primeiro de cães até 8 kg, que eram utilizados em rinhas com ratos, texugos e similares; o segundo, cães de até uns 13kg, esses normalmente utilizados em rinhas com outros cães e por último os cães de 14 a uns 17kg, utilizados em brigas com touros e similares, esses mais conhecidos como BULLDOGUES, logo, a história nos mostra que o Staff Bull, seria o antigo Bulldogue de função, e a distinção seria feita única e exclusivamente por peso.

As rinhas eram realizadas em sua maioria por integrantes da aristocracia, ou seja, pessoas economicamente bem sucedidas, porém, os empregados eram destinados a cuidar dos cães, mas os mesmo tinham de trabalhar para seus patrões afim de garantir o sustento da família (tendo em vista que na época a estrutura patriarcal era muito forte), logo, os cães passavam a ser de responsabilidade da mulher e dos filhos, como a mulher devia cuidar da casa, alimentação, dos filhos, etc, os cães eram praticamente cuidados pelos filhos dos empregados e provavelmente devia brincar ativamente com o mesmo, tal situação aliada a uma rígida seleção de temperamento, acabaram por tornar a raça muito dócil com crianças, sendo a mesma apelidada de CÃO BABÁ.

O rígido controle de temperamento se dava, principalmente, pelas regras que regiam a rinha entre cães, onde o exemplar era tratado nos intervalos dos “rounds” pelo dono do cão adversário, (para dessa forma evitar falcatruas que poderiam levar a vitória, como exemplo eu por veneno no pelo do meu cão para o oponente morder e morrer envenenado, tais práticas eram inibidas, porque, os envolvidos cuidavam do cão adversário), assim sendo o cão não poderia em hipótese alguma ser agressivo com os seres humanos e menos ainda com crianças, que acabavam por serem as responsáveis pelos cães destinados ao combate.

Aspecto Geral
Pelagem lisa, bem equilibrado, muito forte, para seu porte. Musculado, ativo e ágil.

Características
Tradicionalmente de indomável coragem e tenacidade. Muito inteligente e afetuoso, especialmente com as crianças.

Temperamento
Corajoso, destemido e totalmente confiável. Especialmente com crianças,sem a menor agressividade.

Cabeça e Crânio
Pequena, toda profunda, com crânio largo. Músculos masséteres muito pronunciados, stop marcado, focinho curto, trufa preta.

Olhos: preferencialmente escuros mas, comporta alguma relação com a cor da pelagem. Redondos, de tamanho médio, e inserção frontal. Rima das pálpebras escura.

Orelhas: em rosa ou semi-eretas, nem grandes, nem pesadas. Orelhas pesadas, caídas ou eretas é, altamente, indesejável.

Boca: lábios ajustados e bem delineados. Mandíbula forte, dentes grandes, com mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores ultrapassam, rente, os inferiores e são engastados ortogonalmente aos maxilares.

Pescoço
Musculoso, preferencialmente curto, sem barbelas, espessando, gradualmente, para os ombros.

Temperamento

  • Bem equilibrado
  • Muito inteligente
  • Carinhoso, afetuoso, especialmente com crianças
  • Totalmente confiável
  • Sem a minima agressividade

Pastor Belga Malinois

O Malinois é considerada a mais antiga das quatro variedades que constituem a família dos Cães Pastores Belga. Estas variedades diferenciam-se entre si essencialmente pela pelagem: o Groenendael possui pêlo comprido e de cor preta; o Laekenois possui pêlo de arame; o Malinois, pêlo macio e o Tervueren, pêlo comprido com vários tons.

No entanto, tal definição só foi estabelecida no final do séc.XIX, uma vez que, até então, não existia um conhecimento organizado das diferentes raças de cães pastores. Tal tarefa foi desenvolvida por alguns cinófilos que decidiram apurar as características e qualidades necessárias que estes cães deveriam ter para o auxiliarem o homem no pastoreio. Com a ajuda de Adolf Reul, director da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, identificaram-se três variedades distintas: pêlo comprido, pêlo curto e pêlo de arame.

O Malinois foi o primeiro cão pastor a ser reconhecido e a dispor de um programa de criação mais sistemático, cabendo-lhe a tarefa de proteger e arrebanhar as ovelhas. Em 1891, foi fundado o Clube do Cão Pastor Belga que estabeleceu, em 1899, o primeiro standard da raça. No dealbar do século XX, foram registados os primeiros cães no livro da Société Royale de Saint-Hubert, e a “Charlot”, nascida em 1891, foi uma das primeiras Malinois a beneficiar com este registo.

Dotados com um forte carácter e notável capacidade de trabalho, estes cães de pêlo macio depressa conquistaram o interesse de muitos criadores belgas que o consideravam o cão pastor preferido da Bélgica.

Em 1911, foram registados nos EUA os primeiros Malinois (Belgian Blackie e o Belgian Mouche) mas até 1959, estavam inseridos na Miscellaneous Class do Kennel Clube Americano.
Na década de 60, a crescente importação desta raça e o consequente registo fez com que, em 1965, os Malinois passassem a pertencer ao Working Group daquele prestigiado clube e, com isso, participassem em competições. Nos anos 70, a importação destes cães foi ainda mais intensa e a sua popularidade aumentou consideravelmente no território americano. Hoje o Malinois pertence ao Herding Group daquele clube.

Actualmente, apesar de serem reconhecidas as quatro variedades, não existe, ainda assim, uma classificação unânime: o Kennel Council nacional australiano e o Kennel Clube neozelandês consideram que elas são quatro raças distintas; por seu turno, o Kennel Clube canadiano, o Kennel Union da África do Sul e a Federation Cynologique Internationale reconhecem as quatros variedades dentro da mesma raça.
O Kennel Club Americano possui ainda um standard ligeiramente diferente para o Malinois daquele que existe na Europa.

O Malinois é uma companhia afectuosa e leal, que se revela gentil e paciente com as crianças. É um cão instintivamente protector, sem que seja impulsivamente agressivo, daí que seja aconselhável que o seu dono acompanhe o seu crescimento e o insira na família, por forma a não desenvolver comportamentos inadequados à raça. Na verdade, este cão aprecia a companhia da família e, se for bem acolhido, tornar-se-á num animal de estimação doce.

Este é um cão obediente, dotado com grande capacidade de aprendizagem e inteligência, que precisa, no entanto, de uma educação sistemática e positiva. É igualmente um animal talhado para o trabalho, já que é determinado, corajoso e dotado com grande resistência à fadiga.

Este é um cão de tamanho médio, cuja altura, nos machos, variam entre os 61 e os 66 cm e, nas fêmeas, entre os 56 e os 61 cm. O seu peso pode atingir os 28Kg.

A pelagem do Malinois é muito curta na cabeça, exterior das orelhas e parte inferior dos membros e um pouco maior no resto do corpo. As suas cores variam entre o vermelho, gamo e cinzento.

A sua cabeça é bem cinzelada, transportada elevada e ligeiramente longa. Os olhos inseridos obliquamente, são de tamanho médio e de cor castanha e as orelhas triangulares são portadas empinadas quando o cão está em alerta.

O restante corpo é harmoniosamente bem proporcionado. O peito é profundo e um pouco largo, o pescoço é ligeiramente alongado e bem musculado. O dorso e o lombo são firmes e curtos e os membros são musculosos e bem desenvolvidos. A cauda, de comprimento médio, encontra-se normalmente pendente quando em repouso.

Volpino Italiano

É um dos descendentes do Spitz Europeu que já existiu na região central do nosso continente desde a Era do Bronze e do qual foram descobertos esqueletos fossilizados ao redor de colunas de fundação de aldeias lacustres. Assim, o Volpino volta aos mesmos antepassados do Spitz Alemão, do qual ele não é descendente,mas um parente. Ele foi criado na Itália desde tempos imemoráveis e foi idolatrado nos palácios dos nobres, como também nas choupanas de bairros populares, onde era especialmente apreciado pelo seu instinto de guarda e vigilância. Ele foi o cão de Michelangelo, e, no Século 18, um companheiro incansável dos carroceiros de Toscana e do Latium, sempre pronto para anunciar ruidosamente qualquer pessoa estranha encontrada pelo caminho.

