Crê-se que os gatos chegaram à Noruega por volta do séc. IX d. C., quando os Vikings percorriam a Europa, a África e o Próximo Oriente nas suas expedições de pilhagem e de comércio. O comércio activo entre Vikings e Bizantinos nesta época leva muitos historiadores a supor que o Bosque da Noruega pode ter antepassados nas raças orientais de pêlo longo.
As condições climáticas do Inverrno nos países escandinavos favoreceram, através da selecção natural, gatos com pelagens longas e grossas, além de outras adaptações, condição essencial para a sua sobrevivência. Aparentemente devido as essa adaptações, durante muito tempo os Bosques da Noruega foram confundidos com o lince, graças às semelhanças entre as duas raças.
O Bosque da Noruega é figura habitual no folclore escandinavo, aparecendo regularmente nos mitos e contos noruegueses medievais e do séc. XIX.
Nos anos trinta do séc. XX, começou o interesse pelos Bosques da Noruega, através de um grupo de criadores noruegueses, que temiam o desaparecimento da raça devido ás mudanças no seu "habitat". Mas só após a Segunda Guerra Mundial e à crise que se lhe seguiu é que esta iniciativa ganhou força e, a partir dos anos setenta, a raça começou a granjear adeptos e fama pelo mundo fora, resultando na aceitação pela FIFe dos Bosques da Noruega em 1976 e do aparecimento de inúmeros clubes dedicados a estes felinos.
Aparência
Devido às suas origens selvagens, o Bosque da Noruega é um gato com uma morfologia especial, capaz de o fazer sobreviver ao rigoroso clima do Norte da Europa. É um gato de grandes dimensões e pesado. Geralmente os machos costumam pesar entre 5 a 9 quilos, sendo as fêmeas um pouco mais pequenas, variando entre os 3, 5 quilos e os 5 quilos. O seu corpo é comprido, sólido e musculado, com membros compridos e fortes, com a particularidade dos membros posteriores serem mais compridos que os anteriores. As patas têm longos dedos com garras fortes e tufos de pêlo entre eles. A cauda de um Bosque da Noruega, provavelmente a sua característica mais marcante, é longa e felpuda, mais larga na base e a extremidade deve tocar no pescoço. O gato Bosque da Noruega tem uma cabeça triangular, vista de frente. De lado apresenta um perfil alongado e direito, com um queixo firme. O nariz, direiro e de comprimento médio a longo, acompanha a linha da cabeça, parecendo uma "cunha". Os olhos são grandes e ligeiramente oblíquos. As orelhas são espaçadas entre si, seguindo uma linha que vai delas até ao queixo, passando pelas bochechas. Têm uma base larga e acabam em ponta com tufos semelhantes ao lince, e são revestidas no interior de pêlo longo. O pêlo do Bosque da Noruega tem duas camadas que o ajudam a resistir ao frio e à chuva. A primeira camada é constituída por pêlo semi-longo, lustroso e impermeável, e a segunda camada é um sub-pêlo lanoso que mantem o corpo a uma temperatura confortável e ajuda o gato a não perder calor corporal.
Temperamento
O gato dos Bosques da Noruega é um gato muito seguro de si e muito inteligente. Consegue suportar mudanças com facilidade e adapta-se facilmente a novas condições. A sua grande estabilidade temperamental leva-o a conviver sem problemas com crianças, outros gatos e cães. Tem um trato fácil, é brincalhão e adora trepar, sendo boa ideia o dono de um Bosque da Noruega ter em casa um tronco para trepar, pois estes gatos apreciam fazer exercício.
Cuidados
O dono de um Bosque da Noruega não necessita de ter grandes cuidados com o seu gato. Apesar de ter pêlo longo uma escovadela semanal, com excepção para o período da muda no Verão onde deverá ser diária, será suficiente tendo apenas especial atenção para a junção entre os membros e o tronco para evitar a formação de nós.
Fonte
As condições climáticas do Inverrno nos países escandinavos favoreceram, através da selecção natural, gatos com pelagens longas e grossas, além de outras adaptações, condição essencial para a sua sobrevivência. Aparentemente devido as essa adaptações, durante muito tempo os Bosques da Noruega foram confundidos com o lince, graças às semelhanças entre as duas raças.
O Bosque da Noruega é figura habitual no folclore escandinavo, aparecendo regularmente nos mitos e contos noruegueses medievais e do séc. XIX.
Nos anos trinta do séc. XX, começou o interesse pelos Bosques da Noruega, através de um grupo de criadores noruegueses, que temiam o desaparecimento da raça devido ás mudanças no seu "habitat". Mas só após a Segunda Guerra Mundial e à crise que se lhe seguiu é que esta iniciativa ganhou força e, a partir dos anos setenta, a raça começou a granjear adeptos e fama pelo mundo fora, resultando na aceitação pela FIFe dos Bosques da Noruega em 1976 e do aparecimento de inúmeros clubes dedicados a estes felinos.
Aparência
Devido às suas origens selvagens, o Bosque da Noruega é um gato com uma morfologia especial, capaz de o fazer sobreviver ao rigoroso clima do Norte da Europa. É um gato de grandes dimensões e pesado. Geralmente os machos costumam pesar entre 5 a 9 quilos, sendo as fêmeas um pouco mais pequenas, variando entre os 3, 5 quilos e os 5 quilos. O seu corpo é comprido, sólido e musculado, com membros compridos e fortes, com a particularidade dos membros posteriores serem mais compridos que os anteriores. As patas têm longos dedos com garras fortes e tufos de pêlo entre eles. A cauda de um Bosque da Noruega, provavelmente a sua característica mais marcante, é longa e felpuda, mais larga na base e a extremidade deve tocar no pescoço. O gato Bosque da Noruega tem uma cabeça triangular, vista de frente. De lado apresenta um perfil alongado e direito, com um queixo firme. O nariz, direiro e de comprimento médio a longo, acompanha a linha da cabeça, parecendo uma "cunha". Os olhos são grandes e ligeiramente oblíquos. As orelhas são espaçadas entre si, seguindo uma linha que vai delas até ao queixo, passando pelas bochechas. Têm uma base larga e acabam em ponta com tufos semelhantes ao lince, e são revestidas no interior de pêlo longo. O pêlo do Bosque da Noruega tem duas camadas que o ajudam a resistir ao frio e à chuva. A primeira camada é constituída por pêlo semi-longo, lustroso e impermeável, e a segunda camada é um sub-pêlo lanoso que mantem o corpo a uma temperatura confortável e ajuda o gato a não perder calor corporal.
Temperamento
O gato dos Bosques da Noruega é um gato muito seguro de si e muito inteligente. Consegue suportar mudanças com facilidade e adapta-se facilmente a novas condições. A sua grande estabilidade temperamental leva-o a conviver sem problemas com crianças, outros gatos e cães. Tem um trato fácil, é brincalhão e adora trepar, sendo boa ideia o dono de um Bosque da Noruega ter em casa um tronco para trepar, pois estes gatos apreciam fazer exercício.
Cuidados
O dono de um Bosque da Noruega não necessita de ter grandes cuidados com o seu gato. Apesar de ter pêlo longo uma escovadela semanal, com excepção para o período da muda no Verão onde deverá ser diária, será suficiente tendo apenas especial atenção para a junção entre os membros e o tronco para evitar a formação de nós.
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