terça-feira, 20 de maio de 2014

Saiba qual o melhor cão para quem mora sozinho

Você trabalha, estuda e se desdobra em mil para dar conta dos compromissos que surgem na agenda na última hora. Porém, quando chega em casa e vê o ambiente vazio, pensa imediatamente em como seria bom ter a companhia de um cachorrinho? Na hora de incluir um novo membro no lar, é comum que o futuro dono se preocupe com a quantidade de tempo que o bichinho de estimação passará sozinho. A boa notícia para quem se culparia pela quantidade de horas que passará fora de casa, é saber que existem raças bastante fieis e independentes que podem ser os companheiros ideais para quem leva uma vida de solteiro.

Acima de qualquer outra preocupação, você deve reservar um pequeno espaço de tempo para avaliar a quantidade de atenção que poderá dar ao bichinho. 'Mais do que a preocupação com o espaço físico, está a disponibilidade de tempo', alerta o veterinário Marcos Makoto, da clínica Kenko Pet. Para Marcos, existem raças de cães que conseguem se adaptar perfeitamente aos mais diversos ambientes, mas que exigem uma dedicação extra de seus donos (é o caso do Shitzu, Golden Retriever e ScottishTerrier).

Antes mesmo de escolher qual a pelagem, porte e raça do animal sonhado, é bom avaliar qual estilo de vida você leva: faz o estilo esportista e apaixonado por exercícios físicos? Tem temperamento mais calmo e gosta de ficar em casa nas horas vagas? Adora sair com os amigos e sempre faz um programa diferente? É com base nessas respostas que você irá eliminando algumas raças de cachorro em prol de outras e, talvez, até mesmo repensando a ideia de ter um bichinho de estimação com uma vida tão corrida.

É muito difícil escolher a raça do animal que passará boa parte do tempo sozinho. Apesar de algumas linhagens de cachorros terem um comportamento parecido, em geral, é a educação que o cãozinho receberá em casa que influenciará a maneira como ele se comportará no futuro. 'Independentemente da raça, o ideal é investir em algum tipo de adestramento nos primeiros meses de convívio', indica o veterinário Marcos.

'Se a pessoa mora em um apartamento pequeno e não vai ter tanto tempo para passear e exercitar o animal, o melhor a fazer é investir em um cão de temperamento mais tranquilo, como um Shitzu', aconselha Marcos. Lhasa Apso e ScottishTerrier também são outras raças de porte pequeno que são bastante calmas. 'Mas os ScottishTerrier são um pouco temperamentais. São tranquilos, não precisam ir à rua todos os dias, mas se o dono não tiver pulso firme, podem se tornar um pouco agressivos', alertou.

Um porém pode ser a pelagem mais longa dessas raças, que exigem um pouco mais de tempo na hora da escovação. 'Eles precisam ser escovados, no mínimo, uma vez ao dia', contou o veterinário. 'Mas há como deixar o pêlo curto com a tosa, que não demanda tanto trabalho estético assim', completou Marcos.

Como grande parte das pessoas que moram sozinhas vivem em apartamentos pequenos, é comum que os cães de porte menor sejam os escolhidos na hora de levar um bichinho de estimação para casa. Entre os mascotes pequenos de pelo mais curto, destacam-se o Pug, o Dachshund (famoso 'salsichinha') e, mais recentemente, o Bulldog francês tem chamado atenção por uma crescente popularidade.

'O Pug costuma ser um pouco agitado, mas como não é atleta, não necessita grandes exercícios físicos', disse Marcos. O veterinário ressaltou que os Dachshunds também costumam ser mais tranquilos, mas que são um pouco geniosos. 'E a vantagem dessas raças, principalmente para quem tem pouco tempo livre, é que elas não necessitam de escovações tão frequentes quanto os animais de pelo longo', ressaltou.

Os cães de porte maior também não são proibidos, ainda que o ambiente seja pequeno: 'Golden Retrievers se adaptam a apartamentos pequenos, são tranquilos e pouco destrutivos quando comparados ao Labrador', disse Marcos. Calmo e de temperamento doce, os Golden brincam com qualquer objeto até a hora em que os donos chegarem. Porém, precisam de exercícios físicos e passeios com frequência.

Outra raça de cão de porte maior que também fica sozinho sem problemas é o Collie. Apesar do tamanho avantajado, ele pode passar horas solitárias em casa sem fazer bagunça, latir ou chorar. Em compensação, quando o dono chega, faz questão de segui-lo por toda a parte, caracterizando-se como um grande companheiro.