Spitz de tamanho pequeno, muito compacto, harmonioso, coberto por pêlos eretos e longos.

Temperamento

muito apegado ao seu meio ambiente e à sua família, de temperamento muito distinto, esperto, alegre e brincalhão.

Pêlos: densos, muito longos e excepcionalmente retos. De textura áspera com pêlos retos, rígidos; não devem ser caídos nunca. Devem ser retos, mesmo nos casos em que a pelagem não seja muito densa. O tronco dá a impressão de estar envolvido por um casaco, particularmente no pescoço onde o pêlo forma um amplo colar. O crânio é revestido por pêlos semi-longos que escondem a base das orelhas. No focinho, o pêlo é curto. Nas orelhas o pêlo é muito fino e liso. A cauda é coberta por pelagem muito longa. Sobre os bordos posteriores dos membros, a pelagem forma franjas.

Cor
• branco unicolor.
• vermelho unicolor.
• champanhe, é admitida, mas não desejada.
São toleradas, nas orelhas, sombras laranja-pálido, que em todo caso constitui uma
imperfeição.

Tamanho
altura na cernelha: Machos: de 27 a 30 cm.
Fêmeas: de 25 a 28 cm.

Pastor Belga Laekenois

O Laekenois é considerado o mais raro dos pastores belgas, não sendo reconhecido fora da sua terra natal, a Bélgica, onde é reconhecido como raça desde 1897. O seu nome deriva do Castelo de Laecken, onde viveu a Rainha Henrietta da Bélgica, cuja raça preferida era o Laekenois. A sua principal utilização era como guardador dos campos de linho e de ovelhas.

Obediente e fiel.

Possui uma cabeça comprida, o nariz é preto com uma sombra escura à volta. Os olhos são escuros e pequenos, e as orelhas triangulares e erectas. O pescoço é curto e forte e termina num peito largo. Os membros anteriores são compridos e musculados com pés arredondados. Os posteriores são ligeiramente arqueados, com pés ovais. A cauda é comprida, com uma mancha mais escura, mantida baixa e ligeiramente curvada.
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Shiba Inu

O Shiba Inu é provavelmente uma das raças mais apelativas de todas. Tem o olhar que os fabricantes de peluches tentam dar aos seus bonecos. Mas um cão não é um brinquedo. Este é particularmente um cão muito animado com um leque de características único. Cada cão é um indivíduo com a sua personalidade, contudo existem alguns traços que se pensa puderem ser generalizados a todos os animais desta raça.

Inicialmente esta raça era usada para caçar aves e para pequenos jogos; eram ainda usados, ocasionalmente, para caçar javalis. Actualmente são mais procurados como animais de estimação, tanto no Japão como nos EUA. Existem mais Shiba Inus no Japão do que qualquer outra raça. Por volta de 7000 a.C. os antecedentes da raça actual poderão ter acompanhado os primeiros imigrantes para o Japão. Escavações arqueológicas de restos de cozinhas deixados pelos Jomonjin, evidenciaram que eles possuíam cães pequenos. no terceiro século a.C. um novo grupo de imigrantes trouxeram os seus cães para o Japão. Estes cães foram cruzados com os descendentes dos cães dos Jomonjin , e surgiram cães conhecidos pelas orelhas pontiagudas, e cauda encaracolada ou em forma de foice. No século 7 d.C. o Tribunal Yamato criou um cargo de tratador de cães que ajudaria a manter as raças nativas Japonesas como parte d seu legado cultural.

Embora o país tivesse fechado para estrangeiros desde o século XVII até ao século XVIII, alguns cães Europeus e uma raça conhecida como o Chin Chinês foram trazidos para o Japão, e cruzaram-se com os cães nativos das áreas mais populosas. Os cães das áreas rurais mantiveram portanto as suas características relativamente puras. Originalmente existiam três variedades de Shiba Inu, cada um designado de acordo com a região a que pertencia: o Shinshu Shiba, da prefeitura de Nagano, onde Shiba significa “pequeno cão”; o Mino Shiba, da prefeitura de Gifu; e o Sanin Shiba, da parte nordeste do Continente.

Embora parecidos, os Shibas de cada área contribuíram para a existência de diferenças na raça que encontramos hoje. Dos cães nativos japoneses, desenvolveram-se seis “tipos” desta raça em três tamanhos diferentes. São o Akita (porte grande); Kishu, Hokkaido, Shikoku, Kai (tamanho médio); e o Shiba (tamanho pequeno). O cão de menor porte, o Shiba tem esta designação desde a Antiguidade, e existem várias teorias em torno do surgimento de tal nome. Uma explicação bastante conhecida é a de que a palavra “Shiba” significa “matagal”, e os cães eram designados pelo tipo de arbusto em que caçavam.

Outra teoria é a de que a cor vermelho fogo do Shiba é idêntica à cor das folhas dos matagais no Outono. Uma terceira teoria dá conta do significado obsoleto da palavra Shiba, referindo-se ao seu pequeno porte. Estas explicações são frequentemente combinadas entre si de tal modo que o Shiba seja referenciado como o “pequeno cão do matagal”. A 2ª GGM foi quase fatal para o Shiba e a maior parte dos cães que não sucumbiram ás mãos de bombas, pereceram na enfermidade que caracterizou o pós guerra. Enquanto o Mino Shiba e o Sanin Shiba se extinguiram quase totalmente, foram mais os Shinshu Shibas sobreviventes. Depois da guerra, os Shibas foram trazidos das áreas rurais e foram criados programas para reprodução da raça.

Os sobreviventes dos três tipos foram então combinados para criar a raça tal como é conhecida actualmente.
Crê-se que na sua linhagem haja sangue de Chow-Chow mas tal não está provado cientificamente. A dada altura surge uma tendência para que esta raça apresente uma dentição deficiente mas tal rapidamente corrigido através da criação selectiva da raça.
Tornou-se nos últimos anos num firme protegido dos exibidores à cena internacional.
O Shiba Inu tem como princípio que “su casa es mi casa” e portanto vai tentar dormir na sua cama, comer à sua mesa e descansar no seu sofá preferido. Ainda cachorro tentará ainda desmontar o seu vídeo, roer os atacadores dos seus sapatos,... enfim. Se qualquer destes comportamentos o perturbar, deverá considerar, inicialmente, a possibilidade de montar uma vedação em torno da área em que o cachorro pode andar dentro de casa.

Esta raça é muito activa mas tal não significa que precise de muito espaço para se exercitar. Podem muito bem ter algum oo exercício necessário atirando-se do sofá para o chão ou rolando em cima da cama, mas precisam sempre de mais qualquer coisa. Esta raça gosta de passear com pessoas e para muitos chega a ser mais excitante que comer. Será com certeza um bom exercício tanto para o animal como para o dono!

