Todos os cães nascidos em Portugal desde o passado dia 1 de Julho estão obrigados a usar um chip de identificação colocado por um veterinário. Paralelamente, vai ser criada uma base de dados nacional que vai permitir identificar qualquer animal em poucos minutos, bem como o seu dono. Esta lei poderá eventualmente evitar o abandono de cães, o roubo de animais e mais facilmente encontrar os donos de animais que se tenham perdido.
Os chips deverão ser instalados nos animais entre os três e os seis meses de idade, pelo que verdadeiramente só no fim do verão se poderá aferir da percentagem de animais que de facto serão identificados pelos seus donos. Quem não o fizer ficará sujeito a coimas que podem ir desde os 50 aos 1850 euros, no caso de pessoas singulares, e podem mesmo atingir os 22000 euros, no caso das empresas.
Apesar das boas intenções, esta lei dificilmente será posta em prática.
Primeiro, porque quem não comercializa animais não o irá fazer, uma vez que este implante tem custos e já se viu que são pouquíssimas as pessoas que têm os seus cães registados nas autarquias exactamente por causa dos custos. Depois porque quem comercializa cães começa a fazê-lo por volta das oito a dez semanas, bastante mais cedo que a idade prevista para a implantação dos chips e poucos donos estarão disponíveis para identificar os animais. Por último, os cães vadios não vão ter quem os identifique. Por fim, fica também por explicar que ficará com a responsabilidade de fiscalizar os animais e, principalmente, os donos já que, como se sabe, até agora também nada foi feito em termos de cães de raças consideradas perigosas. Basicamente, parece que só vai haver controlo quando houver acidentes com animais, pois nesse caso as autoridades terão de pedir toda a documentação.
Fica para mais tarde a implementação de um sistema de identificação idêntico para os gatos.
Bom mesmo era que a lei tivesse muito mais sucesso que o previsto e que, dentro de poucos anos, fosse possível ter os canis públicos e privados com menor taxa de ocupação do que, infelizmente, acontece actualmente e que se pudesse olhar para trás e pensar que estávamos todos errados quando comentámos esta nova lei.
Os chips deverão ser instalados nos animais entre os três e os seis meses de idade, pelo que verdadeiramente só no fim do verão se poderá aferir da percentagem de animais que de facto serão identificados pelos seus donos. Quem não o fizer ficará sujeito a coimas que podem ir desde os 50 aos 1850 euros, no caso de pessoas singulares, e podem mesmo atingir os 22000 euros, no caso das empresas.
Apesar das boas intenções, esta lei dificilmente será posta em prática.
Primeiro, porque quem não comercializa animais não o irá fazer, uma vez que este implante tem custos e já se viu que são pouquíssimas as pessoas que têm os seus cães registados nas autarquias exactamente por causa dos custos. Depois porque quem comercializa cães começa a fazê-lo por volta das oito a dez semanas, bastante mais cedo que a idade prevista para a implantação dos chips e poucos donos estarão disponíveis para identificar os animais. Por último, os cães vadios não vão ter quem os identifique. Por fim, fica também por explicar que ficará com a responsabilidade de fiscalizar os animais e, principalmente, os donos já que, como se sabe, até agora também nada foi feito em termos de cães de raças consideradas perigosas. Basicamente, parece que só vai haver controlo quando houver acidentes com animais, pois nesse caso as autoridades terão de pedir toda a documentação.
Fica para mais tarde a implementação de um sistema de identificação idêntico para os gatos.
Bom mesmo era que a lei tivesse muito mais sucesso que o previsto e que, dentro de poucos anos, fosse possível ter os canis públicos e privados com menor taxa de ocupação do que, infelizmente, acontece actualmente e que se pudesse olhar para trás e pensar que estávamos todos errados quando comentámos esta nova lei.