Como são fruto de misturas entre as mais diversas raças, os vira latas podem variar bastante quanto à aparência física e ao comportamento - assemelhando-se mais a um tipo ou outro de cão. Porém, de uma maneira geral, são muito inteligentes, educados, sociáveis com outros cães e pessoas e resistentes a inúmeras doenças. Companheiros e extremamente fiéis aos donos, esses cãezinhos são bastante independentes e adaptam-se aos mais diversos ambientes e rotinas - podendo ser uma ótima escolha na hora de levar um cachorro que passará boa parte do dia solitário em casa.

Adotar um filhote exige dedicação e paciência em doses extras: o pequeno cãozinho terá acabado de sair do lado da mãe e ficará extremamente carente nas primeiras semanas de adaptação. Além disso, as chances dele acabar cometendo alguma bagunça são, praticamente, certas - afinal, ele estará em fase de aprendizado. Se você não tem paciência ou muito tempo para lidar com esses imprevistos típicos de filhotes, já pensou em adotar um cão adulto? Ao adotar um cachorro mais velho, você já saberá, com antecedência, as características mais marcantes do animal e sua capacidade de adaptação às mais diversas situações.

O veterinário Marcos Makoto alerta: 'Cachorros mais agitados que não se distraem, correm o risco de ficar entediados e acabarem desenvolvendo um comportamento destruidor'. Para evitar que a energia dos cachorros solitários se acumule, experimente deixar alguns brinquedos espalhados pela casa.

Também vale lembrar que, já que o cãozinho passará várias horas do dia solitário, é bom dedicar o seu tempo livre a ele. Aproveite os fins de semana para passear, brincar e correr ao lado do seu bichinho de estimação - prevenindo, assim, que ele se torne um cão estressado e infeliz.

Fonte

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Saiba por que ursos polares são gordos, porém saudáveis

Para ursos polares, obesidade profunda é um estado benigno, diz estudo. Gene permite que animais administrem alto nível de açúcar e triglicerídeos.

No que diz respeito à alimentação saudável, os ursos polares quebram todas as regras. Eles comem sobretudo gordura, mas não têm doenças cardíacas da forma que nós, humanos, teríamos se seguíssemos a mesma dieta.

Cientistas afirmaram que a razão está nos genes dos ursos, segundo artigo publicado nesta quinta-feira (8) na revista "Cell".

Alguns truques evolutivos, particularmente nos genes que atuam na forma como as gorduras são metabolizadas e como são transportadas no sangue, permitiram aos ursos polares sobreviver no Ártico, explica a pesquisa.

E tudo isso aconteceu nos últimos 500 mil anos, depois que os ursos polares se separaram de seus primos, os ursos pardos, de acordo com o estudo, que comparou os genomas dos dois animais.

Ainda não está claro o que levou o urso polar a evoluir em um grupo separado dos pardos, embora isto tenha acontecido em uma época que coincide com um período interglacial quente que pode ter encorajado os ursos pardos a se aventurarem mais ao norte do que tinham feito no passado, afirmaram os cientistas.

Então, quando o clima voltou a esfriar, um grupo de ursos pardos pode ter ficado isolado e sido forçado a se adaptar em um novo ambiente de neve e frio.

Dieta rica em gordura

Os ursos polares comem, sobretudo, focas, ricas em gordura, e amamentam seus filhotes com leite também rico em gordura. Cerca da metade do peso total dos ursos é composta de gordura e não de músculos e ossos. Comparativamente, o percentual de gordura de uma pessoa saudável pode variar entre 8% e 35%.

"A vida de um urso polar gira em torno da gordura", disse Eline Lorenzen, pesquisadora da UC Berkeley e uma das principais autoras do estudo. "Para os ursos polares, a obesidade profunda é um estado benigno", acrescentou Lorenzen. "Nós queríamos entender como eles conseguem lidar com isso".

Os pesquisadores compararam amostras de sangue e tecido de 79 ursos polares da Groenlândia com material de 10 ursos pardos de Suécia, Finlândia, Glacier National Park, no Alasca, e nas ilhas Admiralty, Baranof e Chichagof (ABC), na costa do Alasca.

Eles descobriram que um dos genes mais intensamente selecionados é o APOB, que nos mamíferos codifica a principal proteína do colesterol "ruim", conhecido como LDL (lipoproteína de baixa intensidade), permitindo que se mude do sangue para as células.

Alterações neste gene sugerem como o urso polar consegue administrar açúcar e triglicerídeos altos em um nível que seria perigoso para o ser humano.

Os autores do estudo, cientistas da Dinamarca, China e Estados Unidos, afirmaram que um dia, as secreções digestivas do urso polar poderão ajudar a melhorar a saúde das pessoas em uma época de obesidade crescente.

"A promessa da genética comparativa é que aprenderemos como outros organismos lidam com condições às quais também somos expostos", disse Nielsen.

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