Se lhe for dado a escolher, o cachorro preferirá sempre o corpo humano como brinquedo para roer. Os dedos das mãos e pés são óptimos com uma meia enrolada ou umas sandálias. Mas se desejar alargar os seus horizontes e preservar o seu corpo, poderá visitar uma loja de animais e descobrir alguns brinquedos que o poderão entreter muito bem. Na sua casa também poderá encontrar um sapato velho ou uma bola inutilizada que também poderão servir perfeitamente o mesmo objectivo. Mesmo uma visita ao campo se pode tornar frutífera, trazendo consigo algumas pinhas, ao galhos de árvores.
O Shiba Inu não é destrutivo por natureza, mas todos os cachorros gostam de roer! Mesmo os adultos gostam, de vez em quando, de roer em qualquer coisa. Se o seu cachorro lhe roer os seus sapatos preferidos, não se zangue com ele, pense antes que foi você quem os deixou ao alcance do seu cachorro. A filosofia é a de que os cães não cometem erros; as pessoas sim.
Todos os cães, especialmente os cachorros, consideram que as crianças pequenas são presas fáceis e frágeis. Assim eles tentarão brincar com as crianças tal como se se tratasse de outro cachorro, especialmente se a criança gatinhar pelo chão e emitir sons squealing. A responsabilidade sobre como um cachorro interage com uma criança recai sobre os seus pais. A maioria das crianças educadas nesse sentido, não vêem qualquer problema em adaptar-se a um cachorro desta raça. Assim, antes de adquirir o seu Shiba deve visitar casas onde existam cães desta raça e tentar compreender um pouco melhor a forma como eles reagem aos estímulos neste ambiente. NÃO SE APAIXONE POR UM SHIBA INU E NÃO O LEVE IMEDIATAMENTE CONSIGO PARA CASA. Veja como eles interagem e deixe que a sua intuição seja o seu guia. Quando algum adulto visita uma casa em que haja um Shiba Inu ainda cachorro, normalmente deixa que seja este a aproximar-se ao passo que as crianças correm desenfreadamente atrás do que lhes parece ser um brinquedo com vida própria! Embora um cão bem treinado consiga tolerar relativamente bem esta situação, se for demais ele irá irritar-se porque esta raça não gosta de se constantemente restringido e agarrado. Então, torna-se imperativo ensinar a criança a esperar que o cão se aproxime.

Temperamento
Ao início pode parecer algo distante mas esta raça é tipicamente bem humorada, inteligente e activa.
Com um pequeno nariz preto, pequenas orelhas espetadas e uma cauda encaracolada, o Shiba Inu chega-nos como um Rei.

Os japoneses têm três palavras para descrever o temperamento desta raça. A primeira é “kan-i” que designa bravura e intrepidez, associada a grande calma e força mental. O oposto é “ryosei” que significa bom coração com boa disposição. Uma nunca poderá existir sem o outro. O lado encantador do Shiba Inu é “soboku” que é simplicidade com um espírito refinado e aberto. Eles combinam-se para criar a personalidade a personalidade “irresistível” deste cão.

Partilhar é um conceito que ele vê sempre presente. Se alguém que deseje adquirir um cão desta raça se influencia ao ver uma fotografia numa revista ou uma exposição de raças, vai-se apaixonar quando vir um cachorrinho. O cão adulto está muito longe de ser considerado um brinquedo. É um garanhão ainda que com um aspecto tão doce. O Shiba Inu leva as suas características de bravo e intrépido muito a sério. Na socialização primária, os testes ao temperamento e os cuidados essenciais são vitais ao desenvolvimento saudável do cachorro. O seu ímpeto pode ser conduzido calmamente. Assim, a maioria dos donos desta raça aprendem a lidar com os aspectos problemáticos da sua personalidade de modo a puder desfrutar dos aspectos agradáveis. Com “soboku”, a raça chega-nos ao coração.

Descrição
O Shiba é o mais pequeno das raças de cães nativos do Japão e foi inicialmente desenvolvido para caçar pela capacidade da visão e faro na vegetação rasteira da zona montanhosa Japonesa. Alerta e ágil, com os sentidos aguçados, é também um excelente cão de guarda e companheiro. Os machos e fêmeas distinguem-se facilmente pela aparência: os machos são masculinos sem exagerar na agressividade e as fêmeas são femininas sem possuírem uma estrutura fraca. O tamanho preferido é o médio na tabela quer para machos quer para fêmeas.

Revela uma expressão inteligente com um olhar fixo. Os olhos são pequenos, profundos e triangulares e apresentam uma ligeira inclinação para a parte de fora da orelha. A íris é castanho escura. As orelhas são triangulares na forma, firmemente levantadas com um declive da parte de trás desta a acompanhar o arco descrito pelo pescoço. O tamanho do crânio é proporcional ao do resto do corpo. O stop é moderado. O focinho é firme e redondo, com uma projecção do maxilar inferior desde as bochechas. O osso do nariz é direito e o focinho afunila desde o stop em direcção à ponta do nariz. Os lábios são pretos e firmes. O nariz é preto e pontiagudo. A mordida é em tesoura, com o complemento de possuir os dentes totalmente alinhados e fortes.

O pescoço é grosso e vigoroso de comprimento moderado. O corpo é bem constituído em termos musculares. O peito é igualmente bem desenvolvido. O abdómen, ventre e garupa são firmes. A cauda é grossa e cai sobre o dorso em forma de foice ou mesmo encaracolada.
Quarto dianteiro: os cotovelos são mantidos próximos do corpo. As mãos estão moderadamente espaçadas, direitas e paralelas. A quartela é ligeiramente inclinada. A remoção do pezunho da frente é opcional.

Quarto traseiro: o seu angulo é moderado e deve ser proporcional ao angulo dos quartos dianteiros. Os pés e possuem uma posição muito sublime. Não existe pezunho. Quanto ao porte, o movimento é ágil, leve e veloz.

Enquanto raça, o Shiba Inu pode ser descrito como um cão saudável e forte, capaz de enfrentar o rigor da vida ao ar livre tal como apreciar o conforto da vida numa casa. São fáceis de tratar, não precisando de nenhuma dieta em especial além da boa ração que se encontra à venda. Podem correr quilómetros com o seu dono ou então fazer o seu exercício perseguindo uma bola pelo quintal. A sua agilidade e elasticidade felina fornece-lhe boa resistência aos ferimentos que possa vir a ter, e o tamanho “normal” e proporções simétricas das várias partes do seu corpo, diminuem as probabilidades de estar susceptível a algum desequilíbrio. Não obstante estes aspectos, existem alguns defeitos congénitos que podem surgir. Claro que os criadores tentam a todos o custo criar raças saudáveis e fortes e tal esforço tem sido bastante bem sucedido.

Gato British Shorthair

A raça de gato da Inglaterra. São excelentes companheiros para toda a família. São tímidos, amistosos e muito afetuosos. É um gato elegante, compacto, bem balanceado e forte, que prefere estar no chão, e não tem entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade.
A cabeça é arredondada, com bom espaço entre as orelhas.

É uma raça de desenvolvimento lento, e as fêmeas devem ser menos robustas que os machos em todos os aspéctos. O tamanho é de médio para grande, os olhos são grandes, redondos e bem abertos. Sua pelagem é curta, muito densa, rente ao corpo, e firme ao toque.

Harrison Weir foi o responsável por tornar a criação de gatos uma arte apurada. O resultado de suas experiências tornou o British Shorthair Preto o gato mais popular das exposições no Crystal Palace, em Londres, no fim do século XIX. A popularidade desta raça continuou até que os gatos Persas chegaram à Inglaterra.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o desenvolvimento do British Shorthair, foi interrompido. Quando se retomou a criação seletiva, após a guerra, foram necessários anos de atencioso trabalho e controle apurado para que o desenvolvimento da raça pudesse ser considerado satisfatório.

São reconhecidas cerca de 17 cores do British Shorthair. Algumas são tão populares que algumas pessoas consideram-nas raças à parte. Esse pet é robusto, de corpo forte e musculoso, pernas curtas e ostenta um manto curto e denso. Sua cabeça é larga e arredondada, o nariz curto e os olhos grandes e redondos. A cauda é curta, grossa e redonda na ponta.

Em termos de comportamento, é leal ao dono e controla silenciosamente seu ambiente, supervisionando todo mundo e tudo que acontece na família. É um companheiro calmo e sossegado, quando adulto, apreciando a qualidade do tempo que seu dono passa com ele, sem ser exigente. Enquanto filhote é bem ativo e muito brincalhão: brinca com qualquer coisa, até mesmo um simples pedacinho de papel. Quando não se comporta bem, fica com vergonha, mas logo se recupera com sua própria maneira de sorrir. O British Shorthair se dá bem com outros animais da casa na medida em que suas necessidades (físicas e emocionais de carinho e afeto) são satisfeitas. Com crianças não poderia haver um companheiro mais dócil: as crianças adoram sentir o plush de sua pelagem e de brincar com ele. É um gato que está sempre alerta e brinca sem ser agitado ou destrutivo. Uma outra qualidade do gato British Shorthair que chama a atenção é sua inteligência que pode ser vista em sua treinabilidade: é o gato favorito de treinadores de animais e constantemente usado em filmes de Hollywood e comerciais para televisão, especialmente nos Estados Unidos.

Alano Espanhol

O Alano Espanhol é originário da Península Ibérica. As referência mais antigas a este cão datam do século XIV. Descendente dos antigos molossos trazidos pelos povos Bárbaros, o Alano teve vários usos ao longo do tempo. Foi utilizado na captura de gado montanhês, nos espectáculos taurinos, nos matadouros, na caça ao javali, guarda, defesa e inclusivamente na guerra, no tempo dos descobrimentos. Com o passar dos anos e das épocas as suas funções mudaram e acabaram estabilizadas em três: Guarda/defesa, caça grossa, captura de gado Montanhês.

Devido à alterações dos hábitos das sociedades a raça foi desaparecendo, tendo ficado reduzida a apenas alguns exemplares numa região montanhosa do norte de Espanha denominada “Encartaciones”.
Perante esta situação de quase extinção um grupo de entusiastas da raça na década de noventa iniciou um processo de recuperação e não de reconstrução da mesma, ou seja não foi utilizado sangue de outra raça.

Através da ANCAE (Associação Nacional de Criadores do Alano Espanhol) iniciou-se o processo de reconhecimento da raça. Todos os requerimentos do RSCE (Real Sociedade Canina Espanhola) foram atingidos, fazendo com que a raça fosse reconhecida pelo Ministério do Interior Espanhol em Maio de 2003 e pela RSCE em Março de 2004.

O Alano Espanhol é um cão de presa, bem proporcionado e rústico. Muito funcional, de estrutura corredora com grande agilidade e resistência, de movimentos elásticos que lembram os de um felino.
A cabeça apresenta um aspecto quadrado, composta por um crânio largo e forte, stop muito marcado e focinho curto, largo e profundo.

O Alano Espanhol é um cão de desenvolvimento psicológico muito lento, não atingindo a maturidade antes dos 4 anos.

Cão de trabalho incansável e muito atlético, capaz de suportar com grande sofrimento os pesados castigos físicos impostos pelos javalis. Alguns exemplares conseguem saltar muros e vedações com 2 metros.

Temperamento
O Alano Espanhol é um cão com um bom carácter, grande coragem e nobreza. Terminado o trabalho, converte-se no perfeito cão de família, amigo das crianças, meigo, afável e sempre pronto para brincar, aguentando as diabruras dos mais pequenos.

Cão com um grande sentido gregário, nunca entra em conflito com outros animais já existentes no seio da família, ou seja, pode conviver sem problemas com outros machos ou fêmeas.


Fonte

Pastor Belga Groenendael

O Groenendael pertence à família dos Cães Pastores Belgas, que surgiu no final do séc. XIX. Até então, não existia naquele país um verdadeiro controle ou cuidado na criação de cães pastores. Foi no final daquele século que alguns cinófilos decidiram recuperar os cães com as características e qualidades necessárias para o auxilio do homem no pastoreio. Com a ajuda de Adolf Reul, director da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, definiram-se as características deste tipo de cães que, apesar de diferirem no aspecto da pelugem, tinham uma anatomia idêntica. Foi então que se identificaram três variedades distintas: pêlo comprido; pêlo curto e pêlo de arame.

O Groenendael foi criado por volta de 1890 por Nicolas Rose, proprietário do Café du Groenendael, que cruzou uma cadela de pêlo preto com um piccard d’uccle. Foi inicialmente utilizado como cão pastor, mas também como cão de guarda, de guerra (participou na II Guerra Mundial) e de salvamento.

Em 1891, foi fundado o “Clube do Cão Pastor Belga” que estabeleceu, em 1899, o primeiro standard da raça. No dealbar do século XX, foram registados os primeiros cães no livro da Société Royale de Saint-Hubert. Em 1900 esta raça começou a ser exportada para os EUA.

Actualmente são reconhecidas quatro variedades: o Groenendael (de pêlo comprido e preto homogéneo) o Laekenois (de pêlo de arame); o Malinois (pêlo macio) e o Tervueren (de pêlo comprido com vários tons). Ainda assim, não existe uma classificação unânime: o Kennel Council Nacional Australiano e o Kennel Clube Neozelandês consideram que as quatro variedades são quatro raças distintas; por seu turno, o Kennel Clube Canadiano, o Kennel Union da África do Sul e a Federation Cynologique Internationale reconhecem as quatros variedades dentro da mesma raça. O Kennel Club Americano reconhece o Groenendael (sob o epíteto de “Belgian Sheepedog”), o Tervueren e o Malinois como raças separadas.

O Groenendael é o membro mais conhecido desta “família”, não só pela sua beleza e inteligência, mas também pela sua versatilidade. Presentemente são utilizados como cães polícia, cães de companhia e de guarda.

Este é um cão altamente inteligente e energético que aprecia a companhia dos donos e adora estar ocupado.
Se for bem inserido no ambiente familiar, este cão revelar-se-á extremamente leal e um protector a tempo inteiro dos seus donos.

No entanto, alguns criadores não aconselham estes cães a donos menos experientes, já que é importante que eles sejam educados de uma forma positiva, ao longo do seu crescimento, com vista à sua socialização. São animais afectuosos com as crianças, mas é importante que sejam habituados a elas. Já perante presenças estranhas não revelam a mesma simpatia, pelo que é preciso ter cuidado.

O Groenendael é um cão de porte médio, cuja altura nos machos varia entre os 61-66cm e, nas fêmeas, entre os 56-61cm. O seu peso pode alcançar os 28Kg.

É dotado com uma inconfundível pelagem negra, comprida lisa e abundante, cujo subpêlo é bastante denso.
A cabeça bem cinzelada é longa, tal como o focinho; o chanfro é moderado. Os olhos são de tamanho médio, castanhos e estão inseridos obliquamente. As orelhas são triangulares e erectas.

A sua silhueta elegante é favorecida pelo pescoço alongando e peito profundo e largo. O dorso e o lombo são firmes e curtos e os membros são musculosos e bem desenvolvidos. A cauda, de comprimento médio, encontra-se normalmente pendente quando está em repouso.

Shar-pei

Quanto à origem desta autêntica raça chinesa existem controvérsias: é possível que o Shar-pei tenha surgido inicialmente no Tibet á 20 séculos. Obras de arte da Dinastia Chinesa de Han, (206 a.C. á 220 d.C.) relatam a existência do Shar-pei. Há relatos muito antigos também de sua existência nas províncias que rodeiam o mar da China Meridional, Dialak, na província de KWUN TUNG é uma delas.

Na China sempre existiram duas categorias de cães: os sagrados e os de trabalho.

Os cães sagrados eram mantidos dentro do Palácio de Pequim, ou cidade proibida e eram tratados como reis ou deuses. Os cães de trabalho como o SHAR-PEI, raça muito antiga na China, além de realizarem tarefas como caça de javalis, guardadores de rebanhos foram utilizados em combates de arena contra outros cães (esporte extremamente popular na China). Sua pele muito solta forma inúmeras rugas pelo corpo, o que constituía uma defesa contra as dentadas do adversário, os ferimentos eram restritos à pele que se esticava com as mordidas impedindo assim que os órgãos abaixo dela fossem atingidos. Acredita-se que eram utilizadas drogas para instigar sua agressividade, já que se trata de um cão afável e dócil.

O tipo físico original do Shar-pei foi se perdendo na própria China, (os primeiros exemplares da raça eram bem maiores e mais enrugados que os atuais), a partir do final da década de 40. Foi o preço pago pelo mundo canino em conseqüência da revolução comunista do país em 1949. Nessa época, a raça quase foi extinta.

A posse de cães e outros animais de estimação se tornaram um luxo proibido.

Abriu-se uma exceção para os cães de camponeses que comprovadamente os usavam para caça.

Os demais só poderiam ter o direito de existir se seus proprietários arcassem com multas altíssimas.

Caso contrário, a sentença era a execução, cumprida pelos soldados de Mão Tse Tung.

Com isso os cães "não trabalhadores" do país viraram alimentos para o povo esfomeado.

Resistiu ao sacrifício em massa e também à cultura de um país que adquiriu o hábito de se alimentar de carne canina.

Por sorte, o Shar-pei original era um excelente caçador. Por azar, o número de caçadores era relativamente pequeno, restando poucos exemplares vivos.

E mesmo entre estes nem todos escaparam da morte e desta vez por uma seleção dos próprios caçadores, que utilizavam apenas os serviços dos exemplares considerados bons na caça.

Os poucos Shar-peis sobreviventes tiveram que enfrentar ainda outro problema: os efeitos da desnutrição. Alimentando-se apenas com sobras das mesas dos camponeses, começaram a diminuir gradativamente de tamanho.

A desnutrição impede que o tamanho ideal determinado pelo potencial genético seja atingido. Os filhotes de pais desnutridos tendem a nascer menores e mais fracos, e assim sucessivamente, até que o problema da desnutrição seja resolvido.

Porém, mesmo quando a desnutrição acabou o tamanho das novas gerações continuou menor, o fator responsável por isso provavelmente foram os acasalamentos consangüíneos e inter-raciais já que havia poucos exemplares naquela época.

Os Shar-peis diminuíram de tamanho dos cerca de seus 58 cm para de 44 á 51 cm hoje.

Os malefícios da reprodução entre parentes e da mistura de raças perduram até hoje. Apesar de o padrão pedir tamanhos maiores, a maioria dos cães não os atinge. E até o texto do padrão novo se mostra complacente quanto a tal realidade: "se um exemplar não estiver bem dentro dos parâmetros de tamanhos descritos, não deve ser severamente penalizado".

Em 1974, o Shar-pei figurouno livro Guiness de Record como o cão mais raro e exótico do planeta. Um ano antes, alguns chineses encabeçados por Matgo Law, de Hong Kong, lançaram um apelo de salvação à raça, publicando em revistas e jornais Norte Americanos:"Quem sabe se conseguirmos enviar alguns dos nossos cães para o seu país, eles poderão, algum dia, se tornar tão populares como o Pequinês ou o Chow-Chow", escreveu ele. Diante de tal apelo comovente em torno de 200 criadores
se dispuseram a aceitar o desafio entre eles destaque para Ernest Albright, que neste mesmo ano fundou o "The Original Chinese Shar-Pei Club of America", a primeira entidade da raça nos Estados Unidos da América.

Mas havia um problema, a maioria dos exemplares disponíveis era aquela vinda da consangüinidade e da mestiçagem. Portanto, não tinham as características originais do Shar-pei pré-revolução comunista.

De acordo com Robert Horsnell, (que mora na China e hoje é membro do Hong Kong Kennel Club), no ano de 1974 exportou os 6 primeiros exemplares de Hong Kong para os Estados Unidos da América e até 1976 foram enviados aos Estados Unidos cerca de 100 exemplares, poucos deles com o físico do tipo original.

Pug

Aparência
Essa raça tem caracteristicas marcantes, como focinho achatado, e rabo em espiral. Seu porte é pequeno, e seu peso ideal está entre os 6,3 a 8,1 Kg[1]. A pelagem do seu musculoso corpo é fina, lisa, macia e curta. A cor é prateado, abricó-castanho ou preto.

O Pug tem um grande charme e boa disposição. Seus olhos são grandes, de formato globular; sua expressão doce e alerta. O Pug pode medir de 25 a 28 cm de altura.

É incapacitado de viagens longas e cansativas, pois seu focinho achatado dificulta sua respiração, que normalmente é ofegante.Devido a este focinho, não suporta ficar em locais quentes e abafados, podendo vir a falecer rapidamente.

Temperamento
Bastante fiel ao dono, torna-se facilmente um companheiro inseparável, na verdade, acompanha-o para todo o lado mesmo sem ser convidado. O Pug demonstra-se extremamente sociável e rapidamente se enquadra e adapta a ambientes e pessoas estranhas.

Outra característica diferenciadora é o seu latido: som emitido, muito parecido com um roncar, é intervalado por grunhidos como se o cão estivesse engasgado. No entanto, quando quer comunicar-se com alguém, o som torna-se mais agudo e longo. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pug encontra-se na 53ª posição entre as raças pesquisadas no quesito Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos.

História
De origem chinesa, o Pug foi levado à Holanda por volta do século XVI pela Companhia Mercante de Navegação Holandesa, dita Companhia das Índias, e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. Depois chegou à Inglaterra que o adotou e mais tarde redigiria o seu padrão. Antes, porém, no início do século XVII, já era difundido em vários países europeus como Itália, França, Espanha e Alemanha. Sempre tido como animal de estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta os episódios com Napoleão Bonaparte, Maria Antonieta, o Príncipe de Orange Willian the Silent e mais recentemente com o Duque de Windsor.

Sem o aviso de um pequeno Pug, Willian teria morrido nas mãos dos espanhóis. O latido de alerta do cão avisou sobre a invasão e salvou uma vida real. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e o túmulo de Willian exibe, além dele, seu querido cão de estimação.

Contudo, sua origem permanece menos certa que os serviços que presta. Ele pode ter ascendência asiática ou européia e o nome provavelmente pode se referir a um tipo de sagüi (também chamado de Pug).

Os ingleses o batizaram de Pug ou "Pug-Dog", isto é "coisa diminuta", "cão diminuto". O nome Carlino ou Carlini foi usado pela primeira vez na França, pelo aspecto cômico, curioso e mal-humorado ao mesmo tempo, que lhe conferem as rugas e a pigmentação particular do rosto, o nome de um ator, célebre no papel de Arlequim, com o qual o rosto redondo, com mascara preta, revelava certa afinidade.

No Brasil a difusão da raça ainda é pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo.

CUIDADOS ESPECIAIS


Quando as fêmeas forem criar a atenção deve ser redobrada e o veterinário deve estar em alerta. Devido o focinho muito curto os filhotes devem nascer rápido para evitar morrerem asfixiados. É normal perder algum filhote durante o parto.

Por sua pelagem curta não requer muitos cuidados com higiene. Enquanto filhote um banho mensal é suficiente para a conservação da limpeza, o Pug não é um cão de cheiro forte, mas as rugas do rosto devem ser limpas com algodão embebido em água com Higiapele misturados na mesma proporção, uma vez a cada cinco ou seis dias. os ouvidos devem ser limpos semanalmente com cotonete numa solução de álcool com algumas gotas de iodo.

O Pug é um cão sem muita pelagem por baixo, por isso sente um certo frio se deixá-lo dormir ao relento, principalmente nas épocas de maior frio ou quando houver queda de temperatura.

Por ter o focinho extremamente curto, sua pré-disposição a má respiração faz com que tenhamos certos cuidados com gripes e resfriados, e possam vir a trazer maiores complicações, por isso mantenha-o longe de geladeiras e jamais dê a ele nada gelado.

Porém, mesmo no inverno, não agasa-lhe muito seu cão, ele deve ter sua resistência abalada se for colocado roupas e tirado roupas, este tira e pôe altera a temperatura do animal, e conseqüentemente sua saúde.

Spitz Alemão

História
Existem cinco categorias de Spitz Alemão que diferem em tamanho e cor do pêlo. São eles o Spitz Lupo (Keeshond), o Grande, o Médio, o Pequeno e o Anão (Lulu da Pomerânia). O Keeshond ou Spitz Alemão Lupo e o Lulu da Pomerânia ou Spitz Anão são aqueles que se tornaram mais populares e comuns. As outras três variedades são mais raras, e tal como as outras, também não são especializadas na caça ou em qualquer outro tipo de trabalho, contudo são um excelente animal de companhia.

A origem do Spitz Alemão é bastante longínqua e perde-se nos tempos. A teoria mais comum é a de que descendem dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, na Idade da Pedra, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por essa condição, são classificados como ‘Cães de Tipo Primitivo’, por conservarem ainda, grande parte das características herdadas dos lobos, como o focinho pontiagudo, as orelhas erectas e viradas bem para a frente da cabeça e a cauda comprida, pousada sobre o dorso.

No caso específico dos Spitz, conhecidos até a década de 90 como Lulu ou Pomerânia (nome mantido ainda pelos criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a actual Alemanha e a Polónia, conhecida por Pomerânia.

A sua expansão para o mundo ocidental deveu-se principalmente ao facto de terem caído nas preferências da realeza britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III. No entanto foi com a paixão de sua neta, a Rainha Victoria, que os Pomerânias ganharam destaque, especialmente a partir de do século XIX, quando foram aceites pelo The Kennel Club.

O seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos (a raça comporta 5 tamanhos diferentes), além de seu temperamento afectuoso, garantiram que o Pomerânia logo conquistasse um lugar de destaque nas cortes europeias. Até mesmo diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus: entre eles encontramos Michelangelo (1475-1564), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura da capela Sistina, Mozart (1756-1791) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin (1810-1849), que dedicou a valsa "Valse des Petits Chiens" à sua cadelinha da raça.

Nos Estados Unidos o Pomerânia foi reconhecido como raça independente em 1888. Mas tanto esta país como o Canadá, e a Grã-Bretanha reconhecem o Keeshond e o Spitz Alemão Lobo como raças diferentes. Os restantes países crêem ser apenas uma raça.

Temperamento

Os Spitz Alemães são dos cães mais afectivos e amáveis criados em séculos, além de serem igualmente grandes companheiros da família. O Spitz Anão constitui um excelente cão de companhia, muito dedicado ao seu dono e muito fácil de se educar. Alegre e sempre bem dispostos, os cães das variedades Pequeno e Anão, são ideais para pequenos espaços e para donos relativamente sedentários, uma vez que se contentam com pequenos passeios. Os de tamanho maior como o Spitz Alemão Médio, Grande e o Spitz lobo, apesar do tamanho, não exigem grandes níveis de actividade.

De um modo genérico e consoante o seu tamanho, são cães muito atentos e ao menor sinal avisam o dono de que algo está errado. Essa característica é um dos problemas que podem trazer para os donos que quiserem mantê-los em apartamentos, e deve ser desencorajada desde a primeira infância.

De maneira geral convivem bastante bem com outros cães e podem, desde que acostumados desde cedo, conviver com outros animais e até mesmo com gatos.

Descrição

O crânio tem um tamanho médio e quando visto de cima é mais largo na parte posterior, afinando em forma de cunha (cuneiforme) até à ponta do nariz, a lembrar a cabeça de uma raposa. De perfil, apresenta um stop moderadamente marcado. O focinho é proporcional ao crânio, não muito longo. A trufa é pequena e redonda, de cor preta, excepto nos Spitz de cor castanha onde é castanha escura. Os dentes possuem um desenvolvimento normal com mordedura em tesoura.

A dentição completa são 42 dente no Spitz Grande e Médio. No Pequeno e Anão é tolerada a ausência de um número restrito de pré-molares. A mordedura em torquês é tolerada em todas as variedades. As bochechas são suavemente arredondadas sem serem salientes. Os olhos demonstram um olhar inteligente, de tamanho médio e de forma ligeiramente alongada em posição um pouco oblíqua. Têm cor escura. As pálpebras são pigmentadas de preto em todas as variedades de cor, excepto nos exemplares castanhos onde são castanhas escuras. As orelhas são pequenas e erectas, muito próximas, pontiagudas, triangulares, de inserção alta.

O pescoço é provido de uma opulenta gola em forma de juba mas sem barbela, de comprimento médio, largo na inserção entre os ombros. A linha superior do tronco começa na ponta das orelhas, mantidas erectas, bem perpendiculares e prolongando-se após uma suave curva no dorso curto e recto. A cauda espessa, com inserção alta, cai sobre o dorso cobrindo uma parte da silhueta. A cernelha é bem definida unindo-se ao dorso que deve ser o mais curto possível. Lombo curto, largo e possante. A garupa é larga, curta e não deve ser oblíqua.

O peito é profundo e arqueado. A região do esterno é bem desenvolvida. A caixa toráxica é bem desenvolvida e o ventre ligeiramente esgalgado. Os membros anteriores são rectos, mais compridos que os posteriores. Nos ombros a omoplata é comprida e colocada obliquamente virada para trás. O braço tem um comprimento relativamente igual e forma com a omoplata um ângulo de quase 90 graus.

Os cotovelos têm uma articulação sólida bem ajustada ao tórax. O antebraço tem um comprimento médio, é vigoroso e recto com a parte posterior guarnecida de franjas. Os pés devem ser tão pequenos quanto possível, redondos com dedos fechados (pés de gato) e bem arqueados. As unhas e almofadas plantares são pretas em todas as variedades de cor, com excepção do Spitz castanho, onde são castanhas. Os membros posteriores são muito musculados e são tectos e paralelos. A coxa e a perna são aproximadamente do mesmo tamanho. O joelho é moderadamente angulado, sólido no seu movimento, não se deslocando nem para dentro nem para fora. os pés traseiros não são tão redondos quantos as dianteiros, mas os dedos são igualmente bem fechados e as almofadas plantares são o mais escuras possível. O trote é ligeiro, com bom impulso, fluente e elástico.

Tipo de Pêlo

A pelagem exuberante do Spitz é sedutora. Curta apenas nas faces, orelhas, face anterior dos membros e patas. No restante é comprida e opulenta, atingindo o seu maior comprimento na linha inferior do pescoço e na cauda. Não é ondulado, nem caheado ou em tufos, nem se reparte na linha do dorso. É composta por uma pelagem dupla: um pêlo e sub pêlo abundantes e deve, por isso, ser motivo de atenção do seu dono. A escovagem frequente é portanto uma condição fundamental. Outra característica de sua pelagem é que, exceptuando-se a fase normal da muda, o Spitz não perde pêlos pela casa.

Normalmente os filhotes após os primeiros 3 ou 4 meses, passam por uma severa troca de pelos, deixando para trás a pelagem felpuda da infância e adquirindo a pelagem definitiva do adulto. No entanto, para que ele chegue a desenvolver plenamente a sua pelagem, leva-se pelo menos 2 ou 3 anos.

As cores permitidas variam de acordo com o tamanho:
* Spitz lobo: Cinza lobo (nuances de cinza). A máscara não deve ser muito escura. A juba é mais clara. Os membros anteriores e posteriores são cinza-prateado sem marca preta embaixo dos cotovelos e joelhos. A ponta da cauda e culotes são cinza-prata claro.
* Spitz Grande: preto, castanho, branco.
* Spitz médio: preto, castanho, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.
* Spitz pequeno: preto, castanho, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.
* Spitz anão: preto, castanho, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores.

Existe ainda:
- Spitz castanho: a pelagem deve ser castanha escura uniforme.
- Spitz branco: a pelagem deve ser branco puro sem nuances, particularmente se forem amarelos na zona das orelhas.
- Spitz laranja: deve ser unicolor, uniforme.
- Spitz cinza-lobo e nuances: gradações de cinza, cinza lobo (cinza prata com gradações com preto carvão na extremidade dos pêlos).


A máscara não deves ser muitos escura. A juba +e mais clara. Os membros anteriores e posteriores são cinza prateado sem marca preta em baixo dos cotovelos e joelhos. A ponta da cauda e culotes são cinza prata claro.

No caso dos cães de cor preta: tanto a pele quanto o sub pêlo devem ser escuros e não deve haver vestígios de branco ou qualquer outra marcação. O mesmo ocorre com os cães marrons, cuja pelagem deve ser uniforme. Os cães brancos, devem ser de um branco puro sem nuances, particularmente amarelos que aparecem nas orelhas. A cor mais comum é a laranja, e deve ser unicolor, uniforme, sem apresentar tonalidades da escala.

São ainda aceites cães de outras cores, onde figuram as cores: creme- creme zibelina, laranja zibelina, preto e fogo panaché. Os cães malhados devem ter fundo branco e manchas de cor preta, marrom, cinza, laranja por todo o corpo.

Observações

Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das formas e pela quantidade de pelos. É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovagem, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura. Quando existem crianças, e no caso de se tratar do Spitz Anão ou do Spitz Pequeno, devem ser tomadas algumas precauções a fim de resguardar o cão uma vez que as brincadeiras das crianças, ainda que inofensivas, podem magoá-los seriamente.
O Keeshond é particularmente popular na América do Sul.
Têm uma esperança de vida de :
* Spitz Alemão Lobo: 12 a 14 anos
* Spitz Alemão grande: 112 a 13 anos
* Spitz Alemão médio: 13 a 15 anos
* Spitz Alemão pequeno: 13 a 15 anos
* Spitz Alemão anão: 14 a 15 anos.


Fonte: ArcadeNoé

Gato Korat

Originário da Tailândia, o seu nome é proveniente da província deste país onde terá sido criado inicialmente. Alguns séculos mais tarde, concretamente na segunda metade do século XX, esta raça consegue o seu estalão e o seu lugar de destaque. Actualmente detém já o seu lugar de destaque e autónomo em feiras e exposições da especialidade. Embora de cor escura, esta gato é conotado com a boa fortuna.

Temperamento
Muito social mas particularmente caracterizado pelo seu carácter dócil.

Descrição
A cabeça é muito característica pois assemelha-se à forma de coração. O nariz é arredondado para baixo mesmo na ponta. As orelhas são grandes com pontas arredondadas. Os olhos são redondos de verde e de uma luminusidade e brilho fenomenais. As pernas são finas e as patas pequenas. A cauda é de comprimento normal.

Tipo de Pêlo
Cinzento-azulado, caracteriza-se por ser liso e bastante sedoso.

Setter Irlandês

Proveniente da Irlanda, esta raça parece ser mais antiga que o Setter Inglês, tendo como antecessor comum o Braco Espanhol. É caracterizada pela sua enorme energia e constante actividade. Mesmo com 14 ou 15 anos, o Setter Irlandês demonstra a mesma vivacidade e agilidade da juventude. Com tanta energia este cão deverá habitar locais pequenos e fechados. Para além disso, a sua enorme disponibilidade para brincar podem causar alguns estragos em casa. Esta excepcional energia faz com que seja necessário dedicar um pouco mais tempo e atenção ao seu treino. Embora seja de porte respeitável, esta raça não é indicada para guarda de casas ou propriedades uma vez que são extremamente brincalhões. Quando muito servem para dar alarmes uma vez que ladram a qualquer ruído suspeito.

Temperamento
O Setter Irlandês é astuto, inteligente e afectuoso. Tem um carácter simpático, meigo e brincalhão, estabelecendo um laço forte com a família. De sensibilidade apurada, por vezes pode-se tornar nervoso e agitado. Tem uma clara percepção de qual é o seu lugar na família, à qual é extremamente leal.

No exterior gosta de correr em grandes espaços livres, onde se mostra vivo e alegre. Normalmente é amistoso e mesmo os desconhecidos são recebidos com alegria.

Descrição
O Setter é um cão de porte médio, possuindo um corpo elegante e ágil. O nariz é quadrado e deve ser preto ou de cor escura. Os olhos são castanhos ou avelã. Tem o stop pouco acentuado. As orelhas são triangulares e pendentes. Tem um pescoço comprido e musculoso e um peito estreito, sendo o tórax profundo e em quilha. Os membros anteriores são verticais e fortes, e são recobertos na sua face caudal por um franjado fino e comprido. A cauda é orientada para baixo e é franjada. Pode possuir uma malha branca no peito pois não implica desqualificação em exposições.

Tipo de Pêlo
Comprido e sedoso no corpo e curto e fino na cabeça. A pelagem é avermelhada (acaju), lustrosa e não tem vestígios de preto. Marcas brancas no peito, garganta, queixo ou dedos não são desqualificativas numa exposição.

Poodle

Poodle (pronuncia-se púdol) ou Caniche é uma raça de cães de companhia e estimação. Em espanhol é chamado de perro de lana (literalmente "cão de lã").

Possui cores variáveis, focinho retangular, orelhas pendentes e pelagem crespa e macia. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro ou preta, dependendo da pelagem.

O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:

Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Pêlo
As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.

O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.

Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o "corte Continental" ou "corte de Leão" (com a sua reconhecível juba) e a "tosa inglêsa de sela" (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo "trançado" (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.

Poodle de pêlo trançado
O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle "atado com corda").

Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.

Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso.

Temperamento
São inteligentes, brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado.

Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras.

São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos à elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser docéis com crianças.

Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.

São cães que demonstram grande afetividade em relação aos donos. Também é considerada a segunda raça mais inteligente do mundo.

Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.

Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, cataráta, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.

Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores...

Whippet

História
O Whippet surgiu nos finais do século XIX como resultado de cruzamentos entre o Greyhound, o Pequeno galgo italiano e Terriers. É um cão bastante veloz, podendo atingir os 60 km/h, sendo utilizado em percursos pequenos nos cinódromos. Apesar do seu aspecto frágil e elegante é um cão muito robusto e resistente.

Temperamento
O Whippet é um cão com bom carácter sendo um excelente cão de companhia.

Descrição
O Whippet é um cão de porte médio, de linhas graciosas e corpo musculado. A sua cabeça é comprida e fina e possui uns maxilares fortes. Os olhos são escuros de expressão viva e atenta e as orelhas pequenas. O pescoço é comprido e musculoso, sendo ligeiramente arqueado. O tórax é profundo, contrastando com o abdómen bastante delgado e estreito. Os membros anteriores são verticais e os posteriores arqueados e musculosos. A cauda é comprida estreitando até à ponta.

Tipo de Pêlo
Curto e fino. A coloração é preto, vermelho, azul, branco-tigrado em cor única ou mista.

Observações
O Whippet é várias vezes referido como sendo um Greyhound em miniatura!

Gato Birmanês

Os Burmese europeu e o birmanês que nós conhecemos em America do Norte originada da mesma fonte - Wong Mau, primeiros birmanês introduzidos ao mundo ocidental pelo Dr. Thompson em 1930.

Porque Wong Mau era o único exemplo de seu tipo teve que ser acoplada a uma outra raça de similar datilografa. A escolha óbvia era então a Siamese.

As macas resultantes revelaram que Wong Mau ela mesma carreg um gene aguçado porque os gatinhos em suas macas eram contínuos e aguçado na cor. Os sólidos foram selecionados para uma propagação mais adicional da raça.

Dos Estados Unidos a raça espalhou para o leste ao Reino Unido onde a mesma falta do estoque de criação de animais conduziu outra vez à introdução de Siamese.

Desde então a raça seguiu cursos diferentes do desenvolvimento até hoje onde nós temos dois gatos de vista muito diferentes com dois padrões diferentes ambos compartilhar de uma ascendência comum.

Tipo de Pêlo
De tamanho médio, bastante solto e de cor bege-dourado.

Temperamento
Social por excelência, estabelece rapidamente um bom relacionamento quer com o Homem quer com alguns animais.

Introdução
Esta raça, com prováveis origens ancestrais apenas conheceu algum crescimento no mundo ocidental no final da primeira metade do século XX. Na verdade, o estalão que o descreve hoje é resultado de uma atenção primordial dos criadores e possivelmente estará um pouco longe do original que descrevem as lendas budistas.

Descrição
A cabeça é arredondada em que o nariz não sobressai pelo tamanho mas sim pela ponta mais escura que o restante. As orelhas são médias com pontas arredondadas. Os olhos são redondos de cor azul-safira. As pernas são grossas e as patas grandes, redondas e com pêlo branco nas pontas. A cauda é felpuda e comprida.

Variantes
Existem algumas variantes desta raça, no entanto não existe grande consenso relativamente à descrição pormenorizada de cada variante.

Gato Bombaim

O Bombaim surgiu do cruzamento do Birmanês com o Americano Pêlo Curto, quando Nikki Horner decidiu criar um gato que fosse uma pantera negra em miniatura. O nome, foi escolhido para homenagear a Índia, região de onde vem este felino. As tentativas duraram mais de 30 anos, já que o ideal era um gato parecido com o burmese, mas negro e com olhos cor de topázio. A raça foi registrada no Cat Fanciers Association (CFA) em 1970, sendo uma das primeiras raças reconhecidas pela TICA.

Muito brincalhão e divertido, não é destruidor nem traiçoeiro. Adpta-se a qualquer clima.

O Bombaim é independente e gosta de passear e caçar. Não é do tipo agitado, sendo corajoso e paciente. É um excelente animal para apartamentos, mas não é uma raça que aprecia ficar só por muito tempo. Adora ronronar e é muito paciente com crianças.

Características físicas - Corpo muscular de tamanho médio. Pernas têm comprimento médio e patas são arredondadas. O rabo é de comprimento médio, reto, terminando em uma ponta ligeiramente arredondada. A cabeça é arredondada, curta e larga.

O perfil é distintamente curvado, com queixo forte e mandíbula baixa. As orelhas são de tamanho médio, ligeiramente inclinadas para frente.

Os olhos do Bombaim são grandes, redondos e bem separados, de cor que vai do dourado ao laranja profundo.

A pelagem, de cor preta bem brilhante, é muito curta e fina, rente, sedosa, com jatos pretos de brilho irregular na raiz.

Aidi

O Aidi, cão do Atlas existe desde tempos imemoriais nas montanhas e nos platôs do norte da África. Hoje ele pode ser encontrado em grande número nas montanhas do Atlas do Marrocos, o país que detém o padrão da raça.

O cão do Atlas é estreitamente relacionado com as populações de pastores semi-nômades das regiões montanhosas e tem nitidamente o papel de defender as tendas e pertences de seus donos tanto quanto proteger os rebanhos do possível ataque de predadores selvagens.

A origem deste cão marroquino é incerta. Não se sabe com precisão se os seus antepassados foram levados da Espanha para o norte da África ou se foram trazidos da Itália para o Marrocos pelos mercadores Fenícios. É um típico cão pastor montanhês e está possivelmente relacionado com os grandes cães brancos de montanha, como o Cão de Montanha dos Pirineus, que teriam se espalhado do oriente por toda a Europa séculos atrás.

Pelagem Muito grossa, razoavelmente longa, densa, em torno dos 6 cm de comprimento exceto para o focinho e orelhas onde é mais curto e mais fino. No pescoço e sob a garganta, os pêlos formam um tufo, principalmente nos machos. Os culotes e a cauda são revestidos com uma pelagem franjada e densa.

Temperamento
Muito confiável, afeiçoado e dócil com seu dono e membros da família, o cão do atlas revela um notável e inerente comportamento de proteção. Sempre alerta instintivamente avalia a gravidade e a proximidade do perigo e, corajosamente, oferece uma resposta eficiente e apropriada.

Scottish Terrier

A história do Scottish Terrier confunde-se com a história dos outros terriers escoceses: o Skye Terrier, o Cairn Terrier e o West Highland White Terrier. Estas três raças consideradas actualmente como independentes, tiveram um passado comum e foram durante séculos conhecidas apenas como Aberdeen Terrier. Aberdeen é nome de uma cidade escocesa onde estes terriers eram populares. Até ao final do século XIX, os cães deste grupo eram de facto cruzados entre eles, sendo que na mesma ninhada podia-se encontrar os vários tipos de terrier. A única exigência dos donos na altura era a de os cães cumprissem o seu papel de exterminadores de roedores.

luta pelo reconhecimento do Scottish Terrier como raça independente foi longa e polémica. Em 1879, os Scottish Terriers figuraram pela primeira vez sob esse nome numa exposição canina. Contudo, aquilo que parecia indicar que a raça estava no bom caminho, revelou-se um grande dissabor para os escoceses. Em 1887, foi fundado o primeiro clube da raça, ironicamente não na Escócia, mas sim na Inglaterra. Um ano mais tarde e em resposta ao “Scottish Club of England”, os escoceses criaram o “Scottish Club of Scotland”. Depois de décadas de discussões, os dois clubes finalmente acordaram em relação ao estalão da raça e ao nome, Scottish Terrier, que foi aceite pelo United Kennel Club em 1930.

Não demorou muito após o aperfeiçoamento da raça, para que os Scotties se tornassem uma das raças mais famosas a nível mundial. Vários presidentes norte-americanos e estrelas de hollywood adoptaram um Scottish Terrier como cão de companhia. Contudo, tão rapidamente como chegaram ao topo, os Scotties perderam a popularidade.

Hoje em dia, o Scottish Terrier parece estar a regressar às luzes da ribalta, muito impulsionado pelo facto de George Bush, presidente dos Estados Unidos da América, possuir dois exemplares e integrá-los nas acções de promoção das sua políticas.

Descrição
Ágil, mas robusto, a silhueta do Scottish Terrier é a sua marca registada. Com 25,4 a 28 cm de altura e 8,6 a 10,4 Kg de peso, os Scotties são terriers de pequeno porte e patas curtas.

A pelagem do Terrier Escocês colocou-o entre os cães com mais estilo. O pêlo é mais comprido nas patas, na parte inferior do corpo, na barba e nas sobrancelhas. O Scottish Terrier tem uma dupla pelagem para o melhor proteger do clima adverso das Terras Altas. A camada de pêlo interior é macia e densa, enquanto que a exterior é mais grossa e dura.

As orelhas pontiagudas e a cauda erecta completam o estilo.

Temperamento
Se dizer terrier, não é suficiente para conhecer o temperamento deste Scottie, que tal dizer que a este pequeno foi dada a alcunha de “diehard”, “duro de roer”. De facto, como terrier, o Scottie é um cão grande aprisionado num corpo pequeno. Estes cães são destemidos e determinados ao ponto de serem um pouco difíceis de treinar.

O Terrier Escocês é um bom cão de apartamento, mas preferem viver numa casa com um pequeno jardim onde possam extravasar a muita energia que possuem. Bastante brincalhões, o temperamento deste terrier tende a mudar ao longo da vida, tonando-se mais reservado com o passar do tempo.

Os Scotties são bons cães de alerta, mas, apesar de serem corajosos, não servem como cães de guarda. Não são amigos de estranhos ou outros cães, mas são bastante carinhosos com a família humana. Geralmente escolhem o dono entre a família e costumam afeiçoar-se mais a essa pessoa.

Curiosidades
No pico da sua popularidade, os Scottish Terriers receberam a atenção de muitas figuras públicas. Entre os mais famosos donos de Scotties estão: George W. Bush (1 cão e uma cadela), Franklin Roosevelt, Ronald Reagan; Theodore Roosevelt, respectivamente, actual e ex-presidentes dos Estados Unidos da América, Humphrey Bogart, Bette Davis, Julie Andrews, Liza Minnelli e a Rainha Victoria de Inglaterra.